Lúcifer, segundo seu Sacerdote.
Primeiro vamos entender o drama cosmológico. Acompanhe as
imagens do nosso sistema solar:
O Sol representa Deus que é guardado pelo astro mais
próximo, Mercúrio. Ora, Mercúrio por estar tão próximo do Sol tem seu brilho
ofuscado. Montando guarda em frente a Deus (Sol), Mercúrio seria nesse drama
cosmológico o próprio Arcanjo Miguel.
O astro após Mercúrio é Vênus. Vênus é o astro mais
brilhante no
céu depois do Sol e da Lua. Vênus em seu esplendor luminoso condiz com o Arcanjo portador da luz, Lúcifer. Vênus (Lúcifer) traz o a Luz do Sol na Alvorada e a Luz da Lua pela noite.
céu depois do Sol e da Lua. Vênus em seu esplendor luminoso condiz com o Arcanjo portador da luz, Lúcifer. Vênus (Lúcifer) traz o a Luz do Sol na Alvorada e a Luz da Lua pela noite.
Lúcifer não consegue usurpar o lugar de Deus e caí do céu
com um terço das estrelas do céu (anjos). Obviamente isso não é literal, mas
simbólico. Como o lugar de Vênus fica vago os vencedores pegam para si os
espólios da guerra.
E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam
contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; Apocalipse 12:7
O espólio da guerra, Vênus, é ocupado pelo Arcanjo Haniel
ou pelo seu conquistador Miguel. Isso varia dependendo do sistema.
Nessa imagem vemos o selo de Vênus, sua inteligência Hagiel,
seu espírito Kedemel, e suas inteligências Bne Serafim. Esse sistema de
inteligências e espíritos é contribuição do Heinrich Cornelius Agrippa von
Nettesheim no seu Três Livros de Filosofia Oculta escrito por volta de 1500 da
nossa era. Agrippa propõe que a inteligência de um planeta, um anjo, é o
positivo e benéfico do planeta. Em contra partida, o espírito de um planeta,
também um anjo, é o negativo e danoso dele.
Nessa imagem notamos o mago posicionado na árvore da vida
durante o Ritual Menor do Pentagrama, o lugar ocupado pelo Arcanjo Miguel é a
esfera que corresponde a Vênus, Netzach. Ora, por que Miguel se encontra nessa
posição? Justamente porque pegou para si os espólios da guerra, o lugar anteriormente
ocupado por Lúcifer.
No blog temos o Ritual Menor do Pentagrama e suas
explicações. Depois de ler esse texto sobre Lúcifer pode ver o ritual nesse
link:
Voltando,
Nessa imagem vemos o selo do Sol, sua inteligência
(benéfico) Nachiel, e seu espírito (danoso) Sorath. O arcanjo solar é em muitos
sistemas o Arcanjo Raphael. Em contatos com o Arcanjo Miguel, seus contemplados
relatam a imensa luz desse arcanjo, sendo também por conta disso ocupante da
esfera do Sol. O mesmo com Lúcifer, luminoso que é, ocuparia essa esfera se não
tivesse perdido.
Lúcifer, portanto, é o positivo de Vênus (amor,
vitalidade, paixão, carisma...) e é o negativo do Sol (arrogância e orgulho).
Ao astro Vênus na antiguidade atribuíram dois Deuses.
Eósphorus a estrela matutina e Véspero a estrela vespertina. Por que? Porque
Vênus se aponta no céu tanto no amanhecer, trazendo o carro do Sol, quanto no
entardecer, trazendo o carro da Lua. Os antigos viam nisso dois astros
distintos e portanto dois Deuses. Sendo que hoje sabemos que se trata do mesmo
astro Vênus, um planeta e não uma estrela. Essa órbita errante de Vênus condiz muito
com o caráter revolucionário de Lúcifer.
Como disse que dependendo do sistema, Lúcifer pelo que
brilho que tem ocuparia a esfera solar, Tiphareth. Um dos seus subordinados é
Lucifuge, aquele que foge da Luz. Ocuparia muito bem o sol negro na árvore da
morte, mas a ele é atribuído a esfera de Júpiter, Chesed, na árvore da vida sobrepondo à árvore da morte.
Como Lúcifer não conseguiu usurpar o lugar de Deus (O
Sol), coube a ele a sombra de Deus, O Sol Negro. Sendo portanto, o positivo de
Vênus e o Negativo do Sol, o Sol Negro, a sombra de Deus.
Na imagem vemos a caosfera e seus oito raios negros. Esse
é o Sol Negro usado em gnoses mágickas na magia do Caos:
O quadrado mágicko do Sol é um quadrado de 6x6. São distribuídos
números nele de modo que não se repitam e que a somatória de todas as linhas ou
de todas as colunas dão o mesmo valor. Observe a imagem:
Pois bem, a somatória de uma coluna ou linha dá o número
111. 6 linhas de valor 111 somadas dão o número 666. O mesmo com a somatória
das colunas. Esses números 111 e 666 são números significativos no quadrado
mágicko do Sol.
Na próxima imagem vemos a inteligência do Sol e seu
espírito aplicados no quadrado mágicko e seu valor gemátrico. A inteligência
(benéfico) Nachiel tem valor 111. O espírito (maléfico) Sorath tem valor 666:
Ora, o negativo do sol ter valor 666 nos é muito
instigante. 666 é atribuído ao número do nome do anticristo. O antisol, o Sol
negro, Lúcifer.
A HISTÓRIA DE UM PLANETA (H. P. BLAVATSKY)
Elena Petrovna Blavatskaya, mais conhecida como Helena
Blavatsky ou Madame Blavatsky, foi uma prolífica escritora russa, responsável
pela sistematização da moderna Teosofia e cofundadora da Sociedade Teosófica.
Nascimento: 12 de agosto de 1831, Dnipro, Ucrânia
Falecimento: 8 de maio de 1891, Londres, Reino Unido
Vênus Deusa, nasce da espuma do mar fecundada pelo falo
castrado de Urano.
Antes de começar a ser chamada de Vênus, era conhecida na
teogonia pré-hesiodiana como Eósforo (ou Fósforo) e Héspero, a filha da aurora
e do crepúsculo. Em Hesíodo, além disso, o planeta é decomposto em dois seres
divinos, dois irmãos -- Eósforo (Lúcifer dos latinos) a manhã, e Héspero, a
estrela vespertina. São filhos de Astreu e Eos, o céu estrelado e a aurora, e
também de Céfalo e Eos (Teog: 381, Hyg. Poet. Astron. 11, 42).
E, invocando a autoridade de Hesíodo, também transforma
Faetonte em filho das duas últimas divindades -- Céfalo e Eos. Ora Faetonte ou
Fósforo, a "orbe luminosa da manhã", é levado à força na juventude
por Afrodite (Vênus) que faz dele o guardião noturno de seu santuário (Teog:
987991).
Ele é a "brilhante estrela da manhã" (ver
Apocalipse de João, XXII, 16) amado por sua luz radiante pela Deusa do
Amanhecer, Aurora, que, apesar de gradualmente eclipsar a luz de seu amado,
parecendo assim causar sua aniquilação, o faz reaparecer à noite no horizonte,
onde ele toma conta dos portões do céu. De manhã, Fósforo "surgido das
águas do Oceano, eleva no céu sua sagrada cabeça para anunciar a aproximação da
luz divina" (Iliad, XXIII, 226; Odiss: XIII, 93; Virg: Eneida, VIII, 589;
Mythol. de la Grèce Antique: 247).
Ele tem uma tocha na mão e voa pelo espaço, uma vez que
precede o carro de Aurora. Ao entardecer torna-se Héspero "a mais
esplêndida das estrelas que brilham na abóboda celeste" (Ilíad, XXII.
317).
Ele é o pai das Hespérides, as guardiãs das maçãs de
ouro, juntamente com o Dragão; o belo gênio dos cachos dourados, cantado e
glorificado em todo antigo epitalâmio (cantos nupciais dos primeiros cristãos e
dos gregos pagãos); é ele que, ao cair da noite, conduz o cortège nupcial e
entrega a noiva nos braços do noivo. (Carmen Nuptiale. Ver Mythol. de 1a Grèce
Antique, Decharme).
Até aqui não parece haver uma possível analogia
conciliatória entre esta personificação poética da estrela, um mito puramente
astronômico, e o Satanismo da teologia Cristã. De fato, a íntima conexão entre
o planeta enquanto Héspero, a estrela vespertina, e o Jardim do Éden grego com
seu Dragão e maçãs de ouro pode, com uma certa imaginação, sugerir algumas
dolorosas comparações com o tercerio capítulo de Gênesis. Mas isto é
insuficiente para justificar a construção de um muro teológico de defesa contra
o paganismo, feito de difamação e má interpretação.
Lúcifer-Vênus nada tem a ver com escuridão e tudo com
luz. Quando chamado Lúcifer, é o "portador da luz", o primeiro raio
radiante que destrói a escuridão letal da noite. Quando chamado Vênus, o
planeta-estrela torna-se símbolo do amanhecer, a casta Aurora.
O planeta é representado astronomicamente como um globo
equilibrado sobre a cruz -- um símbolo ao qual diabo algum gostaria de ser
associado -- enquanto o planeta Terra é um globo com uma cruz sobre ele. Mas,
então, estas cruzes não são símbolos do Cristianismo, mas a crux ansata
egípcia, atributo de Ísis (que é Vênus e Afrodite, e também Natureza) ou o
planeta.
Os três heróis principais da grande catástrofe sideral
mencionada em Apocalipse são, segundo testemunho dos padres da Igreja --
"o Verbo, Lúcifer seu usurpador e o grande Arcanjo que o conquistou",
cujos "palácios" (as "casas" como as denominam a
astrologia) são o Sol, Vênus-Lúcifer e Mercúrio. Isso é bastante evidente, uma
vez que a posição destas orbes no sistema Solar corresponde em sua ordem
hierárquica a dos "heróis" no Capítulo xii de Apocalipse "seus
nomes e destinos sendo intimamente relacionados no sistema teológico
(exotérico) com estes três grandes nomes metafísicos".
"Lúcifer, o ciumento vizinho do Sol (Cristo) disse a
si mesmo com grande orgulho: 'Eu subirei tão alto quanto ele!' Ele foi
frustrado em seu plano por Mercúrio, embora o brilho deste [que é São Miguel]
também tenha se perdido no fogo fulgurante da grande orbe Solar como o seu
próprio e embora, como Lúcifer, Mercúrio seja apenas assessor e guarda de honra
do Sol." (Ibid.)
"...como Mercúrio, o arcanjo Miguel, é o amigo do
Sol, seu ferouer, seu Mitra, talvez, pois Miguel é um gênio psicopompo, que
leva as almas separadas até suas designadas moradas e, como Mitra, é o
conhecido adversário dos demônios.”
Isto é demonstrado pelo livro dos nabateus recentemente
descoberto (por Chwolson), no qual o Mitra zoroastriano é chamado o
"grande inimigo do planeta Vênus". (Ibid p. 160.)
Há algo nisso. Uma cândida confissão, desta vez, da
perfeita identidade das personagens celestiais e do empréstimo de todas fontes
pagãs. É curioso, senão descarado. Enquanto nas mais antigas alegorias
mazdeístas Mitra conquista o planeta Vênus, na tradição cristã Miguel derrota
Lúcifer, e ambos recebem, como espólio de guerra, o planeta da deidade
subjugada. Mitra [diz Dollinger], possuía, nos dias de antanho, a estrela de
Mercúrio, situada ente o sol e a lua, mas recebeu o planeta do conquistado, e
desde sua vitória ele é identificado com Vênus". ("Judaisme and
Paganisme," Vol. II., p. 109. trad. franc.)
"Na tradição cristã", acrescenta o erudito
marquês, "a St. Miguel é conferido, no Ceú, o trono e o palácio do inimigo
que subjugou. Além disso, como Mercúrio, durante os prósperos dias do paganismo,
que transformaram em sagrado para este deus [demônio] todos os promontórios da
terra, o Arcanjo é o patrono do mesmo em nossa religião".
O fato é que basta examinar certos cartuchos egípcios,
mencionados por Rossellini (Egypte, Vol. I., p. 289), para descobrir que
Mercúrio (a réplica de Sírio em nosso sistema solar) é Sothis, precedido pelas
palavras "sole" e "solis custode, sostegnon dei dominanti, il
forte grande dei vigilanti", "vigia do sol, sustentáculo dos domínios
e o mais forte de todos os vigilantes". Todos estes títulos e atributos
são agora do Arcanjo Miguel, que os herdou dos demônios do paganismo.
Resumindo, o que foi dito acima mostra que o romance
teológico de Lúcifer foi construído com base nos vários mitos e alegorias do
mundo pagão, não se tratando de dogma revelado, mas simplesmente de um dogma
inventado para sustentar a superstição. Mercúrio sendo um dos assessores do Sol
ou o cinocéfalo dos egípcios e o cão-guia do Sol, literalmente, o outro era
Eósfero, o mais brilhante dos planetas, "qui mane oriebaris", que se
levanta cedo, ou o grego.
A Epopeia de um Planeta Errante
E vi um astro tão brilhante que fez inveja à Lua e ao Sol
E enciumados convocaram a força na figura de Mercúrio
E derrubaram de lá a fonte do amor e transgressão
E este astro caiu na Terra como um querubim ou serafim
Na queda, Vênus seduziu um terço das estrelas do céu
E se instalou no coração das mulheres
E seduziu os Deuses da guerra, marcianos que são
Provou da maçã e do marmelo
A lua passou a ter um lado sombrio, que nunca se mostra
Era Lilith tomando sua parte da Lua
E o Sol passou a ter um irmão sombrio de oito raios
negros
E a ordem estática do universo foi abalada pelos astros
errantes
E um cometa assinalou a vinda de magos
Para a criança da promessa
E por medo do Caos retornar ao universo das formas
Resolveram comungar de trégua
De um lado os que se escondem nas sombras
De outro os que se cegam na luz
E a partir de então o cosmo viveu e vive uma guerra fria
Mesmo armados de mil hecatombes
Resolveram selar a paz
E o homem foi colocado no meio
Entre o céu e o abaixo
Entre o leste e o oeste
E esses mesmos homens
Aprenderam com os Deuses a criar e a crer
E os Deuses perplexos por esses seres tão frágeis e
fantásticos
Aprenderam com eles a amar
E em vez de destruírem todo o universo
Resolveram no homem tentar
E a Terra se tornou o palco de querelas, demandas e
conflitos
E como a ordem do universo foi abalada
Restaram aos homens trazerem significados à existência!
(Eosphorus Pluto Eleutherios)
Vênus rege a sexta-feira!
Vênus é chamada de a senhora (A Senhora de Paphos, porque
a velha Paphos, na costa oeste de Chipre, era a sede do culto de Afrodite, que
logo após nascer teria sido levada até lá pelas ondas. Ver Lucano, Pharsalia,
8, c. linha 457.), a que alimenta, a bela, branca, clara, agradável, poderosa,
a senhora prolifera do amor e da beleza, a progênie das eras, a primeira
progenitora dos homens, que no princípio de todas as coisas juntou a
diversidade dos sexos com um amor crescente e, com uma prole eterna, propaga
espécies de homens e de animais, a rainha dos deleites, a senhora do regozijo,
amiga, sociável, misericordiosa, que nada leva a mal, sempre generosa com os
mortais, mãe afetuosa para com quem está em agonia, salvaguarda da humanidade,
a que não deixa passar um momento do tempo sem fazer o bem, a que supera todas
as coisas com seu poder, a que humilha os altos perante os baixos e os fortes
perante os fracos e os nobres perante os simples, a que retifica e iguala todas
as coisas: e é chamada de Afrodite; Afrodite Urânia, ela é deusa do amor puro e
ideal; como Afrodite Genetrix, é deusa do amor entre pessoas casadas; e como
Afrodite Porne, é a deusa da prostituição. Havia também uma Afrodite de Chipre,
barbada, chamada de Aphroditos, que englobava características masculinas e
femininas em uma única imagem; também é chamada de Lucífera, portadora da luz,
que dá luz aos anos do Sol; e de Hesperus, quando segue o Sol, e de Phosperus,
porque é a líder de todas as coisas, embora não tirânica.
Quanto aos gregos, suas opiniões são óbvias e bem
conhecidas de todos; atribuem boa parte do mundo como pertencente a Júpiter
Olímpio, enquanto a fabulosa Harmonia teria sido gerada por Vênus e Marte, um
duro e belicoso, e o outro doce e generativo.
O asbestos de Arcádia, uma vez inflamado, nunca se
extinguirá‖ (Agostinho, Cidade de Deus 21.5, traduzido para o inglês por John
Healey [1610] [London: J. M. Dent and Sons, 1957], 2:324). Se tais informações
forem críveis, então acredite também, se puder (pois um homem já o relatou),
que havia um templo de Vênus em que ardia uma lâmpada que nenhum vento ou água
era capaz de apagar, sendo por isso chamada de a lâmpada inextinguível‖ (Ibid.,
6.325).
Os assírios foram os primeiros a introduzir o culto a
Vênus; a eles se seguiram os adoradores de Páfia, no Chipre, os fenícios e os
habitantes de Citera, que (segundo Egeu) foram seguidos pelos atenienses.
Entre os lacedemônios, Vênus Armatha (Armata significa
“abastecida com armas”. Pausânias menciona um templo de Vênus Armada em
Lacônia: ―Não muito longe daqui, você verá uma colina não muito alta, na qual
há um antigo templo e uma estátua armada para o culto de Afrodite (Cuide to
Greece 3.15.10 [Levi, 2:53]). Não é de se admirar que os belicosos espartanos
adorassem uma Vênus guerreira.)
Em Delfos, Vênus Epitybia (Afrodite Epitymbia (Afrodite
da Tumba), equivalente a Vênus Libitina (libitinarii: coveiros), uma deusa dos
mortos. Plutarco menciona uma estátua de Afrodite Epitymbia em Delfos para a
qual os espíritos dos mortos eram invocados (Roman Questions 23). Ele explica a
aparente incongruência da deusa do amor na condição de deusa da tumba dizendo
que a única e mesma divindade governa tanto o nascimento quanto a morte, e que
a deusa mostra a verdade de que a morte não deve ser temida, mas sim desejada -
um sentimento compatível com a paixão romana pelo suicídio.
Outros epítetos igualmente improváveis para Afrodite são
Cavadora de Covas, Deusa das Profundezas e a Deusa Sombria.
Ela também era adorada pelos coanos; e, em Amathus, uma
ilha do Mar Egeu e, em Mênfis, uma cidade do Egito; em Gnido (A mais famosa
estátua de Afrodite no mundo antigo ficava em um templo em Gnidus (Cnido). Era
uma obra de Praxíteles, sendo depois imitada nas moedas da cidade e muito
copiada. Há uma reprodução no Vaticano.
Era cultuada na Sicília, e no Bosque de Idálio, além da
cidade de Hipepa, e em Erice uma montanha da Sicília; também na Caledônia,
Cirene e Samos; e não há registro (segundo o testemunho de Aristóteles) de
nenhum culto dos antigos deuses com cerimônias grandiosas em mais lugares.
O Sol rege o domingo!
O Sol é chamado de Febo, Diespiter, Apolo, Titã, Peã,
Phanes, Hórus, Osíris, como no oráculo (citado por Eusébio em Praeparatio
evangelica.) :
“O Sol, Osíris, alegre Dioniso
Apolo, Hórus, rei que governa o dia
Que altera os tempos, que traz vento e chuva,
O rei dos astros e a chama imortal.”
Ele é chamado ainda de Arcitenes, ardente,
incandescente, dourado, em chamas, radiante, de cabelos em chamas, de cabelos
dourados, olho do mundo, Lúcifer, o que tudo vê, o que tudo governa, o
criador da luz, o rei dos astros, grande senhor, bom, afortunado, honesto,
puro, prudente, inteligente, sábio, reluzente sobre o mundo inteiro, o que
governa e vivifica todos os corpos que têm alma, príncipe do mundo que mantém
todos os astros sob sua tutela, luz de todas as estrelas, escurecedor, ardente,
o que supera a virtude dos outros, quando se aproxima, mas que com sua luz e
esplendor dá luz e esplendor a todas as coisas: à noite ele é
chamado Dioniso, mas durante o dia, Apolo, como aquele que afasta as
coisas do mal. Por isso, os atenienses o chamavam
de Alexicacon e Homero, de Vlion, isto é, o que afasta as
coisas malignas. Também é chamado de Febopor causa de sua beleza e brilho;
e de Vulcano por sua violência incandescente, pois sua força consiste
em muitos fogos. E é chamado de Sol, porque contém a luz de todas as estrelas;
e por isso os assírios o chamavam de, Hadade, que significa único; e os hebreus
de, Schemesch, que significa o próprio.
Acitas e a Trácia, adoravam o Sol. Os citas adoravam um
único deus, sacrificando a ele um cavalo; o mesmo faziam os heliopolenses e
assírios. Os que adoravam o sol com diferentes nomes: Delfos, Rhodes, os
hiperbóreos e os milésios; e os montes Parnasso, Phaselus, Cynthus, Soracte
eram consagrados a Apolo. Também as ilhas de Delos, Claros, Tenedos e Mallois,
um lugar na Ilha de Lesbos, e o Bosque de Grineia, além das cidades de Patara,
Crisa, Tarapnas, Cirra, Delfos, Arrefina, Entrosi, Tegira; também Tebas, a Ilha
de Naxos, Nise, uma cidade da Arábia, Callichoros, um rio da Paflagônia eram a
ele consagrados sob o nome de Baco e Dioniso; também os montes Parnasso e
Cítero da Boécia, onde se realizavam a cada dois anos os Bacanais; e os
tamaritanos, povo vizinho dos hircanians adoravam Baco com cerimônias próprias.
Três pilares do luciferianismo:
Conhecimento, beleza (estética) e heroísmo.
Vemos o conhecimento na figura de Prometeu que rouba o
fogo dos Deuses e entrega aos homens. Aquele que traz a luz, ilumina e traz a
razão à humanidade, e é punido por isso.
A beleza (estética) é uma matéria muito estudada e
discutida na filosofia. Nosso apreço pela beleza é nosso apreço pela perfeição
e nosso desejo de alcançar Deus. Pandora a primeira mulher, a mais bela,
representa bem esse drama luciferiano, pois a ela é atribuída também os males
do mundo.
Já o heroísmo atributo de Hércules, um semideus, faz com
que Hércules após seus 12 trabalhos ascenda ao céu (Olimpo) e se torne de fato
um Deus. No mito luciferiano vemos aquele que quer ser Deus, Lúcifer.
Esse é um resumo do meu artigo: Três pilares do
luciferianismo. Conhecimento, beleza (estética) e heroísmo.
Link para tal artigo para ler após esse presente artigo:
Lúcifer no Cristianismo:
Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva! Como
foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!
E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das
estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me
assentarei, aos lados do norte.
Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante
ao Altíssimo.
E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do
abismo.
Isaías 14:12-15
Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci;
no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.
Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste
criado, até que se achou iniqüidade em ti.
Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior
de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te
fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas.
Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura,
corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei,
diante dos reis te pus, para que olhem para ti.
Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu
comércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um
fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os
que te vêem.
Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados
de ti; em grande espanto te tornaste, e nunca mais subsistirá.
Ezequiel 28:14-19
A essa passagem muitos atribuem Lúcifer sendo um querubim
na hierarquia celestial.
Na imagem abaixo vemos a iconografia de um querubim como
amplamente divulgado nas artes sacras. Um anjo com rosto e corpo de criança:
Nessa próxima imagem vemos realmente como é aterradora a
imagem de um querubim:
Andando estes, andavam para os quatro lados deles; não se
viravam quando andavam, mas para o lugar para onde olhava a cabeça, para esse
seguiam; não se viravam quando andavam.
E todo o seu corpo, as suas costas, as suas mãos, as suas
asas e as rodas, as rodas que os quatro tinham, estavam cheias de olhos ao
redor.
E, quanto às rodas, ouvindo eu, se lhes gritava: Roda!
E cada um tinha quatro rostos; o rosto do primeiro era
rosto de querubim, e o rosto do segundo, rosto de homem, e do terceiro era
rosto de leão, e do quarto, rosto de águia.
E os querubins se elevaram ao alto; estes são os mesmos
seres viventes que vi junto ao rio Quebar.
Ezequiel 10:11-15
E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante
do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus.
E havia diante do trono um como mar de vidro, semelhante
ao cristal. E no meio do trono, e ao redor do trono, quatro animais cheios de
olhos, por diante e por detrás.
E o primeiro animal era semelhante a um leão, e o segundo
animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro animal o rosto como de
homem, e o quarto animal era semelhante a uma águia voando.
E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas,
e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia
nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso,
que era, e que é, e que há de vir.
E, quando os animais davam glória, e honra, e ações de
graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive para todo o sempre,
Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que
estava assentado sobre o trono, e adoravam o que vive para todo o sempre; e
lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo:
Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder;
porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.
Apocalipse 4:5-11
Os hebreus construíram no seu imaginário a imagem alada
de anjos tanto no cativeiro da babilônia, quanto na sua suposta escravidão no Egito.
Digo suposta, porque a primeira menção histórica desse povo se dá no cativeiro
da babilônia por volta de 500 anos antes da era atual. O cativeiro no Egito
teria ocorrido bem antes, mas não há uma só menção desse povo nos ricos
registros históricos deixados pelos egípcios.
Nessa imagem, querubins com iconografia egípcia extraída
do The Complete Golden Dawn System of Magic do Israel Regardie:
Note a hierarquia dos anjos cabalísticos, tendo os
serafins os mais próximos de Deus e o coro anjos mais próximos da humanidade.
São 72 anjos organizados em 9 coros de 8 anjos cada. Cada
coro angélico tem um líder ou príncipe, ou em algumas versões Arcanjo. Mas
nesse sistema, Arcanjo é um coro, então prefiro o termo Príncipe.
Os Anjos são organizados nesses 9 coros, o primeiro mais
próximo de Deus e o último mais próximo da humanidade.
1- Serafins – Príncipe Metatron
2- Querubins – Príncipe Haziel
3- Tronos – Príncipe Tsaphkiel
4- Dominações – Príncipe Tsadkiel
5- Potências – Príncipe Camael
6- Virtudes – Príncipe Raphael
7- Principados – Príncipe Haniel
8- Arcanjos – Príncipe Mikael
9- Anjos – Príncipe Gabriel
Ora, querubins são o segundo coro hierárquico. Discuto
também que Lúcifer poderia ser um Serafim dado que esse coro está mais próximo
de Deus. Lúcifer é descrito como o anjo mais próximo de Deus antes de sua
queda.
Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas;
com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas
voavam. Isaías 6:2
Antes da bíblia ser montada e remontada e finalizada pela
última vez no Concílio de Trento (de 1545 a 1563), Lúcifer já era Deus!
Traduziram estrela da manhã por Lúcifer. Como diz um
ditado italiano, traduttore traditore. Ou seja, tradutor, traidor.
A bíblia como a conhecemos hoje foi traduzida e
retraduzida do original que continha língua hebraica, aramaica e grega até
finalmente chegar ao latim e para nós traduzida mais uma vez até chegar ao
português.
Na foto, a igreja de São Lúcifer: Não foi sempre que o
diabo passou a ter o nome de um Deus romano. Sim, na igreja católica tem um
santo que se chama: São Lúcifer de Cagliari!
Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais.
Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande
ira, sabendo que já tem pouco tempo. Apocalipse 12:12
O interessante também de se apontar é que Jesus se
intitula a estrela d’alva, a estrela da manhã, Vênus, no apocalipse de João:
Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas
coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela
da manhã. Apocalipse 22:16
Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E Satanás
respondeu ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por ela. Jó 1:7
Dictionnaire Infernal ou Dicionário Infernal (em língua
portuguesa), é um livro sobre demonologia ilustrada, organizada em hierarquias
infernais, escrito por Jacques Auguste Simon Collin de Plancy e publicado no
ano de 1818.
Azazel:
Azazel, demônio de segunda classe, guardião do bode. No
festival de Expiação, do qual os judeus celebram no décimo dia do sétimo mês
(Setembro), dois bodes que são tomados por sorteio são trazidos diante do alto
sacerdote: um para o Senhor e o outro para Azazel. O que cair para o lado do
Senhor é imolado, e seu sangue servido como expiação. O alto sacerdote teria em
seguida ambas as mãos na cabeça do outro, confessa seus pecados e do povo, e
deita seus fardos (pecados) no animal, que é então deixado no deserto e posto
em liberdade; e o povo, tem deixado o bode para Azazel, chamado também de bode
expiatório, o mínimo de suas iniquidades, é retornado para eles em silêncio. De
acordo com Milton, Azazel é o primeiro professor dos exércitos infernais. É também
o nome de um demônio que o serve, por sua honra, Mark o herético.
Dança do Sabbath:
Dança do Sabbath. Pierre Delaqncre afirma que a dança do
Sabbath torna homens selvagens e torna mulheres perdidas. Ele diz que o diabo
ensinou diferentes tipos de danças para as bruxas de Geneva. Essas danças são
bem rudimentares, eles usam varas de bétulas e bastão para fazerem animais
dançarem. Isso é feito no campo, o diabo deu à uma jovem mulher uma pedra de
fogo que tem a virtude de fazer qualquer um que toque dançar. Ela zombou dos
juízes durante seu julgamento, e disse para eles que eles não poderiam matá-la;
mas ela mudou seu discurso.
Demônios dançaram com bruxas na forma de um bode ou algum
outro animal. Geralmente, dançam no círculo do Sabbath, face à face, raramente
sozinho ou com dois. Existem três estágios; o primeiro é chamado de estágio
boêmio; o segundo é executado como aqueles dos nossos artesãos do campo, que é
saltando enquanto sempre mantêm as costas viradas; no terceiro estágio, todo
eles em fila, segurando as mãos um dos outros e com uma certa cadência, feito
um pequeno passo, como nós chamamos galope hoje em dia. Executam essas danças
ao som de um pequeno tamborim, uma flauta, um violino ou outro instrumento que
se golpeia com uma vara. Essa é a única música do Sabbath. Desse modo as bruxas
asseguram que não existe concerto no mundo melhor executado.
Note a imagem de Lúcifer como uma criança, um querubim:
Leonardo ou Mestre Leonardo:
Leonardo, demônio de primeira ordem, grande mestre dos
Sabbaths, chefe de demônios subalternos, inspetor geral da feitiçaria, magia
negra, e bruxas. Ele é frequentemente chamado “Le Grand Negre” (O Homem Negro).
Ele preside o Sabbath na forma de um bode da cintura para cima; ele tem três
chifres na cabeça, dois veículos como raposas, cerdas como cabelos, olhos
redondos ardentes e bem abertos, uma barba de bode, e uma face na sua bunda.
Bruxas adoram ele beijando sua face de baixo enquanto seguram uma vela verde
nas suas mãos. Algumas vezes ele se assemelha com um cão de caça, ou um boi, ou
um grande pássaro preto, ou um tronco de árvore com uma face sombria acima.
Seus pés, quando ele comparece no Sabbath, são sempre de um ganso. Enquanto
isso, espectadores que tenham visto o diabo no Sabbath observam que ele não tem
pés sempre quando ele toma a forma de um tronco de árvore e em outras
extraordinárias circunstâncias. Leonardo é taciturno e melancólico; mas em
todas as assembleias de bruxas e diabos onde ele é obrigado a aparecer, ele se
mostra sério.
Lúcifer:
Lúcifer, nome do espírito que governa o Leste, de acordo
com a opinião de magistas. Lúcifer foi evocado no domingo no meio de um círculo
no qual tinha seu nome. Ele estava contente com um camundongo ou um pouco de
carne de veado como o preço de sua condescendência. Ele frequentemente é tido
como o rei do inferno, e, de acordo com vários demonologistas, ele é superior a
Satã. Uns dizem que ele é perfeitamente brincalhão, e uma de suas travessuras é
tirar bruxas das vassouras que elas estão montando no Sabbath e dar a elas uma
montaria nos seus ombros; isso foi atestado pela bruxa de Moira, na Suécia, em
1672. Essa mesma bruxa afirmou que elas tem visto no Sabbath o mesmo Lúcifer
usando um hábito (roupa de padre) cinza, com braços azuis e cueca vermelha
decorada com fitas. Lúcifer comanda os europeus e os asiáticos. Ele pode
aparecer com a forma e rosto de uma linda jovem criança. Quando ele está com
raiva, sua cara ruboriza, mas sem ser monstruosa. Ele é, de acordo com alguns
demonologistas, um grande amante da justiça no inferno. Ele é evocado primeiro
nas litanias do Sabbath.
Transporte dos feiticeiros:
Transporte dos feiticeiros, alguns deles vão para o
Sabbath voando através do ar como Simão o magista e sem uma montaria; mas, na
França especialmente, bruxas poderosas, quando elas carregam um criança com
elas para o Sabbath, são transportadas e retornam aos seus domicílios em um
bode que viaja no espaço como um pássaro.
Viagem dos Feiticeiros:
Viagem dos feiticeiros. Se eles vão para o Sabbath
montados em um bode ou uma ovelha negra ou em um demônio, na outra excursão
eles geralmente viajam unicamente montado no cabo de uma vassoura.
Crapaud. Os sapos mantêm um lugar alto na feitiçaria. As
bruxas os amam e os selecionam. Elas sempre precisam deles, eles atendem a
elas, e elas os nutrem.
As bruxas são normalmente assistidas por algum demônio,
que está sempre à sua esquerda no ombro em forma de sapo, tendo dois pequenos
chifres na cabeça.
O sapó só podia ser visto por aqueles que eram ou seriam
bruxas. O diabo batizou sapos no Sábado.
Jeannette Abadie e outras mulheres revelaram que viram
sapos vestidos de veludo vermelho e alguns de veludo preto; eles usam um
pequeno sino ao redor do pescoço e outro no pé traseiro.
O Sabá (do hebraico shabbath, que significa sétimo dia)
ou Aquelarre foi a prática mais sensacional e conhecida da Idade Média. Era o
encontro dos bruxos com os demônios.
Sabá, nome vindo de Sabásio, segunda denominação de Baco
(deus do vinho e do prazer), constitui o elo entre o velho rito pagão dos
bruxos e o ritual anticristão, no qual Satanás é divinizado e adorado com ritos
e cerimônias cristãs pervertidas.
A realidade do Sabá enquanto reunião ritual é
indiscutível. Que tenha sido realizado na França, na Alemanha, na Itália, na
noite de São Martinho ou de Santa Valpúrgia, que o Bode Negro (Bode de Mendes)
tenha o nome de Mestre Leonardo ou Belzebu, o Sabá foi celebrado durante toda a
Idade Média.
Contudo, o Sabá ficou sendo conhecido como tal somente a
partir de 1510, quando Bernard de Como e Bartolommeo Spina o denunciaram
explicitamente entre os crimes contra a Igreja.
Era celebrado, geralmente, no campo perto de algum bosque
ou de um lago. Raras vezes durante o dia. O pequeno Sabá desenrolava-se duas
vezes por semana e o grande Sabá quatro vezes por ano, nas mudanças de
estações.
O Chefe dos Bruxos dirigia a cerimônia. Antes do festim
orgíaco, realizava-se uma complexa série de ritos mágicos, que se completavam
com a renúncia pública ao batismo cristão e com o juramento de obediência a
Satanás, pisando a cruz de Cristo, como ato simbólico de repulsa.
Nos Sabás, os participantes podiam dar vazão aos seus
instintos. Por outro lado, eles eram respeitados e temidos por seus vizinhos, o
que, na opressão e monotonia medievais, lhes dava dignidade e sensação de serem
livres.
Muitos indivíduos eram doentes, com a conduta alterada,
outros simples alucinados, que imaginavam cenas fantásticas produzidas por
drogas químicas, que conhecemos hoje os efeitos. Para irem aos Sabás, esses
indivíduos lambuzavam-se ou ingeriam uma mistura composta de beladona,
meimendro, estramônio, mandrágora, nepenta, acóbito, cicuta, ópio e cantáridas,
o que lhes favorecia as proezas eróticas.
A pomada “satânica” era introduzida no corpo por meio de
violentas fricções sobre a pele, através da qual as substâncias narcóticas se
misturavam com a corrente sangüínea, e assim produziam fantasias eróticas e
lhes dava a sensação semelhante à do vôo no espaço.
Sabe-se hoje que o pão de centeio era consumido em grande
quantidade na Idade Média. Um parasita deste cereal, o esporão, possui um
alcalóide, que em determinadas doses é mortal e em quantidades menores provoca
alucinações: a ergotina, que cria, ao longo do tempo, nos indivíduos um dom de
segunda visão, assim como uma mediunidade que explica a freqüência de fenômenos
paranormais naquele período histórico.
A planta mais usada nos Sabás era a mandrágora. Esta
planta possui uma substância venenosa, a escopolamina, que ministrada em doses
muito pequenas produz um efeito paralisante do sistema nervoso central e gera
alucinações do tipo mágico.
A Missa Negra é a Missa Católica deturpada com o
propósito de aviltar a imagem de Deus.
Na Missa Negra, o missal católico é lido de trás para diante em latim ou, com maior freqüência, com certas partes excluídas, e com substituição de palavras, tais como “Satanás” em lugar de “Deus” e “mal” em lugar de “bem”. O altar tanto pode ser uma mulher nua ou um caixão de defunto, e todos os acessórios religiosos, incluindo a câmara do ritual, são de cor negra. Os sacerdotes usam mantos negros com capuz. Com freqüência é feita uma substituição do vinho consagrado por esperma, sangue menstrual ou urina humana. A hóstia é geralmente um sacramento sagrado que foi roubado de alguma igreja, mas muitas vezes é feita com alguma substância estranha, tal como fezes secas, sangue, cinzas de animais, e pode ser tanto ingerida como esfregada no rosto dos presentes.
Na Missa Negra, o missal católico é lido de trás para diante em latim ou, com maior freqüência, com certas partes excluídas, e com substituição de palavras, tais como “Satanás” em lugar de “Deus” e “mal” em lugar de “bem”. O altar tanto pode ser uma mulher nua ou um caixão de defunto, e todos os acessórios religiosos, incluindo a câmara do ritual, são de cor negra. Os sacerdotes usam mantos negros com capuz. Com freqüência é feita uma substituição do vinho consagrado por esperma, sangue menstrual ou urina humana. A hóstia é geralmente um sacramento sagrado que foi roubado de alguma igreja, mas muitas vezes é feita com alguma substância estranha, tal como fezes secas, sangue, cinzas de animais, e pode ser tanto ingerida como esfregada no rosto dos presentes.
A mulher reina na Missa Negra porque ela é quem possui o
poder de receber a vontade demoníaca. O centro do rito é efetivamente
constituído por uma mulher nua estendida sobre o altar, desempenhando o seu
corpo essa função: a posição por vezes indicada – pernas afastadas, de forma a
mostrar o sexo (os sacrum, a boca sagrada) – é a mesma que se encontra
representada por várias antigas divindades femininas mediterrâneas.
Um dos nomes do Diabo, um dos muitos nomes que ele
tem é Mestre Leonardo! Muitos nomes de uma força sem nome, Lovecraft o
chamaria de Nyalarthotep,The Man in Black, que é um dos títulos tradicionais
Dele e, assim como Nyarlathotep é o emissário dos Old Ones, o Diabo é o
emissário dos "Deuses Anciãos". Deuses Anciãos são deuses que estão
acima dos deuses mortais dos homens.
El Dieguito na Espanha, Master Leonard na Inglaterra, The
Man In Black, Aquele que Está na Encruzilhada, entre inúmeros outros nomes que
o Diabo tem e assume pelo mundo.
O Diabo não foi dotado de cornos senão no quarto século
da era cristã. É uma invenção puramente patrística que surgiu de seu desejo de
relacionar o deus Pã e os pagãos Fauno e Sátiro à sua lenda satânica. Os
demônios do Paganismo não tinham cornos e eram tão destituídos de cauda quanto
o Arcanjo Miguel na imaginação de seus adoradores. Os "cornos" eram
no simbolismo pagão um emblema do poder divino, da criação e da fertilidade na
natureza.
Daí os cornos da cabra de Amon, de Baco e de Moisés nas
medalhas antigas, e os cornos da vaca de Ísis e Diana etc., etc., e do Senhor
Deus dos Profetas de Israel. Pois Habacuque fornece provas de que este
simbolismo era aceito pelo "povo escolhido" e pelos gentios. No capítulo
III este profeta fala do "Santo do monte Parã, do Senhor Deus que
"vem de Temã e cujo resplendor é como a luz", e que tinha
"cornos saindo de suas mãos".
Nessa imagem vemos o atual anjo mais próximo de Deus
Metatron e sua contra parte feminina Sandalphon. Atual porque antes esse lugar
era ocupado por Lúcifer. Note que esse anjos benéficos e mais próximos de Deus
possuem chifres.
Nesse pantáculo vemos o rosto de Metatron com chifres:
O rosto de SHADDAI, o Todo-Poderoso, ante cuja forma
todas as criaturas obedecem e os espíritos angelicais o reverenciam com os
joelhos dobrados. Este singular pantáculo contém a cabeça do grande anjo
METHRATON ou METATRON, o subgerente ou representante de SHADDAI, que é chamado
o Príncipe das Expressões, e o querubim masculino braço direito do ARK, como
SANDALPHON é o esquerdo e feminino. No outro lado está o nome EL SHADDAI. Ao
redor está escrito em latim: “Ecce faciem et figuram ejus per quem omnia facta
et cui omnes obedieunt creaturae” - Eis
o rosto e a forma pelos quais todas as coisas foram feitas, e a quem todas as
criaturas obedecem.
O nome do anjo Metatron, e o nome de Deus, Shaddai,
totalizam cada um 314, permitindo que um represente o outro cabalisticamente
pelo sistema de gematria. Isso explicaria o que se lê em Êxodo 23,21.
Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o
provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebeldia; PORQUE O MEU NOME ESTÁ
NELE.
(Êxodo 23:21)
Aqui vemos a evolução do chifre do Deus chifrudo ao longo
da história da Bruxaria:
Vamos ver o que Eliphas Levi em seu Dogma e Ritual de
Alta Magia nos diz sobre o arcano XV do tarô, o Diabo:
Eis -nos de novo neste terrível número quinze, que, na
clavícula do Tarô, apresenta para símbolo um monstro de pé num altar, trazendo
uma mitra e chifres, tendo um seio de mulher e as partes sexuais de um homem,
uma quimera, uma esfinge disforme, uma síntese de monstruosidade; e, embaixo
desta figura, lemos esta inscrição franca e ingênua: O Diabo.
Sim, tratamos aqui do fantasma de todos os espantos, do
dragão de todas as teogonias, do Arimane dos persas, do Tifon dos egípcios, do
Píton dos gregos, da antiga serpente dos hebreus, da vouivre , do graouilli ,
tarasque , da gargouille , da grande besta da Idade Média, pior ainda do que
tudo isso, do Baphomet dos templários, do ídolo barbado dos alquimistas, do
deus obsceno de Mendes, do bode do Sabbat .
Alguns Deuses sincretizados com Lúcifer:
Pã ou Faunos, o Deus das florestas que possui pés e
chifres de bode a Lúcifer são sincretizados:
Exú, divindade africana subssariana e muito cultuado no
Brasil:
Cernunnos, Deus celta das florestas selvagens. Note que o
chifre dele é chifre de alce:
Loki, Deus nórdico trapaceiro:
Auseklis, Deus letão associado com a estrela da manhã:
Baco ou Dionísio, Deus do êxtase, vinho e florestas:
Algumas Deusas sincretizadas com Lúcifer:
Afrodite ou Vênus:
Lakshmi, Deusa hindu da prosperidade associada com o astro
Vênus:
Ishtar, Astarte ou Innana, Deusa da mesopotâmia associada
a Lúcifer por ser associada ao astro Vênus:
De Astarte surge o daemon Astaroth.
Nessa imagem Astaroth segundo o dicionário infernal do
Plancy:
Nessa imagem os sigilos de Astaroth em diferentes
sistemas e grimórios:
Discuto a Deusa Ishtar e proponho ritual de comunhão
nesses artigos:
Ishtar Teórico:
Ishtar Prático:
Os Deuses que tenho mais íntimo contato são Lúcifer e
Diana. Eles podem ser celebrados como casal divino em rituais, sabás e esbás.
Lúcifer x Satã.
Eu acreditava que Satã seria uma face furiosa de Lúcifer,
mas me equivoquei até que um dia em um ritual de graças a Lúcifer me apresentou
uma segunda presença que se identificou como Satã. Conversou comigo e desde
então tenho Satã e Lúcifer como entidades diferentes e individuais.
Depois, nos estudos associei o anjo caído Azazel com
Lúcifer e Samael com Satã.
Antes de traduzirem estrela da manhã por Lúcifer, a
chefia do inferno era atribuída a Beelzebuth.
Acho mais possível associar Satã com Beelzebuth do que
com Lúcifer.
Lúcifer – de Lux Fero, portador da luz. Um “espectro”
comum associado à Lucifuge, do latin que designa “aquele que foge da luz” e
pode estar devidamente associado com Mephistophelis. Lúcifer no seu aspecto de
Anjo da Luz, o Adversário. Lúcifer é um título que é tido como o fogo do Djinn
Azazel, o primeiro anjo, caído da estase da luz. Por esta razão, Lúcifer é o
libertador e o propulsor da humanidade com sua dádiva da Chama Negra, ou
percepção do Eu individualizado.
Satã – da raiz SHTN, que significa adversário. Satã é um
nome associado com Azazel o Djinn do fogo, que é também Lúcifer e Samael. O
Bode com a forma de mil nomes. Satã = Set-an, o antigo Deus Egípcio da
Escuridão, Caos e “Misantropia”. Satã é o adversário, cujo símbolo pode ser
visto como um tridente que se ergue ao entardecer.
Samael – (Criado/Anjo do Fogo que é Azazel. Samael é o
Príncipe Demônio que é marido de Lilith e pai de Tubal-Cain. A palavra raiz de
Samael é SML, que se traduz por “Ídolo ou Imagem”).
Azazel – (associado com o elemento Fogo, como Azazel é o
Djinn do fogo no Sufismo Islâmico. Na religião Hebraica é o bode expiatório,
associado com a com a origem OZ, significando Bode ou Diabo, força sexual.
Aqui vemos o drama cosmológico do sol pelo zodíaco:
O Sol morre quando no solstício de inverno do Sol, Yule.
Em altas latitudes, o Sol desaparece do céu por 3 dias. Mesmo tempo que Jesus
fica no inferno antes de ressuscitar. O solstício de inferno no hemisfério
norte marca a entrada do Sol no signo de capricórnio.
Ora, capricórnio com sua forma de bode (Diabo) é regido
por Saturno (Satã, o astro maléfico). Quem poderia matar o Sol (Deus) se não
fosse o Diabo e Satã? Mas o sol renasce todo ano. Assim, o apocalipse ocorre
todo ano e retrata um evento astrológico – astronômico. O sol que sempre
renasce era conhecido pelos romanos como Sol Invictus.
Esse é o selo de Lúcifer que utilizo nos meus trabalhos
espirituais de pacto. Contém o selo do Grimórium Verum e a imagem e assinatura
de Lúcifer no Dragon Rouge:
Note o selo comumente atribuído a Lúcifer circulado em
vermelho. Observa-se que ele é um pedaço de um todo maior:
Aqui está sua conjuração e seus sinais cabalísticos que compõe
um pacto:
Lucifero + Ouyar + Chameron + Aliseon + Mandousin + Premy
+ Oriet + Naydrus + Esmony + Eparineson + Estiot + Dumosson + Danochar +
Casmiel + Hayras + Fabelleronthon + Sodirno + Peatham + venha Lucifer +. Amen.
Agora, segundo o Grimório do Papa Honório III:
LÚCIFER (demônio das enfermidades) - Tem o poder de
adoecer e curar aos homens e as bestas. Ensina as propriedades das plantas
curativas e venenosas.
Esta evocação se realiza na segunda feira, entre onze e
doze da noite serena, sob a luz das estrelas. O lugar escolhido deve ser um
campo aberto, sendo condição imprescindível estar seguro de que não poderá ser
visto e nem ouvido por ninguém durante a evocação e seus preparativos. Junto
com o Grimório pegarás um pedaço de carvão consagrado e traçarás no solo duas
circunferências concêntricas: a primeira deve ter uns seis palmos de diâmetro e
a segunda sete palmos. No espaço compreendido entre as duas circunferências
escreverás, igualmente com carvão consagrado, as palavras seguintes: EM NOME DA
SANTÍSSIMA TRINDADE NÃO ENTRARÁS (+). No centro do círculo desenhará a cabeça
de Lúcifer e sua assinatura.
Selo e círculo de Lúcifer para evoca-lo nesse sistema:
Na parte exterior junto à cruz, colocará um pequeno
fogareiro no qual terá preparado o combustível composto das ervas que lhe
correspondem. O acenderás e jogarás nele os perfumes sagrados da segunda-feira.
Em seguida farás o sacrifício do Galo Negro pronunciando as seguintes palavras:
“Receba, oh Lúcifer, o sangue desta vítima que sacrifico em tua honra. INGODUM
ENGLABIS PROMODUM”.
Sinais cabalísticos:
Em seguida coloque-se no centro do círculo cabalístico e
nas mesmas condições expostas na evocação anterior. A conjuração que deves
fazer à Lúcifer é a seguinte:
“CONJURO et confirmo super vos, Angelis fortes et boni,
in nómine Adonay, Adonay, Adonay, Eye, Eye, Eye, Cados, Cados, Cados, Achim,
Achim, Achim, La, La, fortis La, qui appauit in monte Sinai, cum glorificatione
Regis Adonay, Saday, Sabaoth, Amatay, Ya, Ya, Ya. Marinata, Abim leia, qui
María creavit, stagna et omnes aquas in secundo die, quasdam super coelos, et
quasdam in terra. Sigillavit mare in alto nomine suo, et terminum, quem sibi
posuit, non praeteribit; et per nomina angelorum, qui dominantur in primo
exercitu; qui serviunt Orphaniel angelo magno, pretioso et honorato; et per
nomen stella, qua est in luna et per nomina praedicta super, te conjuro
scilicet, Gabriel, qui est praepositus diei Lunae secundo, quod pro me labores
et adimpleas omnem meam patitionem, justa meum velle et votum meum, in negotio
et causa meã”. Amén.
No mesmo instante te aparecerá o demônio das
enfermidades. Então sem sair do círculo, dirás ao Espírito: “Por Athanatos te
ordeno que me concedas o poder de curar aos homens e aos animais, assim como
conhecer as virtudes mágicas e curativas de todas as plantas”.
Obviamente você pedir tudo ao rei do inferno não só essas
propriedades curativas.
O Espírito dirá: “É preciso que me entregues um pedaço de
pergaminho virgem sobre o qual assinastes com o sangue de tuas veias”.
Deverá tomar muito cuidado para não ceder aos seus
desejos. Ao invés de dar-lhe tua assinatura, mostra-lhe o pedaço de pergaminho
virgem com os signos cabalísticos dizendo-lhe: “Aqui tens o necessário para que
concedas os meus desejos”. Jogue o pergaminho no fogo para que se consuma
dizendo as seguintes palavras: “ALIXO SOMUS OXO. Per Tetragrammaton me
obedecerás, IPSO FACTO”.
O Espírito te oferecerás um anel que você pegará com a
ponta da espada de Adonay, com dito anel adquirirás o poder desejado.
Agora algumas passagens do livro de Enoque que retratam a
queda dos anjos e os motivos:
Capítulo 7
1- E aconteceu depois que os filhos dos homens se
multiplicaram naqueles dias, nasceram-lhe filhas, elegantes e belas.
2- E quando os anjos, os filhos dos céus, viram-nas,
enamoraram-se delas, dizendo uns para os outros: Vinde, selecionemos para nós
mesmos esposas da progênie dos homens, e geremos filhos.
9- Estes são os nomes de seus chefes: Samyaza, que era o
seu líder, Urakabarameel, Akibeel, Tamiel, Ramuel, Danel, Azkeel, Saraknyal,
Asael, Armers, Batraal, Anane, Zavebe, Samsaveel, Ertael, Turel, Yomyael,
Arazyal. Estes eram os prefeitos dos duzentos anjos, e os restantes estavam
todos com eles.
Nota: O texto aramaico preserva uma lista anterior dos
nomes destes Guardiães ou Sentinelas: Semihazah; Artqoph; Ramtel; Kokabel;
Ramel; Danieal; Zeqiel; Baraqel; Asael; Hermoni; Matarel; Ananel; Stawel;
Samsiel; Sahriel; Tummiel; Turiel; Yomiel; Yhaddiel (Milik, p. 151).
10- Então eles tomaram esposas, cada um escolhendo por si
mesmo; as quais eles começaram a abordar, e com as quais eles coabitaram (como
marido e mulher), ensinando-lhes sortilégios, encantamentos, e a divisão de
raízes e árvores.
11- E as mulheres conceberam e geraram gigantes...
Capítulo 8
1- Além disso, Azazyel ensinou os homens a fazerem
espadas, facas, escudos, armaduras (ou peitorais), a fabricação de espelhos e a
manufatura de braceletes e ornamentos, o uso de pinturas, o embelezamento das
sobrancelhas, o uso de todo tipo selecionado de pedras valiosas, e toda sorte
de corantes, para que o mundo fosse alterado.
3- Amazarak ensinou todos os sortilégios, e divisores de raízes
4- Armers ensinou a solução de sortilégios
5- Barkayal ensinou os observadores das estrelas (astrólogos)
6- Akibeel ensinou sinais
7- Tamiel ensinou astronomia
8- Asaradel ensinou o movimento da lua
Capítulo 9
5- Tu viste o que Azazyel tem feito, como ele tem
ensinado toda espécie de iniquidade sobre a terra, e tem aberto ao mundo todas
as coisas secretas que são feitas nos céus.
O quadrado de 7x7 feito com o nome Lúcifer o liga à esfera de Vênus. Satan no quadrado de 5x5 o liga à esfera de Marte, Beelzebuth.
Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e
mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.
E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me
adorares.
Mateus 4:8,9
Lúcifer me disse:
Eu sou a estrela da manhã, sou o pentagrama, sou anjo,
sou Deus, sou diabo. Depende de como me tratam. Se me invocar/evocar trate-me
como se trata um rei, gosto de bom gosto. Eu sou Vênus e todos os astros. Eu
sou o Sol visível e o sol oculto de oito raios negros. Eu ilumino a humanidade.
Minha função não é trazer o mau, minha função é espantar a ignorância. Se
queres ter um diabo para teme-lo chame-o de ignorância. Eu sou a
anti-ignorância. Quando a humanidade começou a sair da África e povoar o mundo.
Eu estava lá mostrando o caminho. Quando comer era o problema, eu ensinei a
manejar o fogo e a cozinhar os alimentos. Quando o iluminismo chegou e trouxe a
ciência, era Eu que iluminava. Eu sou a ciência, Eu sou conhecimento e
sabedoria. Eu inspiro, eu inicio. Sou a estrela flamejante. Sou o Deus
chifrudo. Sou o caos do universo e a ordem da lógica e da razão. Eu sou
Lúcifer. Cuidado ao me chamar. Se queres chamar o diabo assim será. Se queres
romper com a ignorância e galgar os passos para se tornarem Deuses eu ajudarei.
Eu sou o logos. Eu sou verbo, carne e alma. Eu sou!
(Eosphorus Pluto Eleutherios)
Vídeo aula em três partes sobre esse artigo:
Parte 1:
Parte 2:
Parte 3:
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