Coisas regidas por Marte,
novos sigilos e técnicas de sigilação.
Antes de começarmos, temos
já publicados muitas coisas regidas por Marte e a técnica primária e basal de
sigilação.
Quais coisas são regidas por
Marte:
Sigilos usando quadrado
mágico de Marte, técnica basal:
Se você estiver realizando
um trabalho sob a influência de marte, ou para obter um favor do astro, você
deverá realizar esse trabalho com um clima de raiva, determinação ou
competição, como um guerreiro que não vacila e não pensa duas vezes com uma
espada em mãos diante do inimigo.
A região da mão que é regida
por Marte na quiromancia é a região circulada abaixo:
A musa Clio é atribuída a
Marte. Clio é a musa da história e da criatividade, aquela que divulga e
celebra as realizações. Preside a eloquência, sendo a fiadora das relações
políticas entre homens e nações. É representada como uma jovem coroada de
louros, trazendo na mão esquerda uma trombeta e, na direita, um livro. Outras
representações apresentam-na segurando um rolo de pergaminho e uma pena,
atributos que, às vezes, também acompanham Calíope. Em algumas de suas estátuas
traz esse instrumento em uma das mãos e, na outra, uma palheta.
Os anjos cabalísticos são
organizados em 9 coros contendo 8 anjos em cada coro. 9x8= 72. Cada coro tem um
príncipe ou arcanjo que o governa. Uso o termo príncipe para não confundir,
pois um dos coros é denominado Arcanjos.
Sobre esses 72 anjos, seus
selos e como se chegaram nesse número e no nome dos anjos, segue abaixo meu
artigo sobre o assunto:
Potências – Camael
Sephirah – Geburah
Planeta Marte
Príncipe Camael – do
hebraico – auxílio e força de Deus
Interfere nas relações
interpessoais e disciplinadoras. É o príncipe encarregado de receber as
influências de Deus, para transmiti-las aos gênios dessa categoria. São oito
anjos que pertencem a qualidade Potências:
33- Iehuiah
34- Lehahiah
35- Chavakiah
36- Menadel
37- Aniel
38- Haamiah
39- Rehael
40- Ieiazel
Sobre esses 9 coros,
príncipes, anjos, selos, como invocar e como descobrir seu anjo da guarda,
segue abaixo meu artigo sobre o assunto:
Marte se encaixa na Sephirah
Geburah. Vou me enfocar somente nessa Sephirah. Sobre Sephirah e Cabala, tenho
artigo e vídeo. Segue abaixo:
Vídeo sobre Cabala com
informações a mais do artigo escrito indicado anteriormente:
GEBURAH, A QUINTA SEPHIRAH
Título: Geburah, Força,
Severidade. (Em hebraico, גבור ה : Gimel,
Beth, Vau, Resh, Hé.)
Imagem Mágica: Um poderoso
guerreiro em seu carro.
Localização na Árvore: No
centro do pilar da Severidade.
Texto Yetzirático: O Quinto
Caminho chama-se Inteligencia
Radical, porque se assemelha
à Unidade, unindo-se a Binah. Entendimento,
que emana das profundidades
primordiais de Chokmah, Sabedoria.
Títulos Conferidos a
Geburah: Din (justiça); Pachad (medo).
Nome Divino: Elohim Gebor.
Arcanjo: Khamael.
Coro Angélico: Seraphim,
Serpentes de Fogo.
Chakra Cósmico: Madim,
Marte.
Experiência Espiritual:
Visão do poder.
Virtude: Energia, coragem.
Vício: Crueldade,
destruição.
Correspondência no
Microcosmo: O braço direito.
Simbolos: O pentágono. A
Rosa de Tudor de Cinco Pétalas. A
espada. A lança. O açoite. A
corrente.
Cartas do Tarô: Os quatro
cincos: Cinco de Paus: luta; Cinco de
Copas: perda no prazer;
Cinco de Espadas: derrota; Cinco de Ouros: conflito terrestre.
Cor em Atziluth : Laranja.
Cor em Briah:
Vermelho-escarlate.
Cor em Yetzirah:
Escarlate-brilhante.
Cor em Assiah : Vermelho,
salpicado de negro.
Marte, Deus da guerra:
As crônicas não referem
nenhum detalhe maravilhoso ou extravagante a respeito da concepção ou do
nascimento do velho Ares grego, senão que era filho de Júpiter e Juno.
Uma versão apócrifa,
entretanto, diz que Juno concebeu o turbulento Deus de um contato que teve com
uma flor cultivada nos campos de Oleno, na Acaia. Flora, a Deusa da vegetação,
teria sido a inspiradora da terna ideia.
Mas como conciliar esta
concepção lírica e bucólica, em meio aos pássaros e às flores, com o caráter
rude deste Deus brutal e sanguinário?
O fato é que nenhum de seus
pares de imortalidade parecia lhe devotar a menor simpatia, nem mesmo seu
suposto pai, Júpiter, que lhe teria dito:
"Não me venha com seus
choramingos, ó inconstante! É para mim o mais detestável dos Deuses que habitam
o Olimpo, pois ama unicamente a Discórdia, a guerra e os combates. Tem o
espírito intratável e teimoso de sua mãe, Juno, que só a custo consigo reprimir
com palavras. Se fosse filho de qualquer outro Deus, já há muito teria sido
rebaixado entre os filhos do céu!" (Ilíada, canto V).
Apenas Vênus, Deusa do amor,
nutria uma afeição por ele — desconcertante paradoxo.
Marte, pois, na condição de
Deus da guerra, anda sempre na companhia de seus dois filhos de tremenda
figura, o Medo e o Terror.
Quando seu carro ardente
surge, precedido por estes pavorosos arautos, anunciando que a fúria das
batalhas está prestes a se desencadear, poucos, com efeito, podem reprimir um
espasmo de medo e terror.
A Discórdia, com cabelos de
serpentes que estão sempre a verter incessantemente uma baba infecta, vai um
pouco mais adiante, espalhando a intriga e a calúnia. Porque tal é a sua
vocação: onde houver dois interesses minimamente contrapostos, é sua obrigação
torná-los irreconciliáveis.
Se adiante vai esse perverso
conjunto de arautos, fechando o cortejo estão aquelas que recebem o espantoso
apelido de "cadelas de Plutão". São as Queres, Deusas sanguinárias,
antecessoras dos nossos modernos vampiros, que mergulham sobre as vítimas
abatidas para dilacerar suas carnes e beber seu sangue, arrastando-as depois
para a morada das sombras.
Paradoxalmente, as histórias
das derrotas sofridas por Marte são muito mais abundantes do que os relatos de
suas vitórias. O pior dos seus fracassos seria quando Marte viu-se aprisionado
durante treze meses dentro de uma jarra de bronze por causa de uma afronta
feita aos dois gigantes Aloídas, filhos de Aloeu e Ifimedia.
Durante a Guerra de Tróia,
também não se saiu melhor com Diomedes, guerreiro aqueu, que o feriu com uma
lança, dirigida pela mão de Minerva -talvez o maior dos desafetos que Marte
encontrou pela frente. Quando se retirou a lança, contudo, Marte não se portou
com tanta bravura quanto se poderia esperar, pois lançou aos céus um grito tão
alto quanto o de "nove ou dez mil guerreiros", conforme Homero.
Compreende-se, contudo, o
motivo dessa divina rixa: é que Minerva, irmã de Marte e Deusa também associada
à guerra, representa a tática e a diplomacia, apelando sempre ao instinto nobre
do guerreiro, enquanto que seu tresloucado irmão representa unicamente o
aspecto sanguinário das contendas, apreciando, simplesmente, a morte pela
morte.
Essa rixa culminou com um
enfrentamento de ambos, ainda diante das muralhas da disputada Tróia: Marte
lançou um dardo contra a irmã, que se desviou dele com facilidade, remetendo em
seguida uma pedra sobre o pescoço do agressor que o deixou estendido ao solo,
sem sentidos. Como se isto não bastasse, ainda teve de escutar os deboches que
Minerva vencedora lhe lançou.
Mas seus fracassos pessoais
não acabam aqui: sua coragem naufragou, também, quando, por duas vezes, teve de
fugir vergonhosamente da fúria do invencível Hércules; depois, ao pretender
vingar a morte da amazona Pentesiléia, morta por Aquiles, recebeu na cabeça o
raio irado do próprio pai, Júpiter.
Esse é Marte, Deus menor e
privado de qualquer virtude, que só foi verdadeiramente cultuado com fervor
pelos romanos, povo imperialmente bárbaro que só soube alcançar a grandeza
através do rude ofício de pilhar e assassinar.
Mas como esta cruel
divindade pôde inspirar amor a Vênus e dar a ela um filho como
Cupido?
Talvez porque sendo o amor
também uma batalha, com todos os lances e estratégias de uma guerra, fosse
natural que dois Deuses tão opostos acabassem por se sentir inevitavelmente
atraídos.
O fato é que, mesmo no amor,
o atrapalhado Deus não se saiu tão bem quanto esperava, pois apesar de ter
conseguido render a sua amada Vênus, teve que passar pelo dissabor de ser
flagrado em pleno leito pelo marido desta, o não menos truculento Vulcano, Deus
das forjas.
Aprisionados ambos numa rede
indestrutível, confeccionada pelo próprio Vulcano, Marte ardoroso e Vênus
infiel foram expostos à execração pública, diante de todos os Deuses do Olimpo.
Discórdia:
A Discórdia não havia sido
convidada para o casamento de Tétis e Peleu, pais do grande herói Aquiles.
"Quem, aquela víbora da
Discórdia?", dissera Tétis, ao ser sugerido o nome da desagradável
divindade para integrar a lista dos convidados. "Nem morta esta praga
colocará os pés na minha festa!", esbravejara a mais bela das nereidas a
Júpiter.
Vênus, Minerva e Juno
conversavam alegremente no casamento trocando elogios de como cada uma delas
estavam deslumbrantemente lindas e maravilhosas em seus vestidos de festa.
Enquanto essa encantadora
troca de elogios prosseguia, algo de estranho, ocorria sobre as cabeças das
Deusas. Uma grande sombra ocultara o sol, tornando a atmosfera gélida e
opressiva.
Sim, pairando acima das três
amigas, lá estava a terrível Deusa Discórdia, tornada invisível por suas artes
mágicas. Os dois cavalos (presente que Netuno, o Deus dos mares, havia ofertado
ao casal que se casava), no entanto, podiam vê-la perfeitamente, com os
emaranhados cabelos de serpente presos por uma tiara ensanguentada encobrindo
seu olhar desvairado. Ao mesmo tempo, de sua boca escorria uma espuma abundante
que ela limpava a intervalos com as mãos de unhas tintas de sangue.
Discórdia acima das nuvens
dizia:
— Ora vejam, que detestáveis
hipócritas... — grunhiu a repulsiva criatura, fazendo esgares de ódio que
excediam em horror aos da temível Górgona. — Quem ouve pensa que são as menos
vaidosas das criaturas!
....
— Não, não, queridas! —
teimava Vênus — Vocês estão absolutamente imbatíveis!
— Argh, puáá! — fez a
abominável Deusa, cuspindo para baixo uma baba vermelha e espessa. — Vamos
acabar já com este fingimento todo.
Imediatamente a Discórdia,
sedenta por uma disputa, sacou de suas vestes uma maçã dourada que reluziu em
suas mãos. Com a mais afiada de suas unhas inscreveu, então, no fruto, a
seguinte frase: À mais bela.
— Muito bem, agora veremos
até onde irão as tais cortesias — disse, perfidamente, largando o fruto
descuidadamente no meio das Deusas.
Vênus, Juno e Minerva ainda
estavam trocando animados elogios, sentadas cada qual em um balanço de flores,
quando a primeira escutou um ruído aos seus pés. Tum-tum-tum-tum.
— O que é isto...? — disse a
Deusa do amor, atraída pelo ruído fofo do pomo rolando na relva.
Juno ergueu seus olhos e viu
o fruto faiscar nas mãos de Vênus.
— Que maravilha é esta que
aí tens? — disse a esposa de Júpiter. Mas Vênus estava inteiramente absorta na
contemplação do esplêndido fruto.
Minerva, por sua vez, deu um
pulo de seu balanço e também foi ver mais de perto o que era aquilo que tanto brilhava.
— Uma maçã de ouro! —
exclamou, aproximando o rosto.
— Esperem, há algo escrito
nela — disse Vênus, girando o fruto na mão. Um brilho intenso banhou o rosto
das duas.
— A mais bela! — gritaram as
três, enlevadas. Durante alguns minutos estiveram mergulhadas num estupor, até
que Minerva finalmente quebrou o silêncio:
— Mas... de onde veio isto,
afinal? As três perscrutaram tudo ao redor, mas sem poder divisar ninguém, a
não ser os dois cavalos, que de longe as observavam com as orelhas em pé. Quando
Vênus baixou os olhos de volta, entretanto, só encontrou um vazio entre os
dedos, pois Juno já havia se apoderado avidamente do fruto.
— A mais bela...! — repetia
ela, como que enfeitiçada.
— Sim, mas não traz o nome
da eleita? — disse Minerva.
— Ora, querida, e precisa? —
disse Vênus.
— Claro que não — disse Juno
apoderando-se vivamente da joia. — Está claro que foi endereçada a mim.
Vênus e Minerva num primeiro
momento, perderam a voz, enquanto Juno esfregava em suas vestes o fruto,
parecendo prestes a dar-lhe uma dentada.
— Só um momento, meu amor —
disse Vênus, raptando o pomo das mãos de Juno. — Quem tiver o bom senso de
procurar direito o nome da homenageada irá logo descobrir que só pode ter sido
enviado a mim.
As três então se reuniram
avidamente em torno do pomo, tentando divisar cada qual o seu nome.
Enquanto a disputa
prosseguia, a perversa Discórdia esfregava ao alto as suas grandes mãos, cheia
de satisfação.
A disputa se acendera
definitivamente. Os olhos das três agora despediam chispas de puro ódio
enquanto o pomo passava de mão em mão a cada descuido, o que só servia para
inflamar ainda mais os ânimos.
E assim transcorreu o
restante da festa, num clima de rancor indisfarçado. O fel já havia sido
deitado na taça do hidromel e agora só restava todos regressarem desconsolados
para suas casas. Quanto às Deusas, teve início naquele dia uma desavença que se
estendeu por vários anos, até que um dia Júpiter resolveu pôr um fim à amarga
querela.
— Mercúrio, venha cá! —
disse o Deus supremo a seu filho dileto.
— Pois não, meu pai —
respondeu o jovem dos pés ligeiros.
— É chegada a hora de pormos
um fim nesta briga insensata que até hoje só nos trouxe desgostos.
— O senhor refere-se à
disputa pelo pomo dourado? — disse Mercúrio.
— Exatamente — disse
Júpiter. — Quero que você conduza as três pretendentes até o alto do monte Ida
para que Páris, filho de Príamo, decida de uma vez a quem pertence este
berloque maldito.
Juno oferece a Páris
torná-lo soberano de toda a Ásia e o homem mais rico do mundo.
Minerva oferece a Páris que
ele deixe de ser pastor de vacas ou carneiros, mas dos mais bravos soldados que
jamais um governante guiou nesse mundo.
Vênus oferece a Páris um
amor que excederá a qualquer outro que homem algum jamais aspirou.
— Ora, meu tolo efebo, estou
falando da bela Helena, a mulher mais cobiçada de toda a Hélade! — disse a
Deusa, triunfante. — Se me der o pomo, farei com que ela se renda totalmente
aos seus encantos. Você será, assim, o homem mais feliz a pisar sobre a Terra e
invejado mesmo pelos Deuses!
Mal sabia, contudo, o jovem
pastor, que Cupido, o filho de Vênus, estivera o tempo todo oculto atrás de uma
árvore e que, a um sinal de sua mãe, havia acertado uma de suas flechas
certeiras bem no seu coração.
— Mas ela é casada... —
disse Páris, agoniado. — Como poderei esperar que ela deixe esposo, reino e
súditos para ficar comigo, um pobre e ignaro pastor?
— Nada temas, meu tolo —
disse Vênus com o mais sedutor de seus sorrisos. — Não é a própria Deusa do
amor quem se propõe a ser a fiadora e garantia do seu amor?
Páris, então, completamente
rendido às razões da Deusa, outorgou-lhe finalmente o prêmio do pomo dourado.
Mal sabia, porém, que com isto iria acender a ira das outras duas Deusas, Juno
e Minerva, e que sua funesta paixão pela bela Helena seria o estopim da mais
terrível guerra que a Antiguidade conheceria.
Minerva:
— Júpiter, preciso muito lhe
falar — disse um dia a Terra, sua avó.
A velha Deusa, que
engendrara Saturno, o pai devorador de filhos, tivera um sonho profético no
qual a antiga e violenta maldição familiar de filhos destronarem os pais
ameaçava recomeçar.
— Agora será com você,
Júpiter, que a história vai se repetir! — disse a Terra, perfurando as nuvens
com sua bengala de pedra.
Na mente da Deusa passou,
como num relâmpago, todo o seu tormentoso passado com o brutal Céu, que a
obrigara a esconder em seu ventre todos os filhos gerados por ele. Depois
enxergou seu filho Saturno chegando em casa com a foice ensanguentada e o ar
aliviado do jovem que triunfa, afinal, sobre a tirania decrépita dos pais.
"Seu odioso marido está mutilado e o poder agora é todo meu!",
dissera o jovem Deus, ao destronar o próprio pai.
— Não diga tolices, minha
vó! — bradou o pai dos Deuses, despertando a Terra de seu devaneio. — Quem se
atreverá a levantar mão ímpia contra o soberano do mundo?
A velha Deusa sorriu. Fora
esta mesma frase que Saturno envelhecido repetira, um pouco antes de seu
próprio filho Júpiter expulsá-lo do trono, tornando-se o novo e supremo
mandatário do Universo.
Júpiter, entretanto, era
muito jovem e estava mais preocupado em conquistar o coração da sua amada
Métis, a Deusa da Prudência.
— Não se case com ela —
advertiu a Terra, com severidade -, pois de seu ventre sairá aquele que trará a
sua ruína.
— A Deusa meiga e de olhos
mansos como a corça será capaz, então, de gerar um tal monstro? — disse
Júpiter, alisando sua negra e ainda curta barba.
— Sim, seu tonto, a meiga e
de olhos mansos como a corça! — bradou a Terra, cujas palavras, com a idade, iam
perdendo o mel da paciência. — Na verdade serão dois filhos; o primeiro será
uma mulher, a mais justa e sensata das Deusas, que só lhe trará alegria e
motivo de orgulho...
-... mas cuidado com o
segundo! -prosseguiu a Deusa. — Ele será o flagelo de sua existência. Muito
mais insubmisso do que seu pai ou você próprio, ele o destronará sangrentamente,
tomando o seu lugar para todo o sempre. E com o filho dele acontecerá o mesmo,
e assim por diante, até que alguém decida pôr um fim a esta orgia de parricídios.
— Está bem, vovó — disse,
afinal, o pai dos olímpicos -, você venceu. Vou falar com a adorável Métis.
No mesmo dia Júpiter
dirigiu-se à morada da Deusa, que ficava no fundo do oceano.
— Adorável Métis, meiga e de
olhos mans... — disse Júpiter, interrompendo-se.
— Oh, é você, meu querido
Júpiter! — exclamou a Deusa, caindo em seus braços. — Estava morta de
saudades...
"Tão meiga e tão
feminil ao mesmo tempo!", pensava, enquanto deslizava os dedos pelas
curvas simetricamente perfeitas das costas da encantadora Métis.
Num instante estavam ambos
sobre o leito. Júpiter, esquecido das advertências de sua avó, passou o resto
do dia nos braços da divina amada, descobrindo a cada instante, em seu corpo,
novos e insuspeitados mistérios.
Ao final do dia, entretanto,
ela voltou-se para ele e disse:
— Júpiter, regozije-se:
estou grávida!
— Grávida?! — exclamou o
Deus olímpico.
— Sim, seremos ambos pais de
uma bela menina!
Júpiter paralisado disse:
— Está enganada: ambos
seremos mães.
Nem bem dissera isto,
Júpiter abriu desmesuradamente a boca — onde ele vira isto antes? — e engoliu a
pobre Métis!
Os dias passaram e as
apreensões foram se desvanecendo, até que, certa manhã, Júpiter acordou com uma
terrível dor de cabeça.
— Céus, o que é isto em
minha cabeça? — gritava.
Todos os Deuses acorreram
para ver que gritos eram aqueles.
O Deus dos Deuses gemia,
enquanto os demais se agitavam em torno.
— Sua cabeça cresceu
assustadoramente! — disse Mercúrio, espantado.
— Calem a boca, todos, e
chamem Vulcano — gritou Júpiter, com as duas mãos postas na cabeça.
Dali a instantes surgiu o Deus
das forjas, coberto de fuligem.
— O que houve, meu divino
pai?
— Tenho algo dentro da
cabeça! Descubra o que é — exclamou Júpiter.
— Sim, de fato, parece haver
algo muito grande dentro dela... — respondeu Vulcano, espantado com o
gigantesco tamanho da cabeça de seu genitor. — O que será?
— Mas foi o que lhe
perguntei! — respondeu Júpiter, colérico. — Vamos, pegue suas ferramentas, abra
minha cabeça e retire logo daí de dentro seja lá o que for que esteja me
atormentando!
Um jato de luz ofuscante
escapou pela rachadura, fazendo com que os Deuses corressem para todos os
lados. De dentro da cabeça de Júpiter surgiu, então, uma outra cabeça,
revestida com um magnífico capacete dourado. Um grito de espanto varreu o
Olimpo inteiro. Logo em seguida surgiu o resto do corpo da criatura — uma
mulher, vestida inteira, dos pés à cabeça, com uma reluzente armadura.
A mulher saltou para o chão
e deu um grito de guerra, o mais alto que o Olimpo já havia escutado. Depois
pôs-se a executar, de maneira absolutamente perfeita e graciosa, os passos do
mais estranho e original peã que os olhos humanos e divinos já haviam
contemplado.
— Honra e Paz para você,
divino pai e senhor absoluto do Universo! — disse a criatura, após encerrar a
sua magnífica dança marcial. — Sou Minerva, sua filha, gerada de seu sêmen para
cumprir as suas ordens.
Assim que veio ao mundo a
mais útil e benemérita das divindades: Minerva, Deusa da sabedoria, do trabalho
e das artes. E quanto às negras previsões da velha Terra, que ameaçavam Júpiter
com a chegada de um segundo e destruidor filho, deram, felizmente, em nada.
— Minha vó, suas profecias
são furadas!
— Imbecil, furada é sua
cabeça-de-vento! — disse a velhinha, que nada tinha de caduca.
— Bem se vê que fugiu o
resto de sabedoria que havia na cachola.
E depois de assestar uma
bela pancada na cabeça do neto, completou:
— Pois honre a mim, então,
que sou a única divindade competente o bastante para fazer reverter uma funesta
profecia.
Fúrias:
Eram as Fúrias, divindades
infernais do ódio, da vingança e da justiça. Virgens caçadoras, eram filhas da
Noite e viviam no Tártaro. Possuíam asas rápidas e horrenda fisionomia. Eram
três: Megera, que personificava a inveja e o ódio, Tisífone, que açoitava os
mortais com seu chicote, e Alecto, a mais terrível, que personificava a
vingança.
Vulcano, Deus das forjas:
Juno, esposa de Júpiter,
descobriu um dia que estava grávida.
— Meu primeiro filho! —
dizia ela, orgulhosa, a todo instante.
O Olimpo inteiro aguardava
com ansiedade irreprimível o nascimento do primogênito de Júpiter. Que tal
seria? Teria a audácia viril do pai ou puxaria à beleza austera da mãe?
E que inclinações traria do
ventre? O gosto pelas batalhas? O pendor bucólico dos pastores? Ou, quem sabe,
o refinado talento do artista?
De repente um grito atroou
pelos corredores do palácio de Júpiter.
— Não, não... Meu filho,
isto?!
Tais foram as primeiras
palavras ditas pela mãe, ao receber nos braços a criança recém-nascida: um bebê
peludo, de cor escura, como que encardido ou chamuscado, e que produzia feições
horríveis quando chorava — ou estaria, o pobre, a sorrir?
O choro horrendo do bebê não
cessava; não era, nem de longe, aquele choro forte e melódico que se esperaria
do filho do Senhor do Universo. Não, aquilo não era um choro, mas um guincho
rouco e desprovido de qualquer encanto ou harmonia.
— Basta, criatura! — disse
Juno, pondo-se em pé com decisão. — Deve ter havido, afinal, algum engano. Com
este corpo de tritão, deve ser filho de Netuno, rei dos mares, e não de Júpiter
celestial. Volte, pois, para o seu lar.
Juno, cega de desgosto,
ergue a criança do berço. Num esforço supremo o garoto ainda tenta um último
estratagema: dar à mãe um sorriso terno e alegre.
— Olha a boca esgarçada! Vai
chorar de novo! — diz Juno, cega de ódio. Então, após rodopiar por duas vezes
no ar a infeliz criança, arremessa-a do alto do Olimpo. Um grito medonho desce
das alturas, e durante o dia e a noite aquela voz ecoa por mares e continentes.
O dia amanhece outra vez, e o menino peludo, feio e imensamente infeliz ainda
voa, rodopiando pelos ares. Seu destino parece ser o revolto mar que se abre lá
embaixo, como uma goela azul e escancarada, pronto para tragá-lo em suas
ignotas profundezas.
"Escondido bem no fundo
do oceano, ninguém jamais o descobrirá!", pensara a Deusa, um instante
antes de arremessá-lo.
— Que espantoso ruído foi
esse? — pergunta Eurínome, filha de Tétis e do Oceano, à sua mãe.
— Algo caiu do céu direto em
nossos domínios — exclama Tétis, a mais bela das filhas de Nereu e futura mãe
do irado Aquiles.
No fundo do oceano, engolido
pelas águas, está o pequeno e peludo garoto, a se debater convulsamente entre
as funestas ondas. Tétis agarra-o imediatamente e sobe com ele até a
superfície:
— Levemos o pobrezinho para
terra.
— Veja, que lindo sorriso! —
diz Tétis, encantada.
Ao escutar essas palavras o
serzinho se anima e remete agora, no melhor de seus pequenos esforços, aquilo
que pretende ser o mais grato dos seus risos.
— Veja, Eurínome, ele sorri
de novo! — exclama Tétis.
Envolto em um cobertor, o
garoto é levado para uma profunda e calorosa caverna na ilha de Lemnos.
As duas estão preparando a
nova morada para o bebê, quando Tétis, voltando-se para onde o bebê estava,
percebe que ele sumiu.
— Onde se meteu este menino?
— perguntam-se as duas nereidas.
O garoto, engatinhando,
metera-se numa escura furna. Atraído pelo fogo da lava que agitava-se nas
profundezas da terra, lá vai ele, destemido, descobrir o que é aquilo. Será um
pedacinho desprendido do sol, que escorreu do céu para ir meter-se dentro da
terra?
Elas o encontram sentado,
com um pedaço de ferro metido entre os dedinhos chamuscados; um trejeito de dor
denuncia que ele e o Fogo já foram apresentados.
— Veja, ele sorri mais uma
vez! — diz Tétis, encantada.
Entretanto, o cumprimento do
Fogo, seu novo amigo, não foi dos mais delicados. Mas este garoto já descobriu
que o melhor é ir logo descobrindo o que o mundo tem de mau e perigoso. Afinal,
esta lição ele aprendeu do berço.
— Já que gosta tanto de
vulcões, vamos chamá-lo de Vulcano — diz Tétis a Eurínome.
— Excelente nome! — brada a
outra. — Vulcano. Vulcano. Vulcano.
O garoto volta-se
misteriosamente para as duas. Nos seus dedinhos chamuscados brilham duas
pequenas coisinhas, delicadas e douradas.
— O que você tem aí, meu
moleque?
Com um brilho radiante nos
olhos, o pequeno Vulcano estende às suas duas mães adotivas dois pares de
maravilhosos brincos, que ele mesmo confeccionara.
— Meu Zeus! — diz Tétis, com
um riso cristalino que ecoa pelas paredes da profunda gruta. — O danadinho é um
artista!
Assim cresce o pequeno,
metido em sua forja nas profundezas da terra, confeccionando as mais belas
peças de ferro, bronze e metais preciosos de todo tipo.
Aos nove anos já é artista
bastante para fazer uma peça de beleza estonteante.
— O que é isto, Vulcano
querido? — pergunta-lhe Tétis, sua mãe adotiva.
— Um presente para Juno,
minha mãe! — exclama o Deus, já um esperto adolescente. Trata-se de um
magnífico trono dourado, todo cinzelado e reluzente. No mesmo dia se apresenta
no Olimpo, carregando seu maravilhoso presente.
— Quem e você, feia
criatura? — pergunta-lhe uma das Horas, porteiras do céu.
— O filho da rainha do céu —
responde Vulcano. — Queira abrir os alvos portões, subalterna.
Vulcano, como se vê, já
aprendeu perfeitamente a se defender. Quando o jovem feio, coxo e peludo
apresenta-se nos salões do Olimpo, é recebido por um coro celestial de risos.
— Isto aí, filho de Júpiter
e de Juno? — exclamam, incrédulos, os habitantes da morada dos Deuses.
Vulcano retira, então, o
veludo que envolve o magnífico trono dourado.
— Aqui está, minha mãe, o
presente com o qual pretendo ganhar a sua afeição!
Juno, que a princípio
envergonhara-se de tal filho, agora o vê com outros olhos. Afinal, o brilho que
o trono dourado despede reflete-se um pouco sobre o seu corpo disforme, e um
monstro pintado a ouro já é, ao menos, pintado a ouro. Juno, lavada em orgulho,
senta-se, então, sobre o trono maravilhoso. Um coro estrondoso de palmas
ensurdece o Universo. Vulcano, beijando a mão de sua mãe, retira-se, então, com
um largo e dócil sorriso, como faria o mais vil de seus lacaios. "Não é
mau garoto, afinal!", pensa Juno. "Mas por que insiste em fazer cara
de choro diante de minha presença?”
Durante o dia inteiro a
rainha do céu despachou de seu novo trono.
— Vou comer aqui mesmo, em
meu maravilhoso trono, a ambrosia e o néctar divinos —diz ela a Hebe, a sua
copeira.
Juno por passar tanto tempo
no trono, ao sair se vê presa. Pede ajuda de todos inclusive de ferreiros.
— Chamem o desgraçado — diz,
afinal, Juno, rendida. Vulcano volta ao palácio de sua mãe.
— Vamos, filho ingrato, diga
o que quer para me libertar de tamanho opróbrio! — diz ela, fuzilando o filho
com o olhar.
— Quero apenas ser recebido
em minha casa com respeito e poder transitar livremente pelo Olimpo, como Deus
e filho da maior das Deusas — responde Vulcano, serenamente.
— Está bem, agora liberte-me
— diz Juno, mais aliviada.
— Ah! — diz Vulcano, como
quem lembra de algo muito importante. — Quero também tomar por esposa a
maravilhosa Vênus, pois amo-a perdidamente.
— Vênus... com você? — diz
Juno, incrédula.
— Sim, bem sei que sou feio,
mas conheço algo das mulheres para saber que não desprezam, também, a
segurança— responde Vulcano, Deus sapientíssimo. — E com minha forja possa
sustentá-la e lhe dar todo o luxo e riqueza que sua beleza merece.
Vênus é chamada e, diante de
proposta tão vantajosa, aceita imediatamente. Vulcano toma suas delicadas mãos
e deposita nelas o beijo de seus rudes lábios, e remete à mais bela das Deusas
o seu melhor sorriso. "Ele me ama mesmo", pensa Vênus, "pois
chora, diante de mim, de felicidade! “
Assim Vulcano e sua mãe Juno
fizeram as pazes, tornando-se o Deus artífice amado e respeitado em todo o
Olimpo.
Pode se trabalhar com marte
em obras de cólera, castigo, disputa, coragem, masculinidade, paixão, sexo,
ataque e proteção.
O sigilo da inteligência de
marte (que é bom), gravado em papel, ferro ou espada tornam um homem poderoso
na guerra, nos julgamentos e em suas petições, além de ser terrível contra os
inimigos, sendo vitorioso sobre eles, gravado em cornalina faz estancar o
sangue e o mênstruo.
O sigilo do espírito de
marte (que é mau), gravado em papel ou placa de bronze vermelho, impede as
construções, derruba os poderosos de suas dignidades, honrarias e riquezas e
causa discórdia, querelas e ódio entre os homens e os animais, espanta abelhas,
pombos e peixes e paralisa moinhos; também traz má sorte a quem for caçar ou
lutar, além de causar infertilidade em homens e mulheres, e outros animais;
infunde terror em todos os inimigos e os impele a se render.
Sigilos positivos de Marte:
1- Sou destemido e vitorioso
nas guerras.
2- Estou harmoniosamente
ligado ao meu sagrado masculino.
3- Tenho corpo fechado
contra as armas de quem deseja me atacar.
4- Tenho vigor e boa saúde.
5- Sou vitorioso em atacar e
me defender.
Sou destemido e vitorioso
nas guerras.
1- Corta-se as letras
repetidas.
Sou detmi vr ga
2- Separa-se as consoantes
de vogais para facilitar.
Aeiou sdtmvrg
3- Cria-se uma ou mais
palavras que sejam sonoras a você, sem necessitar significado:
GAMOSDETRIVU
4- Usa-se algum método de
atribuir números à letras.
Estou harmoniosamente ligado
ao meu sagrado masculino.
1- Pega-se letras de 5 a 5.
5 é o número de marte.
UOAEDERAI
2- Organiza-se as letras
repetidas em conjunto para ver o quanto se repetem:
UOA(2)E(2)DRI
3- Transformarei o número de
repetições em consoantes, pois nosso sigilo está pequeno e faltam consoantes
para formar uma palavra sonora, usando a tabela de redução pitagórica exposta
anteriormente. Segundo essa tabela, 2 pode ser b,k,t. Vou escolher b para o
primeiro (2) e k para o segundo (2). Ficando assim: UOABEKDRI. Organizando
vogais e consoantes: AEIOU BKDR. Formando a palavra: BAKODUREI. Atribui—se
números às letras pela tabela pitagórica.
O editor do Três Livros de
Filosofia de Agrippa escrito por volta de 1500 encontrou erro no cálculo numérico
que Agrippa atribuiu e cunhou o sigilo das Inteligências de Vênus. O trabalho,
selos e sigilos de Agrippa são fortes o suficiente para serem invalidados por
qualquer erro. Mostro nos sigilos desse trabalho como se pode lidar com erros.
Tenho corpo fechado contra
as armas de quem deseja me atacar.
1- Pegarei as letras da
frase seguindo a sequência de 10 fatorial.
5 + 5 = 10.
10!=10.9.8.7.6.5.4.3.2.1
Porém, depois da décima
letra, contarei apenas a sexta letra, para só então seguir a sequencia 8.7.6.5.4.3.2.1
Para dar um exemplo de que
quando há um erro, você sempre pode contornar atribuindo significado. Introduzi
o 6 que me remete ao hexagrama para trazer a força macroscópica (hexagrama) ao
sigilo.
ODADDATA
2- Vou manter na íntegra e
como foi gerada a palavra, sem cortar ou atribuir números à letras repetidas.
ODADDATA
Tenho vigor e boa saúde
1- Corta-se as letras repetidas
e forma-se uma palavra.
Tenho vigr ba súd
Tnhvgrbsd eoiau
BONHESTRADIVUG
Sou vitorioso em atacar e me
defender
1- Toma-se letras de 5 a 5.
I o a r e e e
Vou deixar assim mesmo a
palavra, pois me pareceu bastante sonora.
LOAREEE
Obs: Substitui o I por L
evidenciando que mais uma vez um erro pode ser corrigido.
Vou criar o selo de Minerva
para me proteger.
Vou transformar o nome
latino Minerva em Hebraico.
Minerva
M = Meim
I = Yod
N = Nun
E = Aleph
R = Reish
V = Vau
A = Aleph
Lembrando que o hebraico se
lê da direita para a esquerda.
Temos: Aleph, Vau, Reish,
Aleph, Nun, Yod, Meim
Aleph 1, Vau 6, Reish 2,
Aleph 10, Nun 5, Yod 1, Meim 6
1,6,2,10,5,1,6
Atribuindo ao nome latino
Minerva, temos de reverter os números pois o alfabeto latino se lê da esquerda
pra direita. Assim, Minerva = 6,1,5,10,2,6,1
Vídeo aula explicando as
operações de criar sigilos e selos em hebraico:
Vou criar o selo de Vulcano
para me fornecer armas astrais.
Vou transformar o nome
latino Vulcano em Hebraico.
Vulcano
V = Vau
U = Vau
L = Lamed
C = Kaph
A = Aleph
N = Nun
O = Ayin
Lembrando que o hebraico se
lê da direita para a esquerda.
Temos: Ayin, Nun, Aleph,
Kaph, Lamed, Vau, Vau
Ayin 7, Nun 5, Aleph 1, Kaph
2, Lamed 3, Vau 6, Vau 6
7,5,1,2,3,6,6
Atribuindo ao nome latino
Vulcano, temos de reverter os números pois o alfabeto latino se lê da esquerda
pra direita. Assim, Vulcano = 6,6,3,2,1,5,7
Criando um sigilo que
representa meu nome civil e pagão somados:
Sobrepus ao sigilo do meu
nome a inteligência de Marte. Cerquei pelos 5 sigilos orientados em sentido
horário em um pentagrama oculto. Coloquei o sigilo de Vulcano dentro do cercado
para que Ele me forneça armas. Me cerquei como em um castelo. Adicionei o
sigilo de Minerva do lado de fora das muralhas do castelo para lutar em meu
favor. Cerquei com espadas e escudos a muralha.
Criei o sigilo que representa meus inimigos:
Meus inimigos, pessoas que
me odeiam, pessoas que me detestam, pessoas que querem meu mau e mal, grupos
mágickos que me atacam, haters que me perseguem, amaldiçoados estão em tudo o
que marte rege.
Para calcular rotas de
navegações interplanetárias a NASA utiliza Pi com 15 casas decimais.
Pi = 3.1 4 1 5 9 2 6 5 3 5 8 9 7 9 3 2 3 8 4 6 2 6 4 3 3
8 3 2 7 9 5 0 2
88419716939937510582097494459230781640628620899
Seguindo a sequência de pi,
nessa frase gigante, pego a terceira letra, depois a primeira após a terceira,
depois a quarta....Seguindo a sequência numérica de pi.
USMIEMOPAUEEQEGPSGETHTEEEECDSMMRG
U(2)S(3)M(4)IE(9)OP(2)AQG(3)T(2)HCDR
Vou criar o selo das 3
Fúrias para atacar meus inimigos.
Megera, que personificava a
inveja e o ódio, Tisífone, que açoitava os mortais com seu chicote, e Alecto, a
mais terrível, que personificava a vingança.
Vou transformar os nomes
latinos Megera, Tisífone e Alecto em Hebraico.
Megera = Mein, Aleph,
Guimel, Aleph, Reish, Aleph
Tisífone = Tav, Yod, Samech,
Yod, Pei, Ayin, Nun, Aleph
Alecto = Aleph, Lamed,
Aleph, Kaph, Teit, Ayin
Megera = 4,1,3,1,2,1
Tisífone = 4,1,6,1,8,7,5,1
Alecto = 1,3,1,2,9,7
Sobrepus o sigilo que
representa meus inimigos com o espíritos de Marte sendo atacado pelas três
Fúrias.
Sobrepus minha fortaleza com
o heptagrama para orientar a disposição de 7 cartas do tarô para trazer a
influência do positivo de Marte.
Ás de paus = Poder
espiritual.
Ás de espada = Poder bruto
combativo.
Ás de ouros = Escudo,
proteção.
Rei de espadas = Invencibilidade
na guerra.
O Carro = Vitória.
Imperador = Poder militar
bruto.
A Força = Sabedoria para
lidar com a força e vencer.
Sobrepus meus inimigos com o
heptagrama para orientar a disposição de 7 cartas do tarô para trazer a
influência do negativo de Marte.
3 de Espadas = Traição de
seus aliados.
4 de Espadas = Impotência,
estagnação.
9 de Espadas = Dor,
desespero e sem saídas.
10 de Espadas = Derrota.
Enforcado = Impossibilidade
de me fazer mal, impotência.
A Morte = Derrota.
A Torre = Ruína.
Adicionei 6 daemons que
constroem barreiras e fortificação ao em torno de minha muralha.
Halphas, espírito 38,
constrói torres e fortificações ao redor do magista e fornece guerreiros.
Equipa as torres com armas de guerra e envia excelentes espíritos para as
torres para proteger o magista.
Sabnock, espírito 43,
constrói torres e castelos, e equipa com armas de guerra.
Vine, espírito 45, constrói
torres de proteção e destrói grandes paredes dos inimigos.
Leraje, espírito 14,
familiar das armas e perícias marciais.
Zepar, espírito 16, é um
soldado.
Vepar, espírito 42, governa
águas e é conhecido por guiar os navios com armas e armaduras.
Sobre meu método de Goetia e
a descrição de todos os 72 daemons da goetia:
Pantáculo final Marte:
Adicionei o selo de Marte,
as imagens de Marte, o sigilo do anjo de Marte e dos Anjos de Áries e
Escorpião:
Consagrando, imantando e
despertando os sigilos.
1- Fazemos o Ritual Menor do
Pentagrama banindo, o Ritual Maior do Pentagrama invocando, o Ritual Menor do
Hexagrama invocando, e o Ritual Maior do Hexagrama invocando.
2- Melhor momento, terça-feira
na hora de Marte.
3- Faça a invocação do
Príncipe Camael.
3- Consagrar com os
pentagramas dos elementos invocando.
4- Consagrar com o hexagrama
de Júpiter e seu devido nome de poder invocando.
Ritual Menor do Pentagrama:
Ritual Maior do Pentagrama:
Ritual Menor do Hexagrama:
Ritual Maior do Hexagrama:
Como traçar pentagramas:
Hexagramas, como traçar e
nomes de poder:
Vídeo sobre pentagramas:
Vídeo sobre Hexagramas:
Invocação do Príncipe
Camael:
Camael, Príncipe divino da
segurança e da verdade,
Que trabalhais
incansavelmente para que a justiça impere,
Demandai através de vossa
energia,
Qualquer mal que possa
atingir-me.
Dai-me força e coragem
necessárias,
Para ajudar a todos que me
procuram,
Sempre de acordo com a minha
verdadeira vontade,
Pois sou digno e merecedor
de vossa confiança.
Fazei-me de vós, um
guerreiro lutador contra as injustiças,
E que todas as tradições
costumes sejam respeitados.
Protegei-me e concedei-me um
vida digna, tranquila e de paz.
Dai-me força e coragem para
lutar pela pureza dos sentimentos;
Que minha vida, se conserve
assim agradável e sempre vitoriosa!
Fazei-me sempre um exigente
da verdade.
Fazei-me vosso guerreiro da justiça
e do amor!
Amém.
Trace o hexagrama
invocatório de Marte e seu nome de poder:
Trace os pentagramas e seus
nomes de poder:
Pelo poder da terra, te dou
materialidade! Emor Dial Hectega, Adonai! Pelo poder da água te dou vida, pois
da água vem a vida! Empeh Arsel Gaiol, Al! Pelo poder do fogo animo seu
espírito! Oip Teaa Pedoce, Elohim! Pelo poder do ar te sopro o sopro vital! Oro
Ibah Aozpi, YhVh (Yod He Vau He)!
Consagre (dizendo diante do
pantáculo (sigilos)) finalmente com essas passagens em latim:
Eu determino a quebra das
defesas de meus inimigos:
“Quia contrivit portas
æreas; et vectes ferreos confregit” - Pois quebrou as portas de bronze e
despedaçou as trancas de ferro.
Destemor:
“In Deo speravi, non timebo
quid faciat mihi homo?” - Em Deus ponho a minha confiança, e não terei medo;
que me pode fazer o homem?
Minha vingança:
“Confundantur qui me
persequuntur, et non confundar ego; paveant illi, et non paveam ego; induc
super eos diem afflictionis, et duplici contritione contere eos.” -
Envergonhem-se os que me perseguem, mas não me envergonhe eu; assombrem-se
eles, mas não me assombre eu; traze sobre eles o dia da calamidade, e
destrói-os com dobrada destruição.
Para minha invencibilidade:
‘Non est fortis sicut Deus
noster” - Não há rocha como a nosso Deus.
Para derrotar os meus
inimigos que se acham fortes:
“Dominus a dextris tuis,
confregit in die iræ suæ reges mundi” - O Senhor, à tua direita, quebrantará
reis no dia da sua ira.
Para que as armas dos meus
inimigos se voltem contra eles:
“Gladius eorum intret in
corda ipsorum: et arcus eorum confringatur” - Mas a sua espada lhes entrará no
coração, e os seus arcos quebrados.
Para destruição completa e
absoluta de meus inimigos:
“Posuit pluvias eorum
grandinem: ignem conburentem in terra ipsorum; destruxit vineas eorum” -
Deu-lhes saraiva por chuva, e fogo abrasador na sua terra; feriu-lhes também as
vinhas.
Para meu triunfo glorioso:
“Attollite portas principes
vestras, et elevamini portæ æternales; et introibit Rex gloriæ” - Levantai, oh
portas, as vossas cabeças; levantai-vos, oh entradas eternas, e entrará o Rei
da Glória.
Para minha defesa:
“Qui confidunt in Domino,
sicut mons Sion: non commovebitur in æternum qui habitat in Hierusalem” -
Aqueles que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não pode ser abalado,
mas permanece para sempre em Jerusalém.
Para minha invencibilidade
mesmo ferido:
“Foderunt manus meas et
pedes meos: dinumeraverunt omnia ossa mea” - Transpassaram-me as mãos e os pés:
posso contar todos os meus ossos.
Para minha completa vitória:
“Coram illo procident
Æthiopes: et inimici eius terram lingent” - Inclinem-se diante dele os seus
adversários, e os seus inimigos lambam o pó.
Não demonstrarei
misericórdia:
“Et dominabitur a mari usque
ad mare: et a flumine usque ad terminos orbis terrarum” - Seu domínio será
também desde um marte até o outro, desde o dilúvio até o fim do mundo.
Para ruína dos meus
inimigos:
“Induit maledictionem sicut
vestimentum, et intravit sicut aqua in interiora eius, et sicut oleum in
ossibus eius” - Assim como se vestiu de maldição como dum vestido, assim
penetre ela nas suas entranhas como água, e em seus ossos como azeite.
Para obssediar meus inimigos
com os mais baixos demônios:
“Constitue super eum
peccatorem et diabulus stet a dextris eiu” - Põe sobre ele um ímpio, e esteja à
sua direita um acusador.
Para acabar com todos os
alicerces dos meus inimigos:
“Commota est, et contremuit
terra: et fundamenta montium conturbata sunt, et commota sunt, quoniam iratus
est eis.” - Então a terra se abalou e tremeu, e os fundamentos dos montes
também se moveram e se abalaram, porquanto ele se indignou.
Minha vitória e atenção na
guerra:
“Illumina oculos meos ne
umquam obdormiam in mortem; ne quando dicat inimicus meus: prævalui adversus
eum” - Ilumina os meus olhos para que eu não durma o sono da morte; para que o
meu inimigo não diga: prevaleci contra ele.
Para minha proteção
angélica:
“Angelis suis mandavit de
te, ut custodiant te in omnibus viis tuis. In manibus portabunt te” - Porque
aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus
caminhos. Eles te susterão em suas mãos.
Para cegar meus inimigos:
“Obscurentur oculi eorum ne
videant; et dorsum eorum semper incurva” - Obscureçam lhes os olhos, para que
não vejam, e faze com que os seus lombos tremam constantemente; “Oculos habent,
et non videbunt” - Têm olhos, mas não veem.
Para comemorar minha
vitória:
“Disrupisti vincula mea;
tibi sacrificabo hostiam laudis, et nomen Domini invocabo” - Soltaste as minhas
cadeias. Oferecer-te-ei sacrifícios de ação de graças, e invocarei o nome do
Senhor.
Resultado final:
"Enlouqueci no
sanguinolento rugir das Batalhas e descancei na brancura silenciosa da Paz;
assim sendo, tornei-me MONGE GUERREIRO.
Mas sendo pacífico não sou
pacifista. Sou o Monge Guerreiro aguardando o primeiro sinal da Batalha Justa.
Sou O TIGRE descansando na atenção. Por isto, muitos me chamam de
AQUELE-QUE-DORME-ACORDADO."
Frater Thor
A Deusa Negra
Trabalhos espirituais à
distância. Contato: eosphorusp@gmail.com
Mensagem no facebook para
contatar meus trabalhos:
Mensagem no meu perfil
pessoal para contratar meus trabalhos:
Vídeo aula explicando esse
material:
Parte 1:
Parte 2:
Parte 3:
Referências bibliográficas:
1- "Três livros de
filosofia oculta" - Henrique Cornélio Agrippa.
2- “The Complete Golden Dawn
System Of Magic” do autor Israel Regardie.
3- “The key of Solomon the
king” do autor S. Liddell MacGregor Mathers.
4- La Magie Celeste –
Agrippa.
5- How to Meet and Work with
your Spirit Guides – Andreus.
6- La Jerarquia, Los Angeles
Solares y La Humanidad – Angladas.
7- The Practice of Magical
Evocation – Bardon.
8- The Magus – Barret.
9- Glossário Teosófico –
Blavatsky.
10- A magia egípcia – Budge.
11- Z’ev Bem Shimon,
Kabbalah – Halivi.
12- Les Anges – Haziel.
13- Les Angeles Planetaires
et les Jour de la Semaine – Haziel.
14- Le Grand Livre de Cabale
Magique – Haziel.
15- A cabala – Papus.
16- La Magie Spirituaelle et
Angèlique – Walker.
Mano do céu, tu é foda cara! Caraleo!!!! Nunca tire este site do ar ou pare de ensinar, sou muito grata por ter a chance de ler isso, de ter acesso a esse conhecimento. Mesmo estudando e lendo seu conteúdo que está extremamente bem explicado, parece difícil. Você é foda, sério mesmo. Tudo de bom pra ti, sucesso, sempre!
ResponderExcluirGratidão!!! Fiquei muito feliz!!!
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