Bruxaria Sem Dogmas: Coisas regidas por Marte, novos sigilos e técnicas de sigilação.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Coisas regidas por Marte, novos sigilos e técnicas de sigilação.


Coisas regidas por Marte, novos sigilos e técnicas de sigilação.



Antes de começarmos, temos já publicados muitas coisas regidas por Marte e a técnica primária e basal de sigilação.

Quais coisas são regidas por Marte:



Sigilos usando quadrado mágico de Marte, técnica basal:


Se você estiver realizando um trabalho sob a influência de marte, ou para obter um favor do astro, você deverá realizar esse trabalho com um clima de raiva, determinação ou competição, como um guerreiro que não vacila e não pensa duas vezes com uma espada em mãos diante do inimigo.



A região da mão que é regida por Marte na quiromancia é a região circulada abaixo:




A musa Clio é atribuída a Marte. Clio é a musa da história e da criatividade, aquela que divulga e celebra as realizações. Preside a eloquência, sendo a fiadora das relações políticas entre homens e nações. É representada como uma jovem coroada de louros, trazendo na mão esquerda uma trombeta e, na direita, um livro. Outras representações apresentam-na segurando um rolo de pergaminho e uma pena, atributos que, às vezes, também acompanham Calíope. Em algumas de suas estátuas traz esse instrumento em uma das mãos e, na outra, uma palheta.



Os anjos cabalísticos são organizados em 9 coros contendo 8 anjos em cada coro. 9x8= 72. Cada coro tem um príncipe ou arcanjo que o governa. Uso o termo príncipe para não confundir, pois um dos coros é denominado Arcanjos.



Sobre esses 72 anjos, seus selos e como se chegaram nesse número e no nome dos anjos, segue abaixo meu artigo sobre o assunto:


Potências – Camael



Sephirah – Geburah
Planeta Marte
Príncipe Camael – do hebraico – auxílio e força de Deus
Interfere nas relações interpessoais e disciplinadoras. É o príncipe encarregado de receber as influências de Deus, para transmiti-las aos gênios dessa categoria. São oito anjos que pertencem a qualidade Potências:
33- Iehuiah
34- Lehahiah
35- Chavakiah
36- Menadel
37- Aniel
38- Haamiah
39- Rehael
40- Ieiazel

Sobre esses 9 coros, príncipes, anjos, selos, como invocar e como descobrir seu anjo da guarda, segue abaixo meu artigo sobre o assunto:


Marte se encaixa na Sephirah Geburah. Vou me enfocar somente nessa Sephirah. Sobre Sephirah e Cabala, tenho artigo e vídeo. Segue abaixo:


Vídeo sobre Cabala com informações a mais do artigo escrito indicado anteriormente:



GEBURAH, A QUINTA SEPHIRAH



Título: Geburah, Força, Severidade. (Em hebraico, גבור ה : Gimel,
Beth, Vau, Resh, Hé.)

Imagem Mágica: Um poderoso guerreiro em seu carro.

Localização na Árvore: No centro do pilar da Severidade.

Texto Yetzirático: O Quinto Caminho chama-se Inteligencia
Radical, porque se assemelha à Unidade, unindo-se a Binah. Entendimento,
que emana das profundidades primordiais de Chokmah, Sabedoria.

Títulos Conferidos a Geburah: Din (justiça); Pachad (medo).



Nome Divino: Elohim Gebor.

Arcanjo: Khamael.

Coro Angélico: Seraphim, Serpentes de Fogo.

Chakra Cósmico: Madim, Marte.

Experiência Espiritual: Visão do poder.

Virtude: Energia, coragem.

Vício: Crueldade, destruição.

Correspondência no Microcosmo: O braço direito.
Simbolos: O pentágono. A Rosa de Tudor de Cinco Pétalas. A
espada. A lança. O açoite. A corrente.



Cartas do Tarô: Os quatro cincos: Cinco de Paus: luta; Cinco de
Copas: perda no prazer; Cinco de Espadas: derrota; Cinco de Ouros: conflito terrestre.



Cor em Atziluth : Laranja.
Cor em Briah: Vermelho-escarlate.
Cor em Yetzirah: Escarlate-brilhante.
Cor em Assiah : Vermelho, salpicado de negro.



Marte, Deus da guerra:



As crônicas não referem nenhum detalhe maravilhoso ou extravagante a respeito da concepção ou do nascimento do velho Ares grego, senão que era filho de Júpiter e Juno.



Uma versão apócrifa, entretanto, diz que Juno concebeu o turbulento Deus de um contato que teve com uma flor cultivada nos campos de Oleno, na Acaia. Flora, a Deusa da vegetação, teria sido a inspiradora da terna ideia.

Mas como conciliar esta concepção lírica e bucólica, em meio aos pássaros e às flores, com o caráter rude deste Deus brutal e sanguinário?



O fato é que nenhum de seus pares de imortalidade parecia lhe devotar a menor simpatia, nem mesmo seu suposto pai, Júpiter, que lhe teria dito:

"Não me venha com seus choramingos, ó inconstante! É para mim o mais detestável dos Deuses que habitam o Olimpo, pois ama unicamente a Discórdia, a guerra e os combates. Tem o espírito intratável e teimoso de sua mãe, Juno, que só a custo consigo reprimir com palavras. Se fosse filho de qualquer outro Deus, já há muito teria sido rebaixado entre os filhos do céu!" (Ilíada, canto V).



Apenas Vênus, Deusa do amor, nutria uma afeição por ele — desconcertante paradoxo.



Marte, pois, na condição de Deus da guerra, anda sempre na companhia de seus dois filhos de tremenda figura, o Medo e o Terror.

Quando seu carro ardente surge, precedido por estes pavorosos arautos, anunciando que a fúria das batalhas está prestes a se desencadear, poucos, com efeito, podem reprimir um espasmo de medo e terror.



A Discórdia, com cabelos de serpentes que estão sempre a verter incessantemente uma baba infecta, vai um pouco mais adiante, espalhando a intriga e a calúnia. Porque tal é a sua vocação: onde houver dois interesses minimamente contrapostos, é sua obrigação torná-los irreconciliáveis.



Se adiante vai esse perverso conjunto de arautos, fechando o cortejo estão aquelas que recebem o espantoso apelido de "cadelas de Plutão". São as Queres, Deusas sanguinárias, antecessoras dos nossos modernos vampiros, que mergulham sobre as vítimas abatidas para dilacerar suas carnes e beber seu sangue, arrastando-as depois para a morada das sombras.



Paradoxalmente, as histórias das derrotas sofridas por Marte são muito mais abundantes do que os relatos de suas vitórias. O pior dos seus fracassos seria quando Marte viu-se aprisionado durante treze meses dentro de uma jarra de bronze por causa de uma afronta feita aos dois gigantes Aloídas, filhos de Aloeu e Ifimedia.



Durante a Guerra de Tróia, também não se saiu melhor com Diomedes, guerreiro aqueu, que o feriu com uma lança, dirigida pela mão de Minerva -talvez o maior dos desafetos que Marte encontrou pela frente. Quando se retirou a lança, contudo, Marte não se portou com tanta bravura quanto se poderia esperar, pois lançou aos céus um grito tão alto quanto o de "nove ou dez mil guerreiros", conforme Homero.

Compreende-se, contudo, o motivo dessa divina rixa: é que Minerva, irmã de Marte e Deusa também associada à guerra, representa a tática e a diplomacia, apelando sempre ao instinto nobre do guerreiro, enquanto que seu tresloucado irmão representa unicamente o aspecto sanguinário das contendas, apreciando, simplesmente, a morte pela morte.



Essa rixa culminou com um enfrentamento de ambos, ainda diante das muralhas da disputada Tróia: Marte lançou um dardo contra a irmã, que se desviou dele com facilidade, remetendo em seguida uma pedra sobre o pescoço do agressor que o deixou estendido ao solo, sem sentidos. Como se isto não bastasse, ainda teve de escutar os deboches que Minerva vencedora lhe lançou.



Mas seus fracassos pessoais não acabam aqui: sua coragem naufragou, também, quando, por duas vezes, teve de fugir vergonhosamente da fúria do invencível Hércules; depois, ao pretender vingar a morte da amazona Pentesiléia, morta por Aquiles, recebeu na cabeça o raio irado do próprio pai, Júpiter.



Esse é Marte, Deus menor e privado de qualquer virtude, que só foi verdadeiramente cultuado com fervor pelos romanos, povo imperialmente bárbaro que só soube alcançar a grandeza através do rude ofício de pilhar e assassinar.



Mas como esta cruel divindade pôde inspirar amor a Vênus e dar a ela um filho como
Cupido?

Talvez porque sendo o amor também uma batalha, com todos os lances e estratégias de uma guerra, fosse natural que dois Deuses tão opostos acabassem por se sentir inevitavelmente atraídos.

O fato é que, mesmo no amor, o atrapalhado Deus não se saiu tão bem quanto esperava, pois apesar de ter conseguido render a sua amada Vênus, teve que passar pelo dissabor de ser flagrado em pleno leito pelo marido desta, o não menos truculento Vulcano, Deus das forjas.

Aprisionados ambos numa rede indestrutível, confeccionada pelo próprio Vulcano, Marte ardoroso e Vênus infiel foram expostos à execração pública, diante de todos os Deuses do Olimpo.



Discórdia:



A Discórdia não havia sido convidada para o casamento de Tétis e Peleu, pais do grande herói Aquiles.

"Quem, aquela víbora da Discórdia?", dissera Tétis, ao ser sugerido o nome da desagradável divindade para integrar a lista dos convidados. "Nem morta esta praga colocará os pés na minha festa!", esbravejara a mais bela das nereidas a Júpiter.



Vênus, Minerva e Juno conversavam alegremente no casamento trocando elogios de como cada uma delas estavam deslumbrantemente lindas e maravilhosas em seus vestidos de festa.

Enquanto essa encantadora troca de elogios prosseguia, algo de estranho, ocorria sobre as cabeças das Deusas. Uma grande sombra ocultara o sol, tornando a atmosfera gélida e opressiva.



Sim, pairando acima das três amigas, lá estava a terrível Deusa Discórdia, tornada invisível por suas artes mágicas. Os dois cavalos (presente que Netuno, o Deus dos mares, havia ofertado ao casal que se casava), no entanto, podiam vê-la perfeitamente, com os emaranhados cabelos de serpente presos por uma tiara ensanguentada encobrindo seu olhar desvairado. Ao mesmo tempo, de sua boca escorria uma espuma abundante que ela limpava a intervalos com as mãos de unhas tintas de sangue.



Discórdia acima das nuvens dizia:

— Ora vejam, que detestáveis hipócritas... — grunhiu a repulsiva criatura, fazendo esgares de ódio que excediam em horror aos da temível Górgona. — Quem ouve pensa que são as menos vaidosas das criaturas!

....
— Não, não, queridas! — teimava Vênus — Vocês estão absolutamente imbatíveis!

— Argh, puáá! — fez a abominável Deusa, cuspindo para baixo uma baba vermelha e espessa. — Vamos acabar já com este fingimento todo.



Imediatamente a Discórdia, sedenta por uma disputa, sacou de suas vestes uma maçã dourada que reluziu em suas mãos. Com a mais afiada de suas unhas inscreveu, então, no fruto, a seguinte frase: À mais bela.

— Muito bem, agora veremos até onde irão as tais cortesias — disse, perfidamente, largando o fruto descuidadamente no meio das Deusas.



Vênus, Juno e Minerva ainda estavam trocando animados elogios, sentadas cada qual em um balanço de flores, quando a primeira escutou um ruído aos seus pés. Tum-tum-tum-tum.

— O que é isto...? — disse a Deusa do amor, atraída pelo ruído fofo do pomo rolando na relva.

Juno ergueu seus olhos e viu o fruto faiscar nas mãos de Vênus.

— Que maravilha é esta que aí tens? — disse a esposa de Júpiter. Mas Vênus estava inteiramente absorta na contemplação do esplêndido fruto.

Minerva, por sua vez, deu um pulo de seu balanço e também foi ver mais de perto o que era aquilo que tanto brilhava.

— Uma maçã de ouro! — exclamou, aproximando o rosto.



— Esperem, há algo escrito nela — disse Vênus, girando o fruto na mão. Um brilho intenso banhou o rosto das duas.

— A mais bela! — gritaram as três, enlevadas. Durante alguns minutos estiveram mergulhadas num estupor, até que Minerva finalmente quebrou o silêncio:

— Mas... de onde veio isto, afinal? As três perscrutaram tudo ao redor, mas sem poder divisar ninguém, a não ser os dois cavalos, que de longe as observavam com as orelhas em pé. Quando Vênus baixou os olhos de volta, entretanto, só encontrou um vazio entre os dedos, pois Juno já havia se apoderado avidamente do fruto.



— A mais bela...! — repetia ela, como que enfeitiçada.
— Sim, mas não traz o nome da eleita? — disse Minerva.
— Ora, querida, e precisa? — disse Vênus.
— Claro que não — disse Juno apoderando-se vivamente da joia. — Está claro que foi endereçada a mim.

Vênus e Minerva num primeiro momento, perderam a voz, enquanto Juno esfregava em suas vestes o fruto, parecendo prestes a dar-lhe uma dentada.



— Só um momento, meu amor — disse Vênus, raptando o pomo das mãos de Juno. — Quem tiver o bom senso de procurar direito o nome da homenageada irá logo descobrir que só pode ter sido enviado a mim.

As três então se reuniram avidamente em torno do pomo, tentando divisar cada qual o seu nome.

Enquanto a disputa prosseguia, a perversa Discórdia esfregava ao alto as suas grandes mãos, cheia de satisfação.



A disputa se acendera definitivamente. Os olhos das três agora despediam chispas de puro ódio enquanto o pomo passava de mão em mão a cada descuido, o que só servia para inflamar ainda mais os ânimos.

E assim transcorreu o restante da festa, num clima de rancor indisfarçado. O fel já havia sido deitado na taça do hidromel e agora só restava todos regressarem desconsolados para suas casas. Quanto às Deusas, teve início naquele dia uma desavença que se estendeu por vários anos, até que um dia Júpiter resolveu pôr um fim à amarga querela.



— Mercúrio, venha cá! — disse o Deus supremo a seu filho dileto.
— Pois não, meu pai — respondeu o jovem dos pés ligeiros.
— É chegada a hora de pormos um fim nesta briga insensata que até hoje só nos trouxe desgostos.
— O senhor refere-se à disputa pelo pomo dourado? — disse Mercúrio.
— Exatamente — disse Júpiter. — Quero que você conduza as três pretendentes até o alto do monte Ida para que Páris, filho de Príamo, decida de uma vez a quem pertence este berloque maldito.




Juno oferece a Páris torná-lo soberano de toda a Ásia e o homem mais rico do mundo.

Minerva oferece a Páris que ele deixe de ser pastor de vacas ou carneiros, mas dos mais bravos soldados que jamais um governante guiou nesse mundo.

Vênus oferece a Páris um amor que excederá a qualquer outro que homem algum jamais aspirou.

— Ora, meu tolo efebo, estou falando da bela Helena, a mulher mais cobiçada de toda a Hélade! — disse a Deusa, triunfante. — Se me der o pomo, farei com que ela se renda totalmente aos seus encantos. Você será, assim, o homem mais feliz a pisar sobre a Terra e invejado mesmo pelos Deuses!



Mal sabia, contudo, o jovem pastor, que Cupido, o filho de Vênus, estivera o tempo todo oculto atrás de uma árvore e que, a um sinal de sua mãe, havia acertado uma de suas flechas certeiras bem no seu coração.

— Mas ela é casada... — disse Páris, agoniado. — Como poderei esperar que ela deixe esposo, reino e súditos para ficar comigo, um pobre e ignaro pastor?

— Nada temas, meu tolo — disse Vênus com o mais sedutor de seus sorrisos. — Não é a própria Deusa do amor quem se propõe a ser a fiadora e garantia do seu amor?



Páris, então, completamente rendido às razões da Deusa, outorgou-lhe finalmente o prêmio do pomo dourado. Mal sabia, porém, que com isto iria acender a ira das outras duas Deusas, Juno e Minerva, e que sua funesta paixão pela bela Helena seria o estopim da mais terrível guerra que a Antiguidade conheceria.



Minerva:



— Júpiter, preciso muito lhe falar — disse um dia a Terra, sua avó.

A velha Deusa, que engendrara Saturno, o pai devorador de filhos, tivera um sonho profético no qual a antiga e violenta maldição familiar de filhos destronarem os pais ameaçava recomeçar.

— Agora será com você, Júpiter, que a história vai se repetir! — disse a Terra, perfurando as nuvens com sua bengala de pedra.



Na mente da Deusa passou, como num relâmpago, todo o seu tormentoso passado com o brutal Céu, que a obrigara a esconder em seu ventre todos os filhos gerados por ele. Depois enxergou seu filho Saturno chegando em casa com a foice ensanguentada e o ar aliviado do jovem que triunfa, afinal, sobre a tirania decrépita dos pais. "Seu odioso marido está mutilado e o poder agora é todo meu!", dissera o jovem Deus, ao destronar o próprio pai.



— Não diga tolices, minha vó! — bradou o pai dos Deuses, despertando a Terra de seu devaneio. — Quem se atreverá a levantar mão ímpia contra o soberano do mundo?

A velha Deusa sorriu. Fora esta mesma frase que Saturno envelhecido repetira, um pouco antes de seu próprio filho Júpiter expulsá-lo do trono, tornando-se o novo e supremo mandatário do Universo.

Júpiter, entretanto, era muito jovem e estava mais preocupado em conquistar o coração da sua amada Métis, a Deusa da Prudência.



— Não se case com ela — advertiu a Terra, com severidade -, pois de seu ventre sairá aquele que trará a sua ruína.

— A Deusa meiga e de olhos mansos como a corça será capaz, então, de gerar um tal monstro? — disse Júpiter, alisando sua negra e ainda curta barba.

— Sim, seu tonto, a meiga e de olhos mansos como a corça! — bradou a Terra, cujas palavras, com a idade, iam perdendo o mel da paciência. — Na verdade serão dois filhos; o primeiro será uma mulher, a mais justa e sensata das Deusas, que só lhe trará alegria e motivo de orgulho...



-... mas cuidado com o segundo! -prosseguiu a Deusa. — Ele será o flagelo de sua existência. Muito mais insubmisso do que seu pai ou você próprio, ele o destronará sangrentamente, tomando o seu lugar para todo o sempre. E com o filho dele acontecerá o mesmo, e assim por diante, até que alguém decida pôr um fim a esta orgia de parricídios.

— Está bem, vovó — disse, afinal, o pai dos olímpicos -, você venceu. Vou falar com a adorável Métis.



No mesmo dia Júpiter dirigiu-se à morada da Deusa, que ficava no fundo do oceano.

— Adorável Métis, meiga e de olhos mans... — disse Júpiter, interrompendo-se.

— Oh, é você, meu querido Júpiter! — exclamou a Deusa, caindo em seus braços. — Estava morta de saudades...

"Tão meiga e tão feminil ao mesmo tempo!", pensava, enquanto deslizava os dedos pelas curvas simetricamente perfeitas das costas da encantadora Métis.

Num instante estavam ambos sobre o leito. Júpiter, esquecido das advertências de sua avó, passou o resto do dia nos braços da divina amada, descobrindo a cada instante, em seu corpo, novos e insuspeitados mistérios.



Ao final do dia, entretanto, ela voltou-se para ele e disse:

— Júpiter, regozije-se: estou grávida!

— Grávida?! — exclamou o Deus olímpico.

— Sim, seremos ambos pais de uma bela menina!



Júpiter paralisado disse:

— Está enganada: ambos seremos mães.

Nem bem dissera isto, Júpiter abriu desmesuradamente a boca — onde ele vira isto antes? — e engoliu a pobre Métis!

Os dias passaram e as apreensões foram se desvanecendo, até que, certa manhã, Júpiter acordou com uma terrível dor de cabeça.

— Céus, o que é isto em minha cabeça? — gritava.

Todos os Deuses acorreram para ver que gritos eram aqueles.

O Deus dos Deuses gemia, enquanto os demais se agitavam em torno.

— Sua cabeça cresceu assustadoramente! — disse Mercúrio, espantado.



— Calem a boca, todos, e chamem Vulcano — gritou Júpiter, com as duas mãos postas na cabeça.

Dali a instantes surgiu o Deus das forjas, coberto de fuligem.

— O que houve, meu divino pai?

— Tenho algo dentro da cabeça! Descubra o que é — exclamou Júpiter.

— Sim, de fato, parece haver algo muito grande dentro dela... — respondeu Vulcano, espantado com o gigantesco tamanho da cabeça de seu genitor. — O que será?



— Mas foi o que lhe perguntei! — respondeu Júpiter, colérico. — Vamos, pegue suas ferramentas, abra minha cabeça e retire logo daí de dentro seja lá o que for que esteja me atormentando!



Um jato de luz ofuscante escapou pela rachadura, fazendo com que os Deuses corressem para todos os lados. De dentro da cabeça de Júpiter surgiu, então, uma outra cabeça, revestida com um magnífico capacete dourado. Um grito de espanto varreu o Olimpo inteiro. Logo em seguida surgiu o resto do corpo da criatura — uma mulher, vestida inteira, dos pés à cabeça, com uma reluzente armadura.



A mulher saltou para o chão e deu um grito de guerra, o mais alto que o Olimpo já havia escutado. Depois pôs-se a executar, de maneira absolutamente perfeita e graciosa, os passos do mais estranho e original peã que os olhos humanos e divinos já haviam contemplado.

— Honra e Paz para você, divino pai e senhor absoluto do Universo! — disse a criatura, após encerrar a sua magnífica dança marcial. — Sou Minerva, sua filha, gerada de seu sêmen para cumprir as suas ordens.



Assim que veio ao mundo a mais útil e benemérita das divindades: Minerva, Deusa da sabedoria, do trabalho e das artes. E quanto às negras previsões da velha Terra, que ameaçavam Júpiter com a chegada de um segundo e destruidor filho, deram, felizmente, em nada.

— Minha vó, suas profecias são furadas!

— Imbecil, furada é sua cabeça-de-vento! — disse a velhinha, que nada tinha de caduca.

— Bem se vê que fugiu o resto de sabedoria que havia na cachola.

E depois de assestar uma bela pancada na cabeça do neto, completou:

— Pois honre a mim, então, que sou a única divindade competente o bastante para fazer reverter uma funesta profecia.

Fúrias:



Eram as Fúrias, divindades infernais do ódio, da vingança e da justiça. Virgens caçadoras, eram filhas da Noite e viviam no Tártaro. Possuíam asas rápidas e horrenda fisionomia. Eram três: Megera, que personificava a inveja e o ódio, Tisífone, que açoitava os mortais com seu chicote, e Alecto, a mais terrível, que personificava a vingança.



Vulcano, Deus das forjas:



Juno, esposa de Júpiter, descobriu um dia que estava grávida.

— Meu primeiro filho! — dizia ela, orgulhosa, a todo instante.

O Olimpo inteiro aguardava com ansiedade irreprimível o nascimento do primogênito de Júpiter. Que tal seria? Teria a audácia viril do pai ou puxaria à beleza austera da mãe?

E que inclinações traria do ventre? O gosto pelas batalhas? O pendor bucólico dos pastores? Ou, quem sabe, o refinado talento do artista?



De repente um grito atroou pelos corredores do palácio de Júpiter.
— Não, não... Meu filho, isto?!

Tais foram as primeiras palavras ditas pela mãe, ao receber nos braços a criança recém-nascida: um bebê peludo, de cor escura, como que encardido ou chamuscado, e que produzia feições horríveis quando chorava — ou estaria, o pobre, a sorrir?

O choro horrendo do bebê não cessava; não era, nem de longe, aquele choro forte e melódico que se esperaria do filho do Senhor do Universo. Não, aquilo não era um choro, mas um guincho rouco e desprovido de qualquer encanto ou harmonia.

— Basta, criatura! — disse Juno, pondo-se em pé com decisão. — Deve ter havido, afinal, algum engano. Com este corpo de tritão, deve ser filho de Netuno, rei dos mares, e não de Júpiter celestial. Volte, pois, para o seu lar. 



Juno, cega de desgosto, ergue a criança do berço. Num esforço supremo o garoto ainda tenta um último estratagema: dar à mãe um sorriso terno e alegre.

— Olha a boca esgarçada! Vai chorar de novo! — diz Juno, cega de ódio. Então, após rodopiar por duas vezes no ar a infeliz criança, arremessa-a do alto do Olimpo. Um grito medonho desce das alturas, e durante o dia e a noite aquela voz ecoa por mares e continentes. O dia amanhece outra vez, e o menino peludo, feio e imensamente infeliz ainda voa, rodopiando pelos ares. Seu destino parece ser o revolto mar que se abre lá embaixo, como uma goela azul e escancarada, pronto para tragá-lo em suas ignotas profundezas.

"Escondido bem no fundo do oceano, ninguém jamais o descobrirá!", pensara a Deusa, um instante antes de arremessá-lo.



— Que espantoso ruído foi esse? — pergunta Eurínome, filha de Tétis e do Oceano, à sua mãe.

— Algo caiu do céu direto em nossos domínios — exclama Tétis, a mais bela das filhas de Nereu e futura mãe do irado Aquiles.

No fundo do oceano, engolido pelas águas, está o pequeno e peludo garoto, a se debater convulsamente entre as funestas ondas. Tétis agarra-o imediatamente e sobe com ele até a superfície:

— Levemos o pobrezinho para terra.



— Veja, que lindo sorriso! — diz Tétis, encantada.

Ao escutar essas palavras o serzinho se anima e remete agora, no melhor de seus pequenos esforços, aquilo que pretende ser o mais grato dos seus risos.

— Veja, Eurínome, ele sorri de novo! — exclama Tétis.

Envolto em um cobertor, o garoto é levado para uma profunda e calorosa caverna na ilha de Lemnos.



As duas estão preparando a nova morada para o bebê, quando Tétis, voltando-se para onde o bebê estava, percebe que ele sumiu.

— Onde se meteu este menino? — perguntam-se as duas nereidas.

O garoto, engatinhando, metera-se numa escura furna. Atraído pelo fogo da lava que agitava-se nas profundezas da terra, lá vai ele, destemido, descobrir o que é aquilo. Será um pedacinho desprendido do sol, que escorreu do céu para ir meter-se dentro da terra?



Elas o encontram sentado, com um pedaço de ferro metido entre os dedinhos chamuscados; um trejeito de dor denuncia que ele e o Fogo já foram apresentados.

— Veja, ele sorri mais uma vez! — diz Tétis, encantada.

Entretanto, o cumprimento do Fogo, seu novo amigo, não foi dos mais delicados. Mas este garoto já descobriu que o melhor é ir logo descobrindo o que o mundo tem de mau e perigoso. Afinal, esta lição ele aprendeu do berço.



— Já que gosta tanto de vulcões, vamos chamá-lo de Vulcano — diz Tétis a Eurínome.

— Excelente nome! — brada a outra. — Vulcano. Vulcano. Vulcano.

O garoto volta-se misteriosamente para as duas. Nos seus dedinhos chamuscados brilham duas pequenas coisinhas, delicadas e douradas.

— O que você tem aí, meu moleque?

Com um brilho radiante nos olhos, o pequeno Vulcano estende às suas duas mães adotivas dois pares de maravilhosos brincos, que ele mesmo confeccionara.

— Meu Zeus! — diz Tétis, com um riso cristalino que ecoa pelas paredes da profunda gruta. — O danadinho é um artista!



Assim cresce o pequeno, metido em sua forja nas profundezas da terra, confeccionando as mais belas peças de ferro, bronze e metais preciosos de todo tipo.

Aos nove anos já é artista bastante para fazer uma peça de beleza estonteante.

— O que é isto, Vulcano querido? — pergunta-lhe Tétis, sua mãe adotiva.

— Um presente para Juno, minha mãe! — exclama o Deus, já um esperto adolescente. Trata-se de um magnífico trono dourado, todo cinzelado e reluzente. No mesmo dia se apresenta no Olimpo, carregando seu maravilhoso presente.



— Quem e você, feia criatura? — pergunta-lhe uma das Horas, porteiras do céu.

— O filho da rainha do céu — responde Vulcano. — Queira abrir os alvos portões, subalterna.

Vulcano, como se vê, já aprendeu perfeitamente a se defender. Quando o jovem feio, coxo e peludo apresenta-se nos salões do Olimpo, é recebido por um coro celestial de risos.

— Isto aí, filho de Júpiter e de Juno? — exclamam, incrédulos, os habitantes da morada dos Deuses.



Vulcano retira, então, o veludo que envolve o magnífico trono dourado.

— Aqui está, minha mãe, o presente com o qual pretendo ganhar a sua afeição!

Juno, que a princípio envergonhara-se de tal filho, agora o vê com outros olhos. Afinal, o brilho que o trono dourado despede reflete-se um pouco sobre o seu corpo disforme, e um monstro pintado a ouro já é, ao menos, pintado a ouro. Juno, lavada em orgulho, senta-se, então, sobre o trono maravilhoso. Um coro estrondoso de palmas ensurdece o Universo. Vulcano, beijando a mão de sua mãe, retira-se, então, com um largo e dócil sorriso, como faria o mais vil de seus lacaios. "Não é mau garoto, afinal!", pensa Juno. "Mas por que insiste em fazer cara de choro diante de minha presença?”

Durante o dia inteiro a rainha do céu despachou de seu novo trono.

— Vou comer aqui mesmo, em meu maravilhoso trono, a ambrosia e o néctar divinos —diz ela a Hebe, a sua copeira.



Juno por passar tanto tempo no trono, ao sair se vê presa. Pede ajuda de todos inclusive de ferreiros.

— Chamem o desgraçado — diz, afinal, Juno, rendida. Vulcano volta ao palácio de sua mãe.

— Vamos, filho ingrato, diga o que quer para me libertar de tamanho opróbrio! — diz ela, fuzilando o filho com o olhar.

— Quero apenas ser recebido em minha casa com respeito e poder transitar livremente pelo Olimpo, como Deus e filho da maior das Deusas — responde Vulcano, serenamente.



— Está bem, agora liberte-me — diz Juno, mais aliviada.

— Ah! — diz Vulcano, como quem lembra de algo muito importante. — Quero também tomar por esposa a maravilhosa Vênus, pois amo-a perdidamente.

— Vênus... com você? — diz Juno, incrédula.

— Sim, bem sei que sou feio, mas conheço algo das mulheres para saber que não desprezam, também, a segurança— responde Vulcano, Deus sapientíssimo. — E com minha forja possa sustentá-la e lhe dar todo o luxo e riqueza que sua beleza merece.



Vênus é chamada e, diante de proposta tão vantajosa, aceita imediatamente. Vulcano toma suas delicadas mãos e deposita nelas o beijo de seus rudes lábios, e remete à mais bela das Deusas o seu melhor sorriso. "Ele me ama mesmo", pensa Vênus, "pois chora, diante de mim, de felicidade! “

Assim Vulcano e sua mãe Juno fizeram as pazes, tornando-se o Deus artífice amado e respeitado em todo o Olimpo.



Pode se trabalhar com marte em obras de cólera, castigo, disputa, coragem, masculinidade, paixão, sexo, ataque e proteção.

O sigilo da inteligência de marte (que é bom), gravado em papel, ferro ou espada tornam um homem poderoso na guerra, nos julgamentos e em suas petições, além de ser terrível contra os inimigos, sendo vitorioso sobre eles, gravado em cornalina faz estancar o sangue e o mênstruo.

O sigilo do espírito de marte (que é mau), gravado em papel ou placa de bronze vermelho, impede as construções, derruba os poderosos de suas dignidades, honrarias e riquezas e causa discórdia, querelas e ódio entre os homens e os animais, espanta abelhas, pombos e peixes e paralisa moinhos; também traz má sorte a quem for caçar ou lutar, além de causar infertilidade em homens e mulheres, e outros animais; infunde terror em todos os inimigos e os impele a se render.










Sigilos positivos de Marte:

1- Sou destemido e vitorioso nas guerras.

2- Estou harmoniosamente ligado ao meu sagrado masculino.

3- Tenho corpo fechado contra as armas de quem deseja me atacar.

4- Tenho vigor e boa saúde.

5- Sou vitorioso em atacar e me defender.

Sou destemido e vitorioso nas guerras.

1- Corta-se as letras repetidas.

Sou detmi vr ga

2- Separa-se as consoantes de vogais para facilitar.

Aeiou sdtmvrg

3- Cria-se uma ou mais palavras que sejam sonoras a você, sem necessitar significado:

GAMOSDETRIVU

4- Usa-se algum método de atribuir números à letras.





Estou harmoniosamente ligado ao meu sagrado masculino.

1- Pega-se letras de 5 a 5. 5 é o número de marte.

UOAEDERAI

2- Organiza-se as letras repetidas em conjunto para ver o quanto se repetem:

UOA(2)E(2)DRI

3- Transformarei o número de repetições em consoantes, pois nosso sigilo está pequeno e faltam consoantes para formar uma palavra sonora, usando a tabela de redução pitagórica exposta anteriormente. Segundo essa tabela, 2 pode ser b,k,t. Vou escolher b para o primeiro (2) e k para o segundo (2). Ficando assim: UOABEKDRI. Organizando vogais e consoantes: AEIOU BKDR. Formando a palavra: BAKODUREI. Atribui—se números às letras pela tabela pitagórica.





O editor do Três Livros de Filosofia de Agrippa escrito por volta de 1500 encontrou erro no cálculo numérico que Agrippa atribuiu e cunhou o sigilo das Inteligências de Vênus. O trabalho, selos e sigilos de Agrippa são fortes o suficiente para serem invalidados por qualquer erro. Mostro nos sigilos desse trabalho como se pode lidar com erros.



Tenho corpo fechado contra as armas de quem deseja me atacar.

1- Pegarei as letras da frase seguindo a sequência de 10 fatorial.
5 + 5 = 10. 10!=10.9.8.7.6.5.4.3.2.1

Porém, depois da décima letra, contarei apenas a sexta letra, para só então seguir a sequencia 8.7.6.5.4.3.2.1

Para dar um exemplo de que quando há um erro, você sempre pode contornar atribuindo significado. Introduzi o 6 que me remete ao hexagrama para trazer a força macroscópica (hexagrama) ao sigilo.

ODADDATA

2- Vou manter na íntegra e como foi gerada a palavra, sem cortar ou atribuir números à letras repetidas. ODADDATA





Tenho vigor e boa saúde

1- Corta-se as letras repetidas e forma-se uma palavra.

Tenho vigr ba súd
Tnhvgrbsd eoiau

BONHESTRADIVUG





Sou vitorioso em atacar e me defender

1- Toma-se letras de 5 a 5.

I o a r e e e

Vou deixar assim mesmo a palavra, pois me pareceu bastante sonora.

LOAREEE

Obs: Substitui o I por L evidenciando que mais uma vez um erro pode ser corrigido.





Vou criar o selo de Minerva para me proteger.

Vou transformar o nome latino Minerva em Hebraico.

Minerva

M = Meim
I = Yod
N = Nun
E = Aleph
R = Reish
V = Vau
A = Aleph

Lembrando que o hebraico se lê da direita para a esquerda.

Temos: Aleph, Vau, Reish, Aleph, Nun, Yod, Meim



Aleph 1, Vau 6, Reish 2, Aleph 10, Nun 5, Yod 1, Meim 6
1,6,2,10,5,1,6
Atribuindo ao nome latino Minerva, temos de reverter os números pois o alfabeto latino se lê da esquerda pra direita. Assim, Minerva = 6,1,5,10,2,6,1




Vídeo aula explicando as operações de criar sigilos e selos em hebraico:



Vou criar o selo de Vulcano para me fornecer armas astrais.

Vou transformar o nome latino Vulcano em Hebraico.

Vulcano

V = Vau
U = Vau
L = Lamed
C = Kaph
A = Aleph
N = Nun
O = Ayin

Lembrando que o hebraico se lê da direita para a esquerda.

Temos: Ayin, Nun, Aleph, Kaph, Lamed, Vau, Vau



Ayin 7, Nun 5, Aleph 1, Kaph 2, Lamed 3, Vau 6, Vau 6
7,5,1,2,3,6,6
Atribuindo ao nome latino Vulcano, temos de reverter os números pois o alfabeto latino se lê da esquerda pra direita. Assim, Vulcano = 6,6,3,2,1,5,7




Criando um sigilo que representa meu nome civil e pagão somados:





Sobrepus ao sigilo do meu nome a inteligência de Marte. Cerquei pelos 5 sigilos orientados em sentido horário em um pentagrama oculto. Coloquei o sigilo de Vulcano dentro do cercado para que Ele me forneça armas. Me cerquei como em um castelo. Adicionei o sigilo de Minerva do lado de fora das muralhas do castelo para lutar em meu favor. Cerquei com espadas e escudos a muralha.




Criei o sigilo que representa meus inimigos:

Meus inimigos, pessoas que me odeiam, pessoas que me detestam, pessoas que querem meu mau e mal, grupos mágickos que me atacam, haters que me perseguem, amaldiçoados estão em tudo o que marte rege.

Para calcular rotas de navegações interplanetárias a NASA utiliza Pi com 15 casas decimais.

Pi = 3.1 4 1 5 9 2 6 5 3 5 8 9 7 9 3 2 3 8 4 6 2 6 4 3 3 8 3 2 7 9 5 0 2
88419716939937510582097494459230781640628620899

Seguindo a sequência de pi, nessa frase gigante, pego a terceira letra, depois a primeira após a terceira, depois a quarta....Seguindo a sequência numérica de pi.

USMIEMOPAUEEQEGPSGETHTEEEECDSMMRG

U(2)S(3)M(4)IE(9)OP(2)AQG(3)T(2)HCDR




Vou criar o selo das 3 Fúrias para atacar meus inimigos.

Megera, que personificava a inveja e o ódio, Tisífone, que açoitava os mortais com seu chicote, e Alecto, a mais terrível, que personificava a vingança.

Vou transformar os nomes latinos Megera, Tisífone e Alecto em Hebraico.

Megera = Mein, Aleph, Guimel, Aleph, Reish, Aleph
Tisífone = Tav, Yod, Samech, Yod, Pei, Ayin, Nun, Aleph
Alecto = Aleph, Lamed, Aleph, Kaph, Teit, Ayin

Megera = 4,1,3,1,2,1
Tisífone = 4,1,6,1,8,7,5,1
Alecto = 1,3,1,2,9,7






Sobrepus o sigilo que representa meus inimigos com o espíritos de Marte sendo atacado pelas três Fúrias.



Sobrepus minha fortaleza com o heptagrama para orientar a disposição de 7 cartas do tarô para trazer a influência do positivo de Marte.



Ás de paus = Poder espiritual.
Ás de espada = Poder bruto combativo.
Ás de ouros = Escudo, proteção.
Rei de espadas = Invencibilidade na guerra.
O Carro = Vitória.
Imperador = Poder militar bruto.
A Força = Sabedoria para lidar com a força e vencer.




Sobrepus meus inimigos com o heptagrama para orientar a disposição de 7 cartas do tarô para trazer a influência do negativo de Marte.



3 de Espadas = Traição de seus aliados.
4 de Espadas = Impotência, estagnação.
9 de Espadas = Dor, desespero e sem saídas.
10 de Espadas = Derrota.
Enforcado = Impossibilidade de me fazer mal, impotência.
A Morte = Derrota.
A Torre = Ruína.




Adicionei 6 daemons que constroem barreiras e fortificação ao em torno de minha muralha.



Halphas, espírito 38, constrói torres e fortificações ao redor do magista e fornece guerreiros. Equipa as torres com armas de guerra e envia excelentes espíritos para as torres para proteger o magista.



Sabnock, espírito 43, constrói torres e castelos, e equipa com armas de guerra.



Vine, espírito 45, constrói torres de proteção e destrói grandes paredes dos inimigos.



Leraje, espírito 14, familiar das armas e perícias marciais.



Zepar, espírito 16, é um soldado.



Vepar, espírito 42, governa águas e é conhecido por guiar os navios com armas e armaduras.



Sobre meu método de Goetia e a descrição de todos os 72 daemons da goetia:


Pantáculo final Marte:

Adicionei o selo de Marte, as imagens de Marte, o sigilo do anjo de Marte e dos Anjos de Áries e Escorpião:




Consagrando, imantando e despertando os sigilos.

1- Fazemos o Ritual Menor do Pentagrama banindo, o Ritual Maior do Pentagrama invocando, o Ritual Menor do Hexagrama invocando, e o Ritual Maior do Hexagrama invocando.

2- Melhor momento, terça-feira na hora de Marte.

3- Faça a invocação do Príncipe Camael.

3- Consagrar com os pentagramas dos elementos invocando.

4- Consagrar com o hexagrama de Júpiter e seu devido nome de poder invocando.

Ritual Menor do Pentagrama:


Ritual Maior do Pentagrama:


Ritual Menor do Hexagrama:


Ritual Maior do Hexagrama:


Como traçar pentagramas:


Hexagramas, como traçar e nomes de poder:


Vídeo sobre pentagramas:



Vídeo sobre Hexagramas:



Invocação do Príncipe Camael:



Camael, Príncipe divino da segurança e da verdade,
Que trabalhais incansavelmente para que a justiça impere,
Demandai através de vossa energia,
Qualquer mal que possa atingir-me.
Dai-me força e coragem necessárias,
Para ajudar a todos que me procuram,
Sempre de acordo com a minha verdadeira vontade,
Pois sou digno e merecedor de vossa confiança.

Fazei-me de vós, um guerreiro lutador contra as injustiças,
E que todas as tradições costumes sejam respeitados.
Protegei-me e concedei-me um vida digna, tranquila e de paz.
Dai-me força e coragem para lutar pela pureza dos sentimentos;
Que minha vida, se conserve assim agradável e sempre vitoriosa!
Fazei-me sempre um exigente da verdade.
Fazei-me vosso guerreiro da justiça e do amor!
Amém.

Trace o hexagrama invocatório de Marte e seu nome de poder:



Trace os pentagramas e seus nomes de poder:



Pelo poder da terra, te dou materialidade! Emor Dial Hectega, Adonai! Pelo poder da água te dou vida, pois da água vem a vida! Empeh Arsel Gaiol, Al! Pelo poder do fogo animo seu espírito! Oip Teaa Pedoce, Elohim! Pelo poder do ar te sopro o sopro vital! Oro Ibah Aozpi, YhVh (Yod He Vau He)!

Consagre (dizendo diante do pantáculo (sigilos)) finalmente com essas passagens em latim:

Eu determino a quebra das defesas de meus inimigos:

“Quia contrivit portas æreas; et vectes ferreos confregit” - Pois quebrou as portas de bronze e despedaçou as trancas de ferro.

Destemor:

“In Deo speravi, non timebo quid faciat mihi homo?” - Em Deus ponho a minha confiança, e não terei medo; que me pode fazer o homem?

Minha vingança:

“Confundantur qui me persequuntur, et non confundar ego; paveant illi, et non paveam ego; induc super eos diem afflictionis, et duplici contritione contere eos.” - Envergonhem-se os que me perseguem, mas não me envergonhe eu; assombrem-se eles, mas não me assombre eu; traze sobre eles o dia da calamidade, e destrói-os com dobrada destruição.

Para minha invencibilidade:

‘Non est fortis sicut Deus noster” - Não há rocha como a nosso Deus.

Para derrotar os meus inimigos que se acham fortes:

“Dominus a dextris tuis, confregit in die iræ suæ reges mundi” - O Senhor, à tua direita, quebrantará reis no dia da sua ira.

Para que as armas dos meus inimigos se voltem contra eles:

“Gladius eorum intret in corda ipsorum: et arcus eorum confringatur” - Mas a sua espada lhes entrará no coração, e os seus arcos quebrados.

Para destruição completa e absoluta de meus inimigos:

“Posuit pluvias eorum grandinem: ignem conburentem in terra ipsorum; destruxit vineas eorum” - Deu-lhes saraiva por chuva, e fogo abrasador na sua terra; feriu-lhes também as vinhas.

Para meu triunfo glorioso:

“Attollite portas principes vestras, et elevamini portæ æternales; et introibit Rex gloriæ” - Levantai, oh portas, as vossas cabeças; levantai-vos, oh entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.

Para minha defesa:

“Qui confidunt in Domino, sicut mons Sion: non commovebitur in æternum qui habitat in Hierusalem” - Aqueles que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não pode ser abalado, mas permanece para sempre em Jerusalém.

Para minha invencibilidade mesmo ferido:

“Foderunt manus meas et pedes meos: dinumeraverunt omnia ossa mea” - Transpassaram-me as mãos e os pés: posso contar todos os meus ossos.

Para minha completa vitória:

“Coram illo procident Æthiopes: et inimici eius terram lingent” - Inclinem-se diante dele os seus adversários, e os seus inimigos lambam o pó.

Não demonstrarei misericórdia:

“Et dominabitur a mari usque ad mare: et a flumine usque ad terminos orbis terrarum” - Seu domínio será também desde um marte até o outro, desde o dilúvio até o fim do mundo.

Para ruína dos meus inimigos:

“Induit maledictionem sicut vestimentum, et intravit sicut aqua in interiora eius, et sicut oleum in ossibus eius” - Assim como se vestiu de maldição como dum vestido, assim penetre ela nas suas entranhas como água, e em seus ossos como azeite.

Para obssediar meus inimigos com os mais baixos demônios:

“Constitue super eum peccatorem et diabulus stet a dextris eiu” - Põe sobre ele um ímpio, e esteja à sua direita um acusador.

Para acabar com todos os alicerces dos meus inimigos:

“Commota est, et contremuit terra: et fundamenta montium conturbata sunt, et commota sunt, quoniam iratus est eis.” - Então a terra se abalou e tremeu, e os fundamentos dos montes também se moveram e se abalaram, porquanto ele se indignou.

Minha vitória e atenção na guerra:

“Illumina oculos meos ne umquam obdormiam in mortem; ne quando dicat inimicus meus: prævalui adversus eum” - Ilumina os meus olhos para que eu não durma o sono da morte; para que o meu inimigo não diga: prevaleci contra ele.

Para minha proteção angélica:

“Angelis suis mandavit de te, ut custodiant te in omnibus viis tuis. In manibus portabunt te” - Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te susterão em suas mãos.

Para cegar meus inimigos:

“Obscurentur oculi eorum ne videant; et dorsum eorum semper incurva” - Obscureçam lhes os olhos, para que não vejam, e faze com que os seus lombos tremam constantemente; “Oculos habent, et non videbunt” - Têm olhos, mas não veem.

Para comemorar minha vitória:

“Disrupisti vincula mea; tibi sacrificabo hostiam laudis, et nomen Domini invocabo” - Soltaste as minhas cadeias. Oferecer-te-ei sacrifícios de ação de graças, e invocarei o nome do Senhor.

Resultado final:



"Enlouqueci no sanguinolento rugir das Batalhas e descancei na brancura silenciosa da Paz; assim sendo, tornei-me MONGE GUERREIRO.

Mas sendo pacífico não sou pacifista. Sou o Monge Guerreiro aguardando o primeiro sinal da Batalha Justa. Sou O TIGRE descansando na atenção. Por isto, muitos me chamam de AQUELE-QUE-DORME-ACORDADO."

Frater Thor
A Deusa Negra



Trabalhos espirituais à distância. Contato: eosphorusp@gmail.com

Mensagem no facebook para contatar meus trabalhos:

Mensagem no meu perfil pessoal para contratar meus trabalhos:

Vídeo aula explicando esse material:

Parte 1:


Parte 2:


Parte 3:



Referências bibliográficas:

1- "Três livros de filosofia oculta" - Henrique Cornélio Agrippa.

2- “The Complete Golden Dawn System Of Magic” do autor Israel Regardie.

3- “The key of Solomon the king” do autor S. Liddell MacGregor Mathers.

4- La Magie Celeste – Agrippa.

5- How to Meet and Work with your Spirit Guides – Andreus.

6- La Jerarquia, Los Angeles Solares y La Humanidad – Angladas.

7- The Practice of Magical Evocation – Bardon.

8- The Magus – Barret.

9- Glossário Teosófico – Blavatsky.

10- A magia egípcia – Budge.

11- Z’ev Bem Shimon, Kabbalah – Halivi.

12- Les Anges – Haziel.

13- Les Angeles Planetaires et les Jour de la Semaine – Haziel.

14- Le Grand Livre de Cabale Magique – Haziel.

15- A cabala – Papus.

16- La Magie Spirituaelle et Angèlique – Walker.

2 comentários:

  1. Mano do céu, tu é foda cara! Caraleo!!!! Nunca tire este site do ar ou pare de ensinar, sou muito grata por ter a chance de ler isso, de ter acesso a esse conhecimento. Mesmo estudando e lendo seu conteúdo que está extremamente bem explicado, parece difícil. Você é foda, sério mesmo. Tudo de bom pra ti, sucesso, sempre!

    ResponderExcluir