Bruxaria Sem Dogmas: dezembro 2018

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Agares

Agares:





O segundo espírito é um duque chamado Agreas, Agaros, ou Agares. Está sob a potência do leste e aparece na forma de um homem velho, montando em cima de um crocodilo e carregando um pássaro em cima de seu punho, no entanto revelasse suave na aparência. Ele tem o poder de percorrer rapidamente grandes distancias e retornar quando requisitado.



Muitos daemons possuem montaria. O crocodilo que ele monta nos remete ao controle das forças draconianas. O domínio da besta que em um contexto iniciático traduz-se em controlarmos nossa besta interna. O pássaro em seu punho diz que ele pode percorrer grandes distâncias pelos olhos do pássaro. Assim, ele envia seu pássaro a qualquer parte do mundo e o que o pássaro vê, Agares também vê e transmite o que viu ao mago conjurante.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Natal (Yule).


Natal (Yule).



No Solstício de Inverno, os dois temas-de-Deus do ciclo anual coincidem – ainda mais drasticamente do que o fazem no Solstício de Verão. Yule, (que, segundo o Venerável Bedes, provém do nórdico Iul significando ‘roda’) marca a morte e o renascimento do Deus-Sol; ele também marca a conquista do Rei do Azevinho, Deus do Ano Minguante, por parte do Rei do Carvalho, Deus do Ano Crescente. A Deusa, que era a Morte-em-Vida no Meio do Verão, agora apresenta seu aspecto de Vida-na-Morte; pois embora nessa estação ela seja a “senhora branca leprosa”, Rainha da escuridão fria, ainda assim este é o seu momento de dar a luz ao Filho da Promessa, o Filho Amante que a refertilizará e trará de volta a luz e o calor para o reinado dela.

A estória da Natividade é a versão cristã do tema do renascimento do Sol, pois Cristo é o Deus-Sol da Era Cristã. O nascimento de Jesus não está datado nos Evangelhos, e não foi até AD 273 que a Igreja deu o passo simbolicamente sensível de fixá-lo oficialmente no meio do inverno, para alinhá-lo com os outros Deuses-Sóis (tal como o Mitras persa, também nascido no Solstício de Inverno). Tal como São Crisóstomo, Arcebispo de Constantinopla, explicou um século depois com uma elogiada franqueza, a Natividade “do Sol da Virtude” fora fixada de forma que “enquanto os pagãos estavam ocupados com seus ritos pagãos, os cristãos poderiam realizar seus ritos sagrados sem perturbação”.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

O número 2 na magia


O número 2 na magia



Segue o link da introdução ao estudo dos números aqui no blog sob a perspectiva de Agrippa. O link dessa introdução estará presente em cada artigo sobre números. Link:

O primeiro número é 2, porque é o primeiro aglomerado. Não pode ser medido por nenhum outro número além da unidade, a medida comum a todos os números; não é composto de números, mas de uma unidade apenas; também é chamado de um número descomposto; mas mais corretamente de não composto; o número 3 é chamado de o primeiro número descomposto; mas o 2 é a primeira ramificação da unidade e a primeira procriação.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

O número 1 na magia


O número 1 na magia



Segue o link da introdução ao estudo dos números aqui no blog sob a perspectiva de Agrippa. O link dessa introdução estará presente em cada artigo sobre números. Link:

Tratemos agora, de modo particular, dos números em si e, como o número nada mais é que uma repetição de unidade, consideremos primeiro a unidade em si. Pois a unidade simplesmente permeia todo número e é a medida comum, a fonte e o modelo original de todos os números; contém todos os números nele unidos integralmente; é o princípio de toda multidão, sempre a mesma, imutável; portanto, também sendo multiplicada por si mesma; produz nada além de si mesma (1x1=1); é indivisível (metafisicamente, pois 1:2=0,5, por exemplo), destituída de todas as partes; mas, embora pareça sempre dividida, não é cortada, mas na verdade multiplicada em unidades; no entanto, nenhuma dessas unidades é maior ou menor que a unidade como um todo, pois uma parte é menos que um todo; não é, portanto, multiplicada em partes, mas em si mesma.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Números na magia


Números na magia:



Introdução ao assunto-tema números. Quem conhece meu trabalho sabe que trabalho e relaciono números a letras. Muito se fala sobre o poder inerente do nome, como em gênesis: "Vá Adão e nomeie todas as coisas." Lilith descobre a pronúncia do nome secreto de Deus YHVH e com isso foge do éden e se torna Deusa/demonesa habitando próxima ao Mar Vermelho. Ísis/Aset descobre o nome secreto de Rá e com isso adquire seu poder, podendo ressuscitar seu amado Osíris/Wesir. Os cristãos dizem que o nome de Jesus tem poder e no apocalipse vemos Jesus em sua forma gloriosa estampando seu verdadeiro nome na testa. Vemos também no apocalipse a equivalência de número e nome (letras) quando se afirma que o número 666 da besta é o número do nome de um homem e que quem for sábio que o calcule. Em exorcismos é imprescindível descobrir o nome do demônio que possui o indivíduo a ser exorcizado, pois de posse do nome se tem poder sobre a coisa. Dentro da magia de sigilação que eu professo reduzo nomes a números para sigilar em quadrados mágickos. Essa é uma introdução ao tema números. Nos próximos artigos trataremos dos números em si, 1, 2, 3, 4...