Bruxaria Sem Dogmas: Celebração de Ishtar na lua cheia – Shapattu!

sábado, 14 de janeiro de 2017

Celebração de Ishtar na lua cheia – Shapattu!

Celebração de Ishtar na lua cheia – Shapattu!


Abra o círculo como o que divulguei aqui para celebrações pagãs:


1- Pantáculo da Luxúria! Pantáculo de Ishtar:




Imprima esse pantáculo. Ou tente desenhar.

Fure a ponta do dedo e consagre-o com seu sangue.


2- Diga no centro do círculo olhando para o pantáculo:



Venha Vênus, Venha Ishtar, Venha o amor! Amor é a Lei, amor sob Vontade! 93!


Venha Anahita, Anatu, Anunit, Gumshea, Irnini, Ishara e Inanna!


Você que cavalga os céus puxada por bodes e leões! O Zodíaco é seu singelo cinto! Deusa do tempo de plantar e colher! Rainha-do-submundo! Destruidora-da-vida! Deusa-dos-terrores-da-noite, Mãe Terrível, Deusa das tempestades e da guerra! Provedora de sonhos e presságios!


Vênus, Afrodite, Lúcifer! A Senhora de Paphos!


3-

Vá ao norte e diga: Genetrix!
Vá ao leste e diga: Urânia!
Vá ao sul e diga: Porne!
Vá ao oeste e diga: Aphroditos!


Volte ao centro, encare o pantáculo e diga:


Armatha, Epitybia, Libitina!
156 é teu número como a Dama Escarlate!
119 é teu número de vida e morte!


4- Desenhe com as pontas do dedo em sua fronte os números 156 e 119.


5- Diga:


Tua árvore é Asera!
Deusa Har, Mãe das Prostitutas!
Kilili Mushriti que se inclina para fora!
Diz a Deusa: "Uma compassiva prostituta eu sou"!


Nessa lua cheia celebramos seu ritual: Shapattu!


6- Recite o mito de amor de Ishtar:


Na juventude, Ishtar amava Tamuz, o Deus da Colheita. Dizia-se que esse amor causara-lhe a morte. Triste, a Deusa teria descido ao mundo dos espíritos na esperança de salvar o amado. Em cada um dos portões que passava, deixava uma peça da sua vestimenta. Quando chegou ao mundo dos espíritos, foi aprisionada por Ereshkigal. Durante esse tempo em que ficou presa, nenhuma criatura na face da terra deu à luz. Isso causou uma desolação no céu e na terra.


O pai de Ishtar, Sinn, o Deus Lua, pediu então ajuda à Ea, Guardião da Sabedoria e encarregado de velar pelo Destino, para salvá-la. Ea prepara um encantamento que a Rainha do mundo dos espíritos se vê forçada a libertar Ishtar. A deusa presa é aspergida com a água da vida e tendo recolhido suas roupas em cada um dos portões, retornou para a liberdade.


7- Diga:


Rainha-da-poeira, Soberana-do-campo, Brilho-prateado, Produtora de sementes e Grávida!


8- Diga esse mito:


Depois de Gilgamesh e seu amigo Enkidu terem matado o demônio Humbaba, Ishtar aparece a Gilgamesh e lhe pede para ser seu marido.


Gilgamesh rejeita oferta de Ishtar, alegando que ela maltrata os seus ex-amantes e perguntando por que com ele seria diferente.


Em fúria, Ishtar pede para seu pai Anu, Deus do céu, para liberar o Touro do Céu para que ele pudesse atacar Gilgamesh e vinga-la.


Anu hesita, mas quando Ishtar ameaça para levantar todos os mortos do submundo, ele atende o seu pedido. O Touro é solto, e depois de uma batalha feroz, Gilgamesh e Enkidu conseguem matá-lo.


Ishtar fica em frente as paredes da cidade lamentando, o que leva Enkidu a jogar a perna do touro para ela, ameaçando fazer o mesmo com ela se ela se aproximar mais.


Isso é demais para os deuses, que já estavam com raiva de Gilgamesh e Enkidu pela morte de Humbaba. Eles decidem que Enkidu deve morrer, e Gilgamesh com a perda do amigo aprende o que significa rejeitar os avanços de Ishtar.


9- Diga:


Ishtar a ti não podemos resistir!


10- Diga esses nomes pelos quais Ishtar era conhecida: (Deixo a explicação, diga somente os nomes)


O Nome Ishtar significa "estrela", e ela também era conhecida como Istar, Estar, Ishara, Ishhara, Astar, Atar, Attar, Athar, Athtar, Irnini, Absusu (em seu papel como uma deusa da fertilidade), Abtagigi ("Ela Quem envia Mensagens do Desejo"), Dilbah (como Vênus a estrela da manhã), Hanata (como divindade guerreira), Kilili (como símbolo da mulher independente), Nanab ("A Rainha"), Nin Si Anna (" Senhora dos olhos do Céu"), Sharrat Shame ("Rainha do Céu"), Ulsiga (um título de reverência que significa "Ishtar do Céu e da Terra"), Zanaru ("Senhora da Terra"), e Zib (como Vênus-noite estrela).


11- Diga:


Rainha da Beleza, Amada de Enki, Doadora de Força, Luz Brilhante das noites, Filha da Lua, Perdoadora de pecados, Senhora de todos os Decretos, Doadora da Justiça e das Leis, Deusa das Deusas, Deusa dos Suspiros, Grande Deusa do Amor e da Guerra, Grande Hieródula, Grande Amante, Grande Mãe, Grande Hieródula da Babilônia, Soberana dos Céus, Ishtar de Arbela, Ishtar da Babilônia, Ishtar Senhora de Nínive, Senhora de Ur, Senhora da Batalha, Senhora do Parto, Senhora do Céu, A Senhora das Águas, A senhora do Palácio, a Senhora da paixão e do desejo, Senhora das Dores, Senhora da Vitória, Legisladora , líder dos exércitos, Luz do Mundo, Leoa dos Igigi, Senhora dos Deuses, Mãe da mama frutífera, Abridora do Ventre, Protetora dos fracos, a Rainha do ataque e mão de luta, Rainha do Céu, Rainha do Céu e da Terra, Rainha do Sol nascente, Juíza justa, Soberana do Céu, Dona do mundo, Ela que segura as coroas da Realeza, e Estrela do Céu!


12- Ofereça alguma oferenda para a Deusa. Oferendas podem ser:


Dentre os lugares regidos por vênus encontramos as fontes agradáveis, os prados verdes, jardins em flor, leitos adornados, bordéis, o mar, a praia, os banhos públicos, lugares de bailes e todos os lugares que pertencem às mulheres.


As coisas venéreas são dos elementos Ar e Água; entre os humores, muco, sangue, espírito e semente; entre os gostos, aqueles que são doces, untuosos e deleitáveis.


Dentre os metais, a prata e o bronze, tanto amarelo quanto vermelho. Entre as pedras, berílio, crisólita, esmeralda, safira, jaspe verde, cornalina, as pedras aetitas, a lápis-lazúli, coral e todas de coloração clara, brancas ou verdes.


Encontramos entre as plantas venéreas a verbena, violeta, cabelo-de-vênus (um tipo de samambaia), valeriana, o tomilho, esteva, almíscar, sândalo, coentro, grama, todos os perfumes doces, e deliciosas e doces frutas, como peras, figos e a romã, que segundo os poetas foi semeada pela primeira vez por Vênus, no Chipre. Também a rosa de Lúcifer era a ela dedicada, bem como a murta de Véspero. Tudo o que dá flores é de vênus.


Dentre os animais os cães, coelhos, ovelhas, cabras, bodes, o touro, o bezerro, o cisne, o caminheiro, a andorinha, o pelicano, o burgander, o corvo, a pomba, o pardal, a águia. Entre os peixes e seres do mar, as sardinhas, Chrysophrys, a pescada, o caranguejo, o titímalo (Euphorbia polygonifolia). E isso aqui de origem animal: Âmbar-gris, literalmente ―âmbar cinza; o vômito do cachalote, usado na fabricação de perfume porque seu cheiro, embora desagradável, é extremamente poderoso. Era encontrado flutuando na superfície do mar.


OBS: Os animais devem condizer com a legalidade de seu país. Não sacrifique um cão, por exemplo. Mas poderá pegar pelo do mesmo e oferecer à Deusa.


Os babilônicos tinham o hábito de adicionar mel em caldo salgado. Adicionavam gordura, leite, sangue, cerveja, farinha e cereais, para enriquecer, engrossar e "ligar" o caldo.


A cozinha deles também tinha algo precioso e apurado, magnífico, digamos, na própria apresentação dos pratos, voluntariamente rebuscada: em forma de torta, ou antes de falsa torta (uma vez que a camada superior da massa não parecia ser ligada, antes do cozimento, à inferior); o animal cozido, artisticamente disposto "de costas", com pés e mãos atados, em uma peça única; ou esta extraordinária receita final da segunda tabuleta, em estratos superpostos: uma camada de massa cozida, um bolo de farinha enriquecido, uma calda de guarnição e, reinando por cima, a carne cozida, coroada com uma "tampa" de massa. Não apenas essa culinária era pesada e gordurosa (o que "dava ares de riqueza"), uma vez que cada prato comportava uma honesta porção de gordura (de carneiro!), como também seu tempero nos teria dado vontade de vomitar, sobretudo pela extraordinária profusão de aliáceas combinadas - duas, quatro, ou mais - e estes gostos insólitos: cuscuta(?), cipreste(P), arruda(?)...; e estas misturas que nos são pouco habituais: mel em caldo salgado...


No território hoje coberto pelo Iraque e em seus arredores - o que chamamos de Mesopotâmia - descobriu-se, há 150 anos, não apenas grande quantidade de ruínas antigas ou de objetos arqueológicos de toda espécie, mas meio milhão de tabuletas, ou plaquetas de argila, seca ou cozida, recobertas de sinais cabalísticos.


Temos nesses registros a mais antiga menção ao vinho. Mas ao que parece a principal bebida era a cerveja, devido ao grande cultivo de cereais.


Era, portanto, inevitável que os cereais fornecessem o essencial do regime alimentar: o pão, que, imerso na água e fermentado, produzia singelamente o líquido alcoolizado que era a cerveja - mesmo que esta ainda estivesse muito longe da que consumimos hoje. Essa cerveja, à qual os sumérios davam um nome cuja significação original nos escapa, kash, e os acádios, shikâru, literalmente "a embriagante", já figura entre os mais primitivos sinais da mais antiga escrita, por volta de 3200 a.e.c.


O vinho não era somente da uva, mas de tâmara e outras frutas. Na verdade, o vinho da videira só aparece em períodos tardios da civilização mesopotâmia. O mais comum e antigo era o vinho de tâmara.


O mais antigo texto que nos fala explicitamente dele (ele tem o mesmo nome da videira: gesbtin, em sumério, e karânu, em acádio, mas o contexto discrimina) data de aproximadamente 2350 a.e.c. Numa das inscrições comemorativas de seus altos feitos que, segundo o costume, o rei da cidade meridional de Lagash, Uruinimgina, havia mandado gravar em pedra, ele se gaba de ter "mandado construir uma adega à qual, desde a 'montanha', trazia-se vinho em grandes vasos". A esse respeito, pode-se observar dois aspectos. Primeiramente, para designar o local próprio para armazenar e conservar o vinho, a "adega", faltam palavras ao escriba, que, não por acaso, escreve "reserva de cerveja" - o que já é eloqüente para acusar o enraizamento prioritário dessa bebida no país.


Conhecem-se vinhos "fortes", "doces", ou "muito doces" (aparentemente adicionados de mel, o açúcar da época) e até mesmo vinho "amargo", por adição provável de ervas e sumos de ervas (talvez a murta?). Lembrando que a Murta era dedicada a Véspero, Vênus noturna, Ishtar.


Qualquer que fosse sua forma, a cerveja era verdadeiramente, ao lado da água pura, a bebida preferida: dos mais pobres aos que se encontravam mais acima na hierarquia social, dos simples súditos aos governantes e reis, todos se deleitavam com ela, mesmo os deuses, aos quais era oferecida, durante as cerimônias de culto, sob suas apresentações mais refinadas. A civilização mesopotâmica foi, essencialmente, uma civilização da cerveja.


13- Medite com a Deusa, feche os olhos, dance, beba, e não se surpreenda se ficar excitado (a). Todos os atos de amor e prazer são favorecidos pela Deusa!


14- No link do círculo mágicko pagão dado lá no início tem o grande rito e o rito de fechar o círculo.


15- Guarde o pantáculo com você. Quando quiser novamente entrar em contato com a Deusa, basta pegar o pantáculo e meditar com Ela.


16- Rito encerrado!


Fotos do rito:






















5 comentários:

  1. Gostei do ritual da deusa babalon eu vou só não comentário Por que que não troca o nome de Lúcifer e coloca o verdadeiro nome dele que é Helel porque Lúcifer é título

    Falou um abraço

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    1. Grato Yod. Grato pela contibuição. Gravei tudo que sei e entendo sobre Lúcifer, eu como seu sacerdote. Discuto a origem do nome tbm e suas implicações judaico-cristãs tbm. https://youtu.be/KTF3VCgwu8Q

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Serve para atrair pessoas do mesmo sexo ??

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