Servidores,
criando servos astrais, magia de forma-pensamento e plasmando entidades!
Introdução:
“A verdadeira viagem de
descoberta não consiste em ver novas paisagens, mas em enxergar com novos olhos.”
Hipnose e auto hipnose é
capaz de fazer pessoas sensíveis comeram cebola crua achando que é maçã. Dentro
desse contexto temos as formas-pensamentos. Segundo a teosofia,
formas-pensamento são criações mentais que utilizam a matéria fluídica ou
matéria astral para compor as características de acordo com a natureza do
pensamento. Deste ponto de vista, encarnados e desencarnados podem criar
formas-pensamento, com características boas ou ruins, positivas ou negativas.
As formas-pensamento são supostamente criadas através da ação da mente sobre as
energias mais sutis, criando formas que correspondem a natureza do pensamento
gerado.
Resumindo, nós estamos
constantemente sendo assessorados por nossos Servidores (ideias-fixas).
Tem um conto que não lembro
a autoria que diz mais ou menos assim:
“Nós nascemos com dois
lobos. Um otimista e um pessimista. Esses dois lobos lutam constantemente um
contra o outro. Até que um vence a batalha. Quem vence? Aquele que você
alimenta!”
Sevos astrais ou Servidores
podem ser construídos para defender uma casa, uma Ordem, uma egrégora. Dentro
desse contexto, temos o Saraganga nas religiões de matriz afro-brasileira. Temos
Servidores que defendem Ordens, tais como a Golden Dawn, O.T.O e tradições de
Bruxaria. Esses servos não são destruídos, mas alimentados constantemente. Mas
para uma embaixada simples, cria-se um Servidor e depois o mago o destrói em
até seis meses. Dizem as más línguas que após seis meses, o Servidor começa a
ter consciência de sua individualidade e pode se tornar um forte obsessor.
Assim, temos Servidores de dois tipos: um criado e destruído em até seis meses,
e outro criado para ‘durar para sempre.’ Por exemplo, você pode morrer e a
próxima geração alimentar o ser que defende a Ordem ou Tradição por gerações.
Temos um aparato tecnológico
que se chama fotografia Kirlian:
Fotografia Kirlian ou
Kirliangrafia é o método de fotograma acidentalmente descoberto em 1939 por
Semyon Kirlian, concluindo que se um objeto é colocado sobre uma placa
fotográfica conectada a certa voltagem, uma imagem é projetada na placa.
O trabalho de Kirlian em
diante envolveu várias técnicas do fenômeno de "eletrofotografia". Na
física, este processo foi explorado similarmente pela xerografia por volta de
1777, pelo cientista alemão Georg Christoph Lichtenberg (nas figuras de
Lichtenberg). Estudos mais tardios incluem Nikola Tesla e muitos outros, que
exploraram o efeito eletrográfico nos séculos XIX e XX.
O ponto de vista que atribui
às imagens o caráter de aura do objeto ou ser vivo, é um conceito
paracientífico ou metafísico. Ou seja, atribuir o conceito de aura às imagens
geradas não é aceito pela ciência tradicional, ocidental, cartesiana. Não sei
como é a explicação da ciência. Vou lhes dar a explicação parapsicológica,
metafísica e paracientífica.
Essas imagens geradas são
fantásticas, e mostram ‘o efeito fantasma do membro’, por exemplo. O que é
isso? Uma pessoa amputada, em um dos membros, costuma sentir a presença do
membro mesmo não o tendo. Uma pessoa que perdeu a mão em um acidente, pode
ainda sentir a mão ali, mesmo não existindo materialmente. Esse fenômeno foi
atestado da seguinte forma. Pegaram uma folha fresca e viva e tiraram a foto Kirlian.
Após isso, cortaram um pedaço da folha, e a fotografia Kirlian, continuou
atestando a presença do ‘membro cortado’ através de imagem. Ou seja, na
fotografia, nota-se o pedaço que falta da folha mesmo ele não estando mais lá.
Dessa forma, acredita-se explicar o fenômeno do efeito fantasma do membro.
Vários experimentos foram feitos, desde fotografar um ser vivo e um objeto
inanimado, fotografar um objeto recém tocado por uma pessoa. Até o experimento
da lagarta, em que se injeta um veneno que mata a lagarta lentamente. As fotos
são tiradas antes, durante e após a agonia da lagarta. E nota-se nas fotografias,
a vida se esvaindo da lagarta, através das cores e intensidade das imagens
geradas. A isso, várias pessoas atribuem o conceito de aura. E no caso de
objetos tocados explicariam o fenômeno para-psíquico conhecido como Psicometria,
em que o sensitivo consegue rastrear cenas de crime, saber da pessoa que tocou
o objeto e por diante.
Por que estou falando disso?
Porque as formas-pensamento já foram fotografadas pelo método Kirlian. Eu tinha
as imagens impressas na antiga revista Planeta dos anos 70. Tentei achar as imagens
das formas-pensamento no Google e não achei. Mas achei, outras imagens que
corroboram meu discurso. Vamos às imagens:
Figura
1, foto Kirlian de pés humanos e uma folha:
Figura
2, Foto Kirlian de polegar antes e após aplicação de Reiki:
Figura
3, polegar de uma pessoa emocionalmente equilibrada (A), depressiva (B),
culpada (C), rancorosa (D), criança de 3 anos (E), polegares de casal
compatível (que se amam) (F), polegares de casal incompatível (G), folha de
planta (H):
Figura
4, ‘efeito-fantasma’ em folha. Foi retirado um pedaço da folha fresca e a
fotografia Kirlian continuou atestando a existência da parte que faltava:
Figura
5, Médium antes de aplicar passe nos outros (A), médium aplicando passe (B):
Figura
6, Médium antes de aplicar passe nos outros (A), médium aplicando passe (B):
Figura
7 e 8. Experimento da morte da lagarta de saudável (A) à agonizando (B) e (C),
e morta (D):
Figura
9, Tipos de personalidade de pessoas e suas auras (A), pessoas antes e após
passe magnético com as mãos de um médium (B):
Figura
10, mão de criança antes de passe mediúnico (A) e após (B):
Figura
11, jovem viciado em cocaína antes (A) e após o uso (B):
Figura
12, pessoa com raiva (A) e pessoa calma (B):
Figura
13, o endereço de onde retirei muitas das imagens:
Quando dos fenômenos das
mesas girantes nos primórdios das experiências espíritas realizadas por Allan
Kardec, em que os espíritos realizavam fenômenos físicos com auxílio de
médiuns, Dr. George Owens e a esposa, íris, dois membros da Canadian Society
for Psychical Research, decidiram tentar criar um fantasma artificial. Eles
batizaram o ser como Philip e criaram uma história de vida até a morte do
fantasma artificial. Depois de vários meses, obtiveram os mesmos fenômenos
descritos por Kardec sobre mesas girantes. Inclusive, Philip respondeu
corretamente sobre sua vida encarnado. Lembrando que toda a história era
fictícia. Porém o ‘fantasma’ respondeu corretamente sobre sua vida, através de
fenômenos físicos tipo mesas girantes e batidas de sim e não.
Triângulo
de Manifestação:
O triângulo é uma forma
geométrica que permite a manifestação de entidades em diferentes sistemas
mágickos.
Figura
14, triângulo tradicional da Goetia:
Figura
15, triângulo da Goetia Luciferiana:
Se quiser aprender sobre Goetia após ler esse artigo de Servidores é só clicar na imagem abaixo:
Antes de qualquer ação há um
pensamento. Todo ato antes que ocorra no plano físico ocorreu no plano das
ideias.
Toda ideia para vir à tona
necessita de uma base sólida. O triângulo simboliza essa base. O triângulo pode
ser entendido como três ângulos (Desejo, Visualização, Imaginação). O triângulo
está associado com Binah, a doadora da forma. Binah é a terceira sephirot, A
Deusa. Digo um pouco da Deusa (Binah) nesse artigo, acesse após o artigo sobre servidores, basta clicar na imagem abaixo:
O triângulo é a primeira
forma geométrica possível. Mas dentro da materialidade, trabalhamos muito
também com o número 4, ou o quadrado. O quadrado está associado com Chesed.
Figura
16, árvore da vida:
Figura
17, Triângulo da Causação:
O triângulo representa o que
há no plano das ideias. Mas ele precisa de um quarto ponto, você, para que suas
ideias ganhem corpo no plano físico.
A linha pontilhada do
triângulo se liga a você, sua ação. Assim forma-se uma figura quadrada.
Quadrado e o 4 representam bases sólidas, materialidade. Assim, vemos o axioma
hermético sendo manifesto: Acima como abaixo.
Repare a figura 17
novamente. Com perspectiva temos uma pirâmide de base quadrada. Alcançamos uma
nova mágicka, saímos de figuras bidimensionais (triângulo e quadrado) para
tridimensional (pirâmide). Nossa realidade é tridimensional enquanto espaço,
enquanto matéria.
O
Desejo:
O desejo é a ânsia de
possuir alguém ou alguma coisa. Nem tudo que desejamos alcançamos. Mas se o
desejo é forte o suficiente, movemos o mundo para alcançar o objeto de desejo,
para o mal e para o bem, como o Deus hindu Jagannath. Jagannath é o Senhor do
Universo. Existe na religião hindu o conceito de Avatar. Avatar é quando uma
divindade se faz humana. Jagannath é um Avataree, ou seja, Ele é a origem dos
Avatares. Ele representa bem o desejo se manifestando na matéria.
Tratei dos Avatares de
Vishnu neste artigo, após ler esse artigo de Servidores é só clicar na imagem abaixo::
Vídeo
Jagannath:
Temos de fazer duas
distinções. Desejos pueris e Verdadeira Vontade. Normalmente os desejos que não
alcançamos são desejos não fortemente arraigados em nós. Através do
autoconhecimento conseguimos acessar o que Crowley chamava de Verdadeira
Vontade. Quando de posse desse desejo, dessa vontade, só lhe resta a
materialização.
Existem outras formas de
alcançar a Verdadeira Vontade, sendo verdadeiro. Cumprir a palavra. Falar, e
principalmente ser, A Verdade.
Concentre-se no seu desejo e
deixe todo o resto de lado. Olhe para um espelho e diga seu desejo, isso o
amplificará. Mas seja cuidadoso, pois o primeiro reflexo será em você. Você tem
de alcançar o sentimento de que já possui o que deseja. E para isso é
necessária uma forte vontade.
Uma forma de materializar o
desejo é através do rito, ou cerimônia. Por isso a magia cerimonial tem tanto
sucesso. Pois ao realizar o rito ou cerimônia, cria-se toda uma atmosfera de
concentração e foco. Realiza-se o que os psicólogos chamam de psicodrama. Ao
dramatizar (ritualizar), todo seu ser está imbuído na ideia. Isso poderia ser
explicado como efeito placebo, auto hipnose, ou similares. Mas do ponto de
vista da fé, a magia cerimonial é de fato um contato e manifestação com
inteligências externas. Seja como você prefere pensar, seja qual roupa lhe
veste melhor, isso não importa. No caso de Servidores, você cria, plasma, uma
inteligência para realizar uma empreitada. Você é Deus!
A
Imaginação:
Use sua imaginação para
criar um contexto da concretização da ideia. Crie um cenário, símbolos,
lugares, acontecimentos, efeitos, em torno do objeto desejado. É como escrever
um livro, com começo, meio e clímax. Quanto mais elaborada é a imaginação, mais
enraizado na matéria o desejo estará.
Para ampliar sua capacidade
imaginativa, leia muito. Leia autores que descrevem cenários com palavras e que
sua imaginação transforma em imagens. Como o autor Júlio Verne. Ou o autor
brasileiro José de Alencar.
Um grimório deriva da
palavra gramática. Encantamento de cantar. O que é a escrita senão símbolos que
‘lemos’, mas que em nosso cérebro se transformam em imagens. Veja esse curto vídeo:
O
que é Magia:
A
Visualização:
Visualize no plano mental o
ser a ser criado. Visualize todos os detalhes. Um dica, é simplificar o ser. Quanto
mais simples melhor, pois será mais fácil de manter a visualização.
Matéria
Astral:
O que é matéria astral,
exatamente? A resposta é tão simples que muito poucas pessoas compreendem a sua
importância. Trata-se de protomatéria senciente, material de construção primordial,
a argila dos Elohim - os seres misteriosos que fizeram o ser humano à sua
própria imagem (ver Gênesis, 1:26). É o fato de ser um material senciente que
torna a protomatéria capaz de reproduzir os padrões mentais que nela imprimimos.
Chamá-la de matéria astral, embora de fato seja, nem de longe explica o que ela
realmente é.
O que conhecemos como vida
física, em toda a sua miríade de formas, é na verdade uma manifestação de
protomatéria senciente com impressões - em termos mais simples, um pensamento transformado
em realidade. Mas que impressões são essas? Ou, para ir direto ao ponto,
impressões de quem? Mais uma vez, a resposta é simples: da mente ou de mentes
infinitamente mais poderosas do que as nossas.
Temos no axioma hermético o
‘Acima como Abaixo’. O estudo da cosmogonia (origem do universo) sob a ótica
mitológica, nos dá dicas de como podemos construir nosso próprio universo. Vou
usar como exemplo a cosmogonia judaica.
Figura
18:
Ela mostra um símbolo muito
conhecido se aproximando da área do espaço inabitado. O recém-chegado é uma
Entidade Inteligente. Não temos como saber quem ele é ou de onde veio, mas
podemos supor que esteja procurando um lugar em que possa se tornar ele
próprio. (Asher Eheieh Asher, Eu Sou o que Sou.) A entidade entra nesse lugar
proibido e percebe, cunhando uma frase, que o espaço a recebe e arrebata.
Por incontáveis éons, ela
medita e reflete sobre si mesma e sobre as suas razões de existir. Por fim,
percebendo que a verdadeira realização não pode ser atingida em solidão, ela
age, e portanto causa uma reação. Essa “ação” é a emanação, ou abandono, de uma
parte da sua própria substância; e a reação que ela causa é a primeira onda de
criação.
Ela não tem outra imagem em
que se inspirar a não ser a sua própria. Portanto, o que passa então a existir
é, como ela mesma, capaz de atingir a auto realização e criar outras formas.
Mas elas são como crianças na escola, e não têm conhecimento ainda da
existência pré-cósmica do Pai. Elas são o Elohim, os Primeiros Filhos do que é
agora, e para sempre será, o Uno.
Figura
19:
Mas isso não é tudo. O Uno
tem um grande plano para o seu universo. Ocorre outra emanação de substância
primordial. Como a primeira, ela tem razão e capacidade de compreensão, mas a
experiência a transformou. Essa segunda onda produz seres com uma tarefa específica:
canalizar a vontade do Uno - o Chayot Ha Kadesh, os Quatro Seres Viventes
Sagrados: O Leão Alado, o Touro Alado, a Águia e o Ser Humano Alado.
Figura
20:
Podemos comparar o corpo
humano a uma esfinge, Egípcia ou dos Assírios. Nessa imagem, a esfinge Assíria
Khorsabad, chamada de Kerub, de onde advém o nome querubim, da classe de anjos
judaicos.
Figura
21:
A esfinge é composta de
quatro partes. Corpo de boi, tórax de leão, asas de águia, cabeça de homem. Que
representa: Boi – abdome, vida instintiva e vegetativa. Leão – tórax, vida
emocional. Águia – cabeça, vida mental (intelectual e espiritual). Homem –
conjunto, consciência e domínio dos três inconscientes anteriores.
Se olharmos atentamente as
inúmeras esfinges antigas, percebemos em muitas a representação de uma animal a
mais. É a SERPENTE.
Figura
22:
Aparentemente
insignificante, como um adorno na cabeça, isso pode ter sido intencional por
parte dos antigos sacerdotes, por não quererem atrair a atenção, talvez
desrespeitosa, dos fiéis para a SERPENTE URAEUS, que representa a maior força
do universo: a ENERGIA! A esfinge retratada acima trata-se de uma esfinge
hitita – um povo da Ásia Menor, desaparecido a milênios.
Vemos a Serpente também nas
representações sagradas mitológicas dos hindus. Sobre isso, escrevi um artigo
bem interessante sobre a fé hindu, acesse após ler esse artigo sobre Servidores:
Repare essa duas imagens,
uma de Vishnu e outra de Shiva. Note como em diversas culturas, a serpente não
deve ser silenciada, mas domada, ao nosso favor.
Figura
23,
Vishnu reclinado sobre a cobra Ananta e acompanhado de sua esposa Lakshmi:
Figura
24,
Shiva:
Música, Pitty – Serpente:
Uma outra questão a ser
levantada, é a demonização da serpente no ocidente cristão. Mas se pegarmos os
primórdios do cristianismo, o gnosticismo cristão, sem essa histeria pagã,
podemos analisar melhor a passagem:
Lemos no evangelho de Lucas
capítulo 10 e versículos 17 à 21:
“17 E voltaram os setenta
com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.
18 E disse-lhes: Eu via
Satanás, como raio, cair do céu.
19 Eis que vos dou poder
para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará
dano algum.
20 Mas, não vos alegreis
porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos
nomes escritos nos céus.
21 Naquela mesma hora se
alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e
da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste
às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.”
Se analisarmos
simbolicamente o trecho: ‘pisará as serpentes’, temos aí a simbologia do
controle da serpente ao nosso favor. Como exemplo, ‘até os demônios se nos
sujeitam’. Ou seja, não é para destruir os demônios (as forças) ou como Freud
dizia: as pulsões. Mas um indivíduo saudável saberá usar essas forças ao seu
benefício.
Voltando,
A terceira e a quarta
emanações trouxeram à vida os arcanjos e as hostes angélicas inferiores. Agora,
são lançadas ondas sucessivas de Matéria Primordial, e cada uma delas, à medida
que se afasta da Fonte Primordial, vai perdendo a força.
Figura
25:
Ocorre então uma pausa,
enquanto pensamentos, ideias e planos são preparados, adaptados e
aperfeiçoados. À luz do que foi aprendido, o plano final do universo é
determinado. E que plano! O Uno deseja saber, entender e vivenciar a realidade,
mas a sua substância é rarefeita demais para se tornar tão densa, portanto é
preciso encontrar outra maneira. Lançando mão ainda da sua própria substância,
o Uno emana uma sucessão de camadas cada vez mais densas de matéria. No entanto,
ele só pode prover a substância. Não pode acompanhar o seu progresso. Isso fica
a cargo dos seres que ele já criou. Cada nível o traz ao máximo para baixo.
Essas são as dimensões, que ficam cada vez mais densas à medida que se
distanciam da influência do Uno. No entanto, como a matéria se origina do corpo
do Pai Primordial, ela herda um senso de eu e a capacidade de criar, embora
imensamente diminuída. Na verdade, ela só pode criar se for provida de um
padrão.
O último nível de todos tem
três instintos básicos - sobreviver, viver em grupo e se reproduzir. Embora
separado do Pai Primordial, ele obedece à lei e cria sua condição
repetidamente. Esse é o nível que o Uno fez para usar como veículo de seu
plano. Esse plano é vida inteligente, por meio do qual ele pode vivenciar seu
próprio universo no nível mais denso. Para tornar isso possível, cada uma das
partículas de matéria do último nível recebeu uma partícula de mente pura, a
maior das dádivas, pois ela inclui livre-arbítrio, concedido pela primeira vez.
Lembre-se, os seres criados nas primeiras ondas não são humanos, embora vivam
no senso que conhecemos e compreendemos a vida. Podem ser superiores em poder,
mas não têm livre-arbítrio.
Figura
26 e 27:
Então os Elohim e as
Criaturas Viventes Sagradas se juntaram e confabularam por muito tempo. “Vamos
fazer o homem à nossa imagem e semelhança”, disseram os Elohim. E eles fizeram,
usando a protomatéria do nível de existência imediatamente superior ao físico.
As formas-pensamento então criadas atravessaram o astral em direção ao nível
físico. Quantas vezes você já leu que os primeiros seres humanos eram mais
etéricos em sua forma do que os modelos posteriores? Talvez fosse porque tenha
sido preciso muitas eras para que o padrão pudesse se revestir das camadas de
substância astral e etérica de modo a proteger em seu âmago a forma-pensamento
divina. Graças à nossa origem divina, possuímos a mesma capacidade de criar
formas, tanto no plano físico quanto no astral.
Qualquer um pode construir
uma forma-pensamento astral, mas sem treinamento ela desaparece tão logo deixa
de ser cultivada na mente. Quando essa forma-pensamento é alimentada por muitas
pessoas e por um longo período de tempo, surge uma forma semipermanente. É
desse modo que as formas de Deus são criadas e os antigos egípcios criaram os
guardiães das suas tumbas; e é essa a razão por que imagens que atraem os
olhos, a mente e o coração das pessoas se tornam reais nesse nível. Como
exemplo podemos citar o Rei Artur, Mickey Mouse, Jornada nas Estrelas, Guerra
nas Estrelas, as Tartarugas Ninja, os Power Rangers e todos os seus
subprodutos, juntamente com outras imagens televisivas, cinematográficas e
literárias. No entanto, depois que elas deixam de encantar a mente humana e são
esquecidas, essas formas-pensamento voltam à condição de matéria astral.
Sabe-se também que poucas pessoas têm força mental para construir e sustentar
essas imagens. Não se trata de um jogo para entreter ou estimular os sentidos.
Se o seu objetivo é
controlar a protomatéria, primeiro precisa aprender a controlar as suas imagens
mentais. Esse é um dos significados ocultos, velados, da carta de taro O Mago.
Figura
28:
Os estudantes de magia que
não treinam nem estudam em escolas de alto nível quase nunca aprendem que cada
plano ou dimensão possui uma sobrealma que consiste, ela própria, num ser
senciente. No nosso mundo (este planeta), essa sobrealma é conhecida como Gaia.
O mundo astral, que chamamos, em termos cabalísticos, de Yetsirah, tornou-se
consciente de si mesmo pelo nome de Levanah.
Figura
29, Levanah:
Vídeo
Matrix, colher:
Um exemplo de manipulação da
matéria astral é quando traçamos um círculo. O mago molda com a energia astral
um local entre mundos, uma encruzilhada dos planos, além é claro da proteção do
mago.
Sobre círculo, ensinei a
abrir um círculo mágicko pagão, acesse após ler esse artigo de Servidores é só clicar na imagem abaixo::
Mas um simples ritual menor
do pentagrama já é em sim um círculo, após ler esse artigo de Servidores é só assitir a vídeo aula abaixo:
A
Criação de Formas Ocultas:
Primeiramente uns
esclarecimentos. Acredito na existência real e fora de mim de Deuses, anjos,
demônios, fadas... Mas a forma-pensamento pode servir de base ou ponte entre
você e o ser.
Por exemplo, as descrições
dos demônios da Goetia não são à toa. Ao evocar um demônio você tem duas pontes
entre o demônio e você. Essas pontes são ou visualizar através da descrição física
do demônio, o demônio no espelho negro, ou através de seu sigilo. Tendo a
imagem mental do demônio em sua cabeça ou o mais próximo possível do seu
sigilo, você poderá prosseguir na evocação.
Temos dois pontos. O ser em
si e a forma-pensamento que você construiu do ser e que te serve de ponte pela
matéria astral até o reino espiritual do ser.
A
criação de formas divinas: Você precisa saber o que quer construir.
Precisa “conhecer seus Deuses e Deusas”. Também precisa conhecer mitologia - os
contos, as lendas, os atributos, os símbolos e a aparência dos Deuses cujas formas-pensamento
você quer criar. Comece a coletar ilustrações de Deuses e relacioná-los de
acordo com o panteão a que pertencem. Você não precisa ter muitas imagens - uma
ou duas é suficiente mas elas precisam lhe parecer aceitáveis. Em outras
palavras, elas precisam mostrar a divindade de uma maneira que lhe seja
agradável.
Folheie livros sobre
mitologia e procure ilustrações coloridas ou reproduções de pinturas, para
descobrir o que mais lhe agrada. Tente tirar uma cópia colorida e use-a como base
da forma-pensamento desse Deus ou Deusa. Procure saber mais a respeito de
lugares, poderes e símbolos relacionados a eles. Contemple um Deus e você
estará contemplando o seu verdadeiro eu divino. É importante, portanto, que
você construa divindades que lhe agradem como pessoa.
Você precisa se sintonizar
energeticamente com a divindade. Se você é mulher e tem alma guerreira e grande
sexualidade, a Deusa Morrigan, com certeza vibrará com você. Mesmo homem, você
pode ter uma relação com Morrigan de amante. Eu cultuo Morrigan e tenho nessa
Deusa sempre rituais muito intensos e poderosos. Já ritualizei com divindades
que não obtive a resposta energética que tenho com essa Deusa. Assim, como
Lúcifer, é um contato arrebatador.
Figura
30, Morigan:
Conheça os mitos, dramatize
os mitos, pesquise e ofereça oferendas, mas acima de tudo visualize como a
divindade é para você. Esse visualizar é criar uma forma-pensamento. Se essa imagem
for carregada de muita emoção e vontade, essa forma-pensamento fará a ponte
real com a divindade. O que costuma a acontecer é que a divindade começa a
modificar a forma por você criada. O processo ganha um dinamismo tão grande com
o tempo e prática que você está de fato diante da deidade.
Esse tipo de criação de
formas-pensamento é diferente de qualquer outra, pois você tem duas opções:
pode construí-las e depois observá-las à medida que interagem tanto no físico
quanto no astral, de acordo com os seus comandos; ou pode construí-las, depois
assumir a forma que você construiu e, por um curto espaço de tempo, tornar-se o
que construiu. Esse segundo procedimento é chamado de “Encarnação de Formas
Divinas”. Eu chamo também de ‘Vestir-se da Divindade’, ou ‘Canalizar’ a
divindade. Você literalmente diante da forma plasmada pelo que você entende
como sendo a divindade, você dá um passo à frente e desloca seu corpo físico
naquela imagem divina plasmada. Você e a divindade são agora um só.
Os Deuses e os anjos têm o
seu próprio nível de existência, que se iniciou muito antes do nível astral ou
físico. Eles tinham e ainda têm uma realidade que está muito além do nosso
entendimento e não tem nenhuma relação com formas de verdade. Eles não precisam
de formas. Eles simplesmente existem, e têm existido desde as primeiras ondas
de esforço criativo lançadas pelo Uno. As formas que nós, seres humanos, damos
tanto aos Deuses quanto aos anjos baseiam-se apenas na aparência que achamos
que eles têm. Na realidade deles, os anjos e os Deuses são abstrações, e o mais
próximo que chegamos disso é vê-los como formas geométricas, equações,
conceitos.
Homúnculos:
Nessa técnica, você cria um
ser astral humanoide. Entre na dimensão astral, que é a dimensão em que a
imaginação ganha vida. Você chega a esse estado, no famigerado estado alfa de
consciência, por exemplo. Que nada mais é que sentar em meditação, fechar os
olhos e visualizar e criar.
Crie algo parecido com o Gasparzinho,
o Fantasminha Camarada. Usando matéria astral, faça um esboço de uma figura e
depois preencha-a de carne. Se você tiver conhecimento para sustentá-la com
ossos, músculos, etc.
Nesse ponto, pare e
observe-a criticamente. Ajuste o que for necessário. Acrescente carne e ossos,
depois lhe dê cor. Não faça as feições nem o cabelo ainda. Congele-a, depois
“salve-a” como um programa de computador, dando a ela um nome de arquivo. Se
ajudar, use a ideia da sala Holodeck, a primorosa invenção de Jornada nas
Estrelas - A Nova Geração, e dê ao computador (a sua mente) uma ordem. (Recriação
computadorizada em realidade virtual de uma série de ambientes muito realistas em
que a tripulação de uma nave espacial, a Enterprise, no caso, se entretém,
vivendo situações criadas mentalmente.) Congele e salve o arquivo Animação 1 do
programa Holodeck. Agora volte ao seu próprio plano. Você precisa fazer isso
aos poucos.
Quando voltar ao programa
alguns dias depois, sem dúvida estará cheio de ideias. Abra o programa. (Por
exemplo, “Computador, abra o arquivo Animação 1 do programa Holodeck”.)
Simples, não? Dê uma olhada no seu filho virtual e faça as modificações que
julgar necessárias. Agora, lentamente e com detalhes, comece a criar a figura
do jeito que você gostaria que ela fosse.
Acrescente cabelo e corpo, e
ajuste a cor da pele. Acrescente unhas aos dedos das mãos e dos pés. Adicione
detalhes como narinas, lóbulos das orelhas, rugas, a linha do cabelo e cor dos
olhos. Quando acabar, faça com que a forma ande de um lado para o outro. Faça-a
correr e pular, sentar-se e levantar coisas. Ajuste a sua coordenação motora. Nos
dias seguintes, pense em outras coisas que poderia fazer para deixar a forma
ainda melhor.
Agora você pode começar a
programá-la. Faça um programa simples: proteger a sua casa, a sua família ou os
seus negócios, ou simplesmente servir de companhia, para você ter com quem conversar.
À medida que adquirir
prática na criação de formas, você conseguirá programá-la para fazer outras
coisas. Lembre-se, por ser uma criatura astral, essa forma tem acesso a esse
nível e pode levar mensagens e trazer respostas.
Use o calor corporal para animá-la
e, neste estágio, isso é tudo de que você precisa. Não tente ir mais longe do
que isso por enquanto.
Posteriormente, você pode
ensinar “modelos” a falar, conferindo- lhes laringe, cordas vocais, língua e
dentes.
A princípio, a sua forma só
durará algumas horas, mas, quando você apurar as suas habilidades, ela durará
mais. Nunca tente, porém, fazer com que ela dure mais do que alguns dias.
Depois desse período, ela fica sem energia e a absorve da fonte mais próxima...
você. Se tiver sorte e a compleição física e emocional de um médium de
materialização, pode descobrir que a sua forma se tornou visível. Se isso
acontecer, será por um período muito curto - só alguns minutos. Isso pode ser
assustador e fazer com que você desista de fazer formas nesta vida.
Às vezes um paranormal pode
ver as suas formas, especialmente se você chegou a um ponto em que consegue mantê-las
por muitas horas. Quando isso acontecer, você saberá que se tornou um mago.
Guardiões
Astrais:
Quase todo lugar sagrado tem
um guardião do Plano Interior. Muitas vezes eles são criados e encarregados de
guardar o local no momento da consagração. Antigamente, isso quase sempre era
feito por meio do sacrifício de um animal ou de um ser humano. Se esse local
for desconsagrado, o guardião precisa ser evocado, agradecido, abençoado e
dispersado. Se o espaço ou templo for transferido para outro lugar numa data
posterior, o guardião pode ser mantido temporariamente numa chama ou num
recipiente adequado, de preferência de vidro e preparado para a ocasião. Esse
recipiente deve ser fechado com um selo talismânico apropriado e mantido num local
secreto. Essa prática é a origem de muitas histórias de gênios na garrafa.
Se um guardião não é
consagrado deliberadamente para um local, muitas vezes um deles é atraído para
lá sem que ninguém o evoque. Isso acontece de duas maneiras:
• Uma parte do espírito de
alguém muito ligado ao local ou à sua fonte de poder permanece no local depois
da morte física. Muitas vezes essa é a primeira pessoa a morrer no local. A
pessoa quando encarnada desenvolve um grande apego ao local/fonte de poder e
sente-se impelida a ficar ali depois da morte.
• O local adquire tamanho
poder graças à frequência com que é visitado, que atrai um ser angélico
disposto a se unir àqueles que o reverenciam e trabalham ali, aumentando o seu
reservatório de poder espiritual. Também pode acontecer de uma entidade ser
atraída para o local com a intenção de se nutrir do suprimento de poder
acumulado ali. Se o local sagrado cair em desuso, o guardião aos poucos se
enfraquece e vai definhando, até não ter força suficiente para permanecer no
local e voltar ao seu plano original, ou, no caso de um ser angélico, retornar
ao seu nível espiritual.
Esse geralmente é o caso
quando um médium percebe os contornos desvanecidos de um guardião, ou de vários,
como soldados romanos, por exemplo, que se mantêm nos seus postos,
inconscientes de que estão mortos. Eles podem ter sido mortos em combate e,
como não foram oficialmente dispensados, continuam no local onde pereceram.
Às vezes, um guardião que
tenha perdido a força pode ser fortalecido, se isso for necessário.
Exemplo da Dolores
Ascroft-Nowicki:
“O guardião do local estava
tão fraco e esmaecido que só percebemos a sua presença depois de passar por
ele. Ele estava flutuando por ali, irradiando ondas de fadiga e angústia pela
impossibilidade de cumprir a sua tarefa, pois o rio estava poluído e cheio de
lixo jogado ali por vândalos, e toda a região precisava de uma limpeza.
Voltamos, no dia seguinte,
com uma sacola cheia de cabeças de galinha, cortesia do açougueiro local, e as
enterramos ao longo da margem do rio. Isso, somado a meia garrafa de vinho e um
pouco de mel, foi o suficiente para reacender o ânimo do guardião. Algumas semanas
depois, o prefeito decidiu despoluir o rio e deter o vandalismo no local.
Talvez o guardião tenha recuperado as forças!”
Saber criar o tipo certo de
guardião por meio de formas-pensamento é uma arte que requer cuidadosa atenção
aos detalhes e força de propósito para empossá-lo. Para início de conversa, o
que você quer guardar? O guardião de uma residência precisa de uma programação
mais simples do que o guardião de um templo, que precisa protegê-lo de muitas
dimensões diferentes. O guardião pessoal de uma criança é muitas vezes um companheiro
onírico, geralmente um animal criado com base no bichinho de pelúcia favorito
dela ou até no animal de estimação da família. Comece visitando lugares que a
seu ver podem ter um guardião e observe se consegue senti-los. O terreno em
torno de igrejas e os cemitérios sempre têm um, e quanto mais antigo melhor,
mas ele nem sempre tem uma aparência agradável. Existe uma tradição de que a
última pessoa enterrada nas cercanias de uma igreja tem o dever de guardá-la
até que outra seja enterrada.
As casas antigas normalmente
tinham uma capela particular que podia ter um guardião familiar. A Irlanda é
famosa pelos seus banshees, uma fada aos prantos que se sentava num arbusto
perto da porta da frente da casa e lamuriava alto quando um membro da família
estava prestes a morrer. Se a família mudava de país, a banshee a acompanhava.
Na Itália, nós temos os
Lares. Que são fadas que protegem a família. Muitas construções antigas guardam
o espaço dos lares em suas construções. Esse lares são alimentados, geralmente
com fava de feijão, água e vela. De Lares deriva a palavra lareira, que nos
remete ao fogo. Na lareira era aonde Vesta era cultuada. Vesta é a Deusa romana
da lareira, do fogo e da família. Temos sua contraparte helênica Héstia. Assim
como Brigit, celta. Cultuar uma dessas divindades virginais que mantém uma
chama perpétua e que protegem a família é bem recomendado para nós pagãos. Eu
tenho em minha prática de bruxaria, a ideia da chama perpétua. Ela é mantida e
refeita com as ceras que me sobram de velas. Como tenho prática romana, dedico
minha chama a Vesta.
Vídeo
Lares:
Figura
33, Vesta:
Figura
34, larários na Itália:
Mas voltemos à criação dos
guardiães. Pense na forma que você gostaria que ele assumisse - animal, humana
ou angélica. Pense em como vai imbuí-lo de alma. Cães; cavalos; serpentes (especialmente
najas); dragões, em miniatura e em tamanho natural; leões, jaguares; unicórnios;
ursos. Soldados romanos ou gregos, samurais, monges, gênios, guardas núbios,
amazonas, etc., são os primeiros da lista quando se trata de formas humanas.
Geralmente as formas angélicas são figuras andróginas altas e belas, de cabelos
encaracolados.
Se quer ser original,
experimente uma série de figuras geométricas sobrepostas de várias cores. A
verdadeira forma angélica assemelha-se mais a uma cifra ou uma equação
matemática do que a qualquer outra coisa. Depois que você se acostumar com a
ideia, um triângulo vermelho (Miguel) em volta de uma forma ovóide verde-mar
(Gabriel) contendo uma estrela de seis pontas cor-de-rosa (Rafael).
Depois que você decidiu qual
forma quer criar, a primeira providência é fazer uma lista das funções que
atribuirá a ela. Essas funções devem ser explícitas. “Guardar o templo” não é
suficiente. Guardá-lo do que, de quem e em que direção? O que você talvez ache
óbvio deve ficar inquestionavelmente claro para o guardião. Lembre-se, essa é
uma forma feita de protomatéria senciente. A alma da qual ela é dotada não tem
a capacidade humana de tomar decisões. Os anjos são apenas mensageiros; e, em
grande parte, programados para fazer uma tarefa ou duas, mas não podem ir além
daquilo para o qual foram instruídos. Nós, seres humanos, temos livre-arbítrio.
Eles não. Até mesmo os Elohim, os Quatro Seres Viventes Sagrados e os arcanjos
não podem ir além de suas atribuições, precisam trabalhar dentro dos parâmetros
que lhes foram estabelecidos e, o que é mais importante, só podem ajudar os seres
humanos se estes pedirem ajuda.
A sua função de guardiães
deve incluir instruções do tipo: “Você guardará este espaço sagrado, e quem
quer que esteja dentro dele, de todos os perigos, sejam eles perigos humanos,
elementais, demoníacos ou pertencentes a dimensões interiores e exteriores.
Você montará guarda no leste, no sul, no oeste e no norte, em cima, embaixo,
dentro e fora. A sua força virá dos Senhores da Luz, que se opõem àquilo que
não tenha Luz. O seu poder você retirará do altar ungido e da força angélica
que ele contém. A segurança daqueles que estiverem dentro do templo é a sua
principal responsabilidade.”
Acrescente outras tarefas
que você possa querer lhe atribuir: avaliar o caráter daqueles que entrarem no
templo pela primeira vez (afastando os que não se afinaram de maneira nenhuma)
ou alertar o guardião do plano físico a respeito de perigos exteriores, como
incêndios, por exemplo. Esses tipos de instrução podem ser acrescentados à
programação ao longo do tempo.
Você tem uma forma, já a
programou, agora tem que lhe insuflar vida. Existem várias maneiras de se fazer
isso. Seja você um mago solitário ou membro de um grupo, o processo é o mesmo.
Você dá vida a um guardião elemental com puro poder elemental. Da mesma
maneira, você anima um guardião angélico com puro poder angélico.
Para formar, programar e
animar uma forma-pensamento é preciso dados, conhecimento, experiência prática,
coragem e, o mais importante: uma partícula de vida para servir de centelha.
Método
antigo:
Faz-se um pequeno modelo do
guardião em cera de abelha ou argila. Esse é um material maleável que o mago
pode moldar enquanto mentaliza a sua forma final. Ele pensa na imagem, na
aparência que ela terá, na sua cor, cheiro, pele, garras e tipos de dentes. Nos
tempos antigos, teria que se utilizar o sangue de um animal de verdade e as
partes vitais que abrigavam o seu espírito - o coração, o baço, os órgãos
sexuais e o cérebro - eram desidratados ao sol e depois cortados em pedaços e
triturados até virar pó. Esse pó era então misturado ao material, durante a primeira
etapa.
O modelo era então deixado
em repouso durante 24 horas, para que a imagem mental e o modelo físico se
fundissem. O xamã, sacerdote ou Mestre Padrão então cantava para ele,
conversava com ele, contava-lhe histórias sobre a sua contraparte física,
enquanto se identificavam um com o outro. Ele procurava ampliar a imagem
mental, de modo que ela parecesse ameaçadora aos olhos de um estranho. Se a
imagem tivesse forma humana, o xamã muitas vezes moldava-a com base num ser
humano real. Dessa pessoa, eram retirados sangue, cabelos, um dente, unhas e
substâncias como saliva, sêmen, urina e excrementos - todos esses materiais têm
poderes mágicos especiais por serem pessoais e possuírem o ingrediente vital da
vida, sendo uma parte viva e ativa de um ser humano.
Todos esses materiais eram
desidratados, transformados em pó e incorporados ao modelo, um por um, como uma
parte separada do ritual. Muitas vezes, as partes do corpo mais usadas, fosse
ele humano ou animal, como olhos, ouvidos, garras, dentes e língua, também eram
incluídas. Essa parte do ritual levava muitos dias, pois, cada vez que um ingrediente
era incluído, o xamã entoava um cântico ou fazia uma prece para consagrá-lo. O
lado de trás do modelo era oco e, a cada dia, um tipo de pó era colocado nessa
parte oca com uma grande cerimônia, geralmente realizada à noite. Depois a
forma era solicitada a usar essa parte em particular para aumentar a sua
utilidade como guardião:
Ó tu, o terrível, grande é a
tua criação e grande será a tua tarefa. Olha! Deveras ver além da mais distante
estrela; mesmo o fim da eternidade os teus olhos têm de enxergar. Terríveis são
os teus olhos, pois abraseiam como o Sol e brilham na escuridão da noite. Para
o transgressor eles devem ser como dois raios. Que sejam, estes teus novos
olhos, como armas com as quais guardarás (nome). Eu (nome), Sacerdote de
Osíris, é que o digo.
Ouvinte na Escuridão, tu,
que não dormes na noite eterna de milhões de anos. Dou-te ouvidos para ouvir os
sussurros dos Deuses. Os Senhores de Amenti, em seus palácios, ouvirão com
estes ouvidos. O mais leve passo te deixará alerta para cumprir a tua tarefa. O
som da respiração de um inseto será tão alto para estes ouvidos quanto um
trompete.
Com estes ouvidos tu deverás
ouvir as estrelas cantando e o Sol exaltando Atum- Rá. Tome estes ouvidos e
ouve! Eles são para a guarda de (nome). Eu (nome) é que o digo.
Com estes pulmões tu aspiras
o teu alento. Essa respiração é terrível e como o Sol incandescente ao
meio-dia. Com ela, exterminas os inimigos do rei e espalhas terror no coração
daqueles que se voltam contra ti com maldade no coração. Tu és valente, tu és
invencível, tu és forte em teu poder: Tu és o guardião de (nome), de hoje até a
eternidade.
Agora, tu fostes colocado em
teu posto. Pela eternidade este é o teu lugar. Guarda o coração do rei, guarda
o estômago e os pulmões do rei, guarda os intestinos e o fígado do rei.
Mantém-te em teu posto e fixa os teus olhos naqueles que vem roubar e
conspurcar este lugar de descanso do rei. Das entranhas da terra tu olharás, e
aquele que comete o roubo deverá prantear e golpear o peito. Ele deverá tombar
e suas entranhas se transfigurar em água. O sangue deve verter da boca e dos
ouvidos e o corpo definhar enquanto viver. Tudo isso porque tu olhastes para
ele com o teu poder.
Depois que todo o pó fosse
utilizado e colocado no lugar com uma prece, e todas as instruções dadas, o
buraco era fechado com cera fresca e um selo sagrado. Por fim, o sacerdote
nomeava o guardião e enfatizava essa nomeação lambuzando o modelo com o seu
próprio sangue.
Depois disso, este era enterrado
no local onde deveria guardar. Esse tipo de guardião era o preferido dos
egípcios para guardar as tumbas dos reis, pois usava todos os elementos: água =
urina; excrementos = terra; sangue/órgãos sexuais = fogo; e pulmões = ar. Todo
esse ritual era feito ao longo dos quarenta dias previstos para a preparação da
múmia. Quando o corpo iniciava o seu repouso, o guardião também era enterrado.
Então, à noite, os sacerdotes voltavam e evocavam o nome, alternando os cânticos
e invocações até que a forma astral se agitasse e ficasse ereto, assumindo o
seu posto para sempre.
Eu fiz algo parecido,
animando uma estátua para ser o ponto focal de Lilith. Na verdade, o que criei
foi uma Súcubo que me protege em troca de oferta de energia sexual.
Aqui está o Liber Lilith
completo, após ler esse artigo de Servidores é só clicar na imagem abaixo:
Método
Moderno:
Se você está usando um
guardião animal, tente obter um chumaço de pelos de verdade, uma garra ou um
dente. Você pode usar o Ritual de Mudança Mágica. Pegue um pouco de pelo
sintético ou um tecido com padronagem de leopardo, por exemplo, e uma lasca de
osso de galinha e entoe um cântico diante deles. Use as suas próprias palavras,
pois é você quem está operando a mudança. Diga-lhes que eles estão renascendo
na forma de (nome). Fale dos atributos dessa nova forma e como ela servirá ao
seu propósito. Essa não é a forma ideal, mas vai funcionar, embora não com
tanta potência. Feito isso, triture o osso até pulverizá-lo, depois queime o
material e use as cinzas. Aos poucos vá modelando as cinzas com cera ou argila.
Agora deixe a figura em repouso durante 24 horas. Durante esse período pense
sobre ela e mentalize a sua imagem. Vá para o plano astral e crie o seu
guardião animal ou elemental usando protomatéria; olhe para ela e tente manter
essa imagem mental, projetando-a na figura de cera/argila.
Quando a modelagem estiver
completa, é hora de você fazer a sua parte. Abra um buraco do tamanho de um
polegar na parte de trás do modelo e coloque ali dentro uma lasca de pedra de
isqueiro, para representar o fogo.
Que esta pedra de isqueiro
tome-se o fogo dentro de ti; que as qualidades desse elemento sejam tuas até o
final da tua tarefa, que eu determinarei quando será.
Agora pegue um pouco de
terra (basta alguns grãos) e coloque-a no buraco para representar o elemento
terra.
Que estes grãos tomem-se a
terra dentro de ti; que as qualidades desse elemento sejam tuas até o final da
tua tarefa, que eu determinarei quando será.
Agora derrame algumas gotas
de água no buraco.
Que estas gotas tornem-se a
água dentro de ti; que as qualidades desse elemento sejam tuas até o final da
tua tarefa, que eu determinarei quando será.
Não siga adiante, passando
para o elemento ar, até ter concluído a tarefa a seguir.
Colha uma gota de sêmen ou
sangue menstruai. Se você já tiver entrado na menopausa, use saliva, uma gota
de urina ou um fragmento de excremento, e misture.
Coloque a mistura no buraco,
que agora deve estar cheio:
Estas dádivas de vida eu
entrego ao guardião que será mantido no lugar que determinarei. Com o poder que
elas têm, este guardião será criado e receberá o nome de (nome).
Providencie um canudinho e
um pouco de cera ou argila. Coloque o canudinho no buraco e sopre dentro dele.
Sele-o imediatamente.
Que este alento torne-se o
ar dentro de ti, de modo que esse elemento seja teu até o final da tua tarefa, que
eu determinarei quando será.
Quanto mais alto você subir
na escada da magia, mais inimizades fará e mais será alvo de ataques. Até lá
você estará relativamente em segurança; só não está, é claro, protegido da sua
própria ignorância, mas ela é um instrumento de aprendizado e todos aprendemos
com os nossos erros. Se você está só começando, não precisará de um guardião...
você ainda não teve tempo de fazer inimigos... mas certamente fará!
Guardiões
Angélicos:
Construa uma forma de matéria
astral do modo que já foi ensinado, usando um padrão específico; por exemplo,
com asas, um halo e uma túnica, ou um pilar de luz branca ou multicolorida. Se
quiser, aproveite a ideia de uma pintura ou use um quadrinho ou estatueta como
receptáculo. Nesse caso, você não precisa preenchê-los com os elementos. Com o
outro guardião, você usou os quatro elementos à sua volta e do interior do seu
ser; com este, você invocará outros poderes.
Decida que tipo de ser
angélico você gostaria de invocar. Será um componente do grande coro que
acompanha os sete arcanjos, os guerreiros (Miguel), os curadores (Rafael), os
construtores (Gabriel) ou os guardiães (Uriel)? Ou você pode escolher um dos
anjos das horas, ou das estações.
Você pode consultar aqui,
qual é seu anjo guardião. E criar um guardião angélico bem pessoal. Qual é seu
anjo da guarda, após ler esse artigo de Servidores é só clicar na imagem abaixo:
Você precisa fazer o seu
pedido com o coração e estar preparado para responder às perguntas que lhe
ocorrerão sobre as suas aspirações. Mais cedo ou mais tarde, você receberá um
sinal de que o ser angélico disse sim ou não.
Se a resposta do anjo for
sim, você pode seguir adiante com o seu trabalho. Agora, quando entrar em
meditação, segure uma gravura ou pintura na mão e ofereça-a como uma “forma”
para a presença angélica. Esse é um dos mais fascinantes espetáculos na magia.
Observe o ser angélico juntar em torno dele camada após camada de matéria e aos
poucos ir passando de nível, até chegar à forma astral que você criou. Ele cercará
a forma como uma espiral de energia pura e começará a se fundir com ela. A
espiral se tornará translúcida nesse processo, depois se transformará,
tornando-se mais clara e sólida. A forma astral reaparecerá, cintilando com a
luz interior que agora a habita. A forma física que você está segurando é agora
um reflexo manifestado do que ela é no astral, e a forma astral será um reflexo
do físico.
Como
dissipar formas-pensamento:
Por mais real ou poderosa
que a forma-pensamento possa parecer, ela ainda é uma forma-pensamento. Por
mais coberta que ela esteja de protomatéria, por mais poderosa que seja a sua
fonte de energia, ela ainda é essencialmente uma criatura produzida pela sua
imaginação. E o que uma imaginação treinada pode fazer também pode desfazer.
Desse modo, se você se
deparar com uma forma-pensamento fora de controle, criada consciente ou inconscientemente,
por você ou por outra pessoa, a primeira estratégia de ataque deve ser
imaginária. Se a entidade parece objetiva, “agarre-a” internalizando a sua
imagem e visualizando-a, de maneira mais nítida e clara possível, dentro da sua
mente. Depois de fazer isso, você pode visualizá-la sendo destruída. Você pode,
por exemplo, imaginá-la incendiando-se e virando cinzas ou se esfacelando até
virar pó como um vampiro surpreendido pela luz do dia, ou explodindo em
pedacinhos, ou se fluidificando e escoando para o interior da terra. Descubra a
visualização mais apropriada para você e use-a.
Se você tiver a impressão de
que isso é simples demais para dar certo, talvez tenha razão. Algumas
formas-pensamento são resistentes a essa forma de ataque e precisam ser
combatidas com outros artifícios.
Primeiro, existe o que eu
posso chamar de forma-pensamento pura, que só existe como constructo mental.
Esse tipo de forma-pensamento tende a se tornar obsessivo se você perder o
controle e às vezes pode se comunicar com outras pessoas telepaticamente. As
visualizações mencionadas antes deverão ser suficientes para acabar com ela.
Em seguida, existe a
forma-pensamento que foi injetada, por assim dizer, com a essência elemental de
protomatéria - o tipo de forma-pensamento mágica que ensinei você a construir.
Embora você provavelmente possa enfraquecer uma dessas com a visualização
apropriada, é mais provável que um banimento seja mais eficiente. Você pode
usar o Ritual Menor do Pentagrama de Banimento, após ler esse artigo de Servidores é só clicar na imagem abaixo:
Ou por esse Ritual de Banimento Pagão criado pela Bruxaria Sem Dogmas, após ler esse artigo de Servidores é só clicar na imagem abaixo:
Por fim, existe a
forma-pensamento que absorveu algo da essência do seu criador. Aplique o
terceiro método de destruição dessas criações: a absorção. Esse método é um
processo extraordinariamente difícil.
A absorção, ou reabsorção, é
um método traiçoeiro, até potencialmente perigoso, que depende inteiramente da
habilidade e do estado psicoespiritual de quem o aplica. Se você tem
experiência em artes esotéricas, é você quem tem de decidir se já atingiu um
nível de conhecimento que lhe permita usá-lo com segurança. Se você é um
principiante, ou não tem nenhuma experiência, seria aconselhável pedir ajuda em
vez de tentar aplicá-lo sozinho.
Primeiro, certifique-se de
que se encontra num estado de total harmonia e calma. Isso requer um período de
meditação. É uma excelente ideia fazer contato, por meio da meditação, com o
seu ideal espiritual - Cristo, Buda, Maomé ou outra figura equivalente da sua tradição.
Por favor, não deixe de fazer essa preparação. A operação é difícil, até mesmo
para pessoas experientes, e você vai precisar de uma base sólida.
Depois que estiver
satisfeito com o seu estado espiritual, invoque uma imagem astral da
forma-pensamento que você precisa destruir e tente adivinhar a sua natureza
essencial. Essa é uma etapa importantíssima e, como aconteceu com a preparação
inicial, pode levar algum tempo. Use tanto a intuição quanto o poder de observação
para atingir o seu intento. A “sensação” que a criatura provoca lhe dará uma
pista, assim como as suas atitudes e comportamento. Se você está tentando
destruir uma entidade maligna, você provavelmente perceberá que ela é
impulsionada pela raiva, pelo ódio, pela luxúria ou por uma ânsia de autopreservação
que leva a um tipo de vampirismo. (Quanto a essa última categoria, eu não estou
me referindo à suave absorção de energia com a qual muitas formas-pensamento se
contentam, mas a um roubo descarado de energia que prejudica a vítima.)
Depois que você tiver
reconhecido a criatura, pode começar a meditar sobre o oposto da força que a
impulsiona - amor em vez de ódio, amparo em vez de vampirismo, desprendimento
em vez de apego, etc. Continue a meditação até você se sentir repleto da
qualidade oposta.
Em seguida - e essa é a
parte que faz com que a operação toda seja tão difícil você precisa se elevar a
um nível de compreensão espiritual em que não sinta mais nada pela entidade, a
não ser talvez compaixão pelo seu estado de ignorância. Você precisa perceber o
vazio essencial da coisa que está prestes a absorver. Só quando conseguir isso
plenamente, você poderá prosseguir – e mesmo assim, com compaixão.
Depois que tiver atingido o
estado necessário, abra a sua aura e sugue-a. (As formas-pensamento vampirescas
às vezes ajudam nisso, apegando-se a você com a intenção de sugar a sua
energia. Isso se manifesta no astral como um cordão conectado ao seu plexo
solar. Use esse cordão para puxar a criatura na sua direção.) Por cautela, faça
isso aos poucos e bem lentamente. A interiorização súbita de uma
forma-pensamento maligna pode causar um choque considerável no seu organismo,
impedindo que mantenha o equilíbrio espiritual.
Quando começar a absorver a
forma-pensamento, você sentirá a sua própria natureza entrando em sintonia com
a essência dela. Se fizer essa absorção sentindo ódio, pode começar a pensar em
alguém de quem não gosta; se estiver pensando em sexo, pode começar a se sentir
excitado, e assim por diante. Seja qual for a sua reação, você precisa tomar as
providências necessárias para neutralizá-la e voltar ao estado inicial de
harmonia e imparcialidade.
O sucesso numa operação
desse tipo é evidenciado por uma sensação inconfundível de êxtase e poder
espiritual. Aproveite-a. É sinal de que você cumpriu com êxito uma difícil
tarefa.
Golem
com o Sefer Yetzirah:
Figura
35:
No Talmude babilônico está escrito
que os rabinos do século IV usavam o livro secreto Sefer Yeízirah para criar
vida:
“Raba disse: Se for do seu
agrado, os justos podem criar um mundo, pois está dito: “Pois os seus pecados
separam [você de Deus].” Raba criou um homem e enviou-o para o Rav Zeira;
quando viu o homem, Rav Zeira falou com ele, mas não obteve resposta; então
disse: “Vejo que você foi criado por um dos nossos colegas (outra tradução
possível seria: ‘pelos magos’); volte ao pó!” Os inexperientes Chanina e
Oshaaya estudaram o Sejer Yetzirah, o “Livro da Formação” (ou em outra versão,
Hilchoch Yet- zirah, “Regras de Formação”) na véspera de todo Shabat (noite de sexta-feira)
e criaram um bezerro e se alimentaram dele. (Sinédrio 65 b)”
O famoso cabalista Abraham
Abulafia (1240-1296) zombava daqueles que queriam criar bezerros com o Sejer
Yetzirah e dizia, “Aqueles que tentam fazer isso são eles próprios uns
bezerros”. Um cabalista espanhol de nome desconhecido escreveu que o uso do Sefer
Yetzirah não cria uma manifestação sobre a terra, mas uma “forma-pensamento” (Yetzirah
machshavtit). Moses Cordobero escreveu (1548) que o poder que dá vida ao Golem
é Chichut, “vitalidade”, e pertence às forças elementais. A ideia de que as
letras têm poder criativo já era conhecida nos tempos antigos.
O ser vivo criado por meio
do Sefer Yetzirah é chamado Golem. A palavra hebraica “Golem” só aparece uma
vez na Bíblia (Salmos 139:16). A raiz dessa palavra indica algo “não
desenvolvido” ou “não desdobrado”. Na literatura medieval filosófica, a palavra
“Golem” era usada para descrever a matéria original informe, a matéria prima.
Em outras palavras, estamos falando da matéria do Plano Astral. Em tempos mais
recentes, a figura do Golem foi muitas vezes tema da literatura; por exemplo, o
famoso romance de Gustav Mayrink, O Golem.
Criando
um servidor com história:
Esse servidor será feito
assim. Ele deve buscar nos registros akáshicos os conhecimentos de magia de que
preciso, a história do universo, a cosmogonia da maioria das mitologias, a
solução de perguntas e problemas, os segredos ocultos.
Primeiro não será só o
servidor que farei. Mas o cenário, sua história de vida, sua fonte de
alimentação, sua missão, seus desejos e o cenário.
Registros akáshicos são
aonde estão registrados no plano astral toda a história do universo desde
campos mágickos, metafísicos, científicos e históricos.
Vamos usar o poder da
imaginação e da visualização. Não construiremos apenas um servidor, mas todo o
contexto (espaço-tempo) do servidor.
Precisamos dar lhe um nome.
Em homenagem ao ladrão que rouba e dá aos pobres, ele se chamará Robin Hood.
Mas terá que ter um adendo para ser meu Robin Hood. Enquanto ensino a fazer o
meu, você aprende a fazer os seu.
Temos já a figura, egrégora
marcante desse personagem. O que faremos é dar a ele um caráter único.
O seu sobrenome virá desse
sigilo: Sirva seu senhor Eosphorus Pluto Eleutherios dando a ele conhecimentos
dos Registros akáshicos. Pegarei só a primeira letra da cada palavra na frase:
SSSEPEDAECDRA. Agora cortarei as letras repetidas, ficando com SEPDACR. Agora
formarei uma palavra, SEPRADC. Pronuncia-se ‘sepradiqui, ou sepradick” Ok. Os registros
akáshicos se encontram no plano astral. Que é plano lunar, aquático regido por Levanah.
Levanah será sua mãe. O nome então é Robin Hood Sepradc.
Vamos construir esse ser a
partir das letras, e o cenário das imagens que brotarem no quadrado mágcicko da
Lua.
Aqui se encontra sobre magia
do caos e quadrados mágickos planetários, basta clicar na imagem abaixo:
Dizem que não é bom manter
um servidor vivo por muito tempo, pois ele toma auto consciência de sua
individualidade. Mas não temo isso, ele amará a vida, pois tem função, missão e
recompensa.
Como estou usando uma
egrégora judaica, vamos converter o nome. Essa parte de converter palavras
latinas em judaicas e em números se encontra aqui nesta vídeo aula:
Vamos lá! Robin Hood
Sepradc! R pode ser Reish ou Kaph. Vou ficar com Reish.
Acompanhe as tabelas: Figuras 36 a 38:
E tabela 39:
Voltando: R – Reish, O pode
ser Vau ou Ayin de acordo com a tabela 39 – vou escolher Ayin. R – Reish, O –
Ayin, B – Beth, I – Yod, N – Num. Robin. Agora Hood, H – He, O – Ayin, Ayin, D
– Daleth. Robin Hood. Agora Sepradc, S – Shin, E – Aleph, P – Phe, R – Reish, A
– Aleph, D – Daleth e C = K – Kaph.
Esse é o nome = Reish Ayin
Beth Yod Num (Robin), He Ayin Ayin Daleth (Hood), Shin Aleph Phe Reish Aleph
Daleth Kaph (Sepradc). Porém, o hebraico se escreve da direita para a esquerda,
assim temos:
Num/Yod/Beth/Ayin/Reish
(Robin),
Daleth/Ayin/Ayin/He (Hood),
Kaph/Daleth/Aleph/Reish/Phe/Aleph/Shin
(Sepradc).
Quanto mais complexa a
elaboração do servidor, mais sólido ele será.
Segundo a tabela de Aiq
Beker, temos, Figura 40:
Eu explico essas operações
no link dado acima!
Vamos transformar em números
as letras! O quadrado da lua é um quadrado de 9x9. Contemplando os números de 1
a 81.
Num pode ser 5, 50 e 500,
vou escolher 50. Eu explico essas operações no link acima. Vamos direto aos
valores.
Num (50) /Yod (10) /Beth
(20) /Ayin (70) /Reish (2).
Daleth
(40) /Ayin (70) /Ayin (70) /He (5).
Kaph
(2) /Daleth (40) /Aleph (1) /Reish (2) /Phe (80) /Aleph (1) /Shin (30).
Quadrado
mágicko da Lua, figura 41:
Marcando
nosso sigilo, temos figura 42: Coloque
um símbolo no primeiro número e um outro no número final. Eu coloco um círculo
no início e um triângulo no fim. Siga a sequência numérica: 50,10, 20, 70, 2,
40, 70, 5, 2, 40, 1, 2, 80,1, 30. Quando você coloca um símbolo no início e no
fim, você evita que alguém acrescente informação no seu sigilo.
Retirando
o quadrado, ficamos com o sigilo, Figura
43:
Esse
sigilo oriundo do quadrado da lua, será o território astral do servidor. Assim,
cada linha é uma avenida.
Vamos
construir habitações. Figura 44:
Temos
agora, o território em que o servidor vai morar e seus pontos de contato comigo
e com a alimentação. Consagre o território traçando o hexagrama invocatório da
Lua Cheia vibrando seu nome de poder SHADDAI EL CHAI.
Vídeo aula sobre esse assunto:
Agora
vamos criar o servidor com as letras do seu nome para cunhar uma figura.
Temos
Robin Hood Sepradc. Cortamos as letras repetidas: ROBINHDSEPADC. Brinquemos
agora com as formas das letras até gerarmos uma imagem. A imagem tem de ser
simples.
Figura 45:
Vamos
criar uma história para o servidor:
Robin
Hood Sepradc (RHS) nasceu de Levanah. RHS roubava tesouros e entregava ao seu
senhor, Eosphorus Pluto Eleutherios. Todo o conhecimento que há no mundo, o RHS
entrega a seu senhor. RHS também protege o corpo astral de Eosphorus Pluto
Eleutherios. RHS se alimenta de visualizações no blog de Eosphorus Pluto
Eleutherios e cliques em propagandas do blog de Eosphorus Pluto Eleutherios.
Assim, ele busca incessantemente mais visualizações no blog e cliques em
propagandas do blog de Eosphorus Pluto Eleutherios. Em troca da alimentação,
RHS busca nos registros akáshicos informações úteis ao seu senhor Eosphorus
Pluto Eleutherios. RHS é feliz e adora sua forma de viver. RHS é um bruxo
também, por isso leva a marca do raio de Harry Potter na testa.
Vamos
animar o servidor! Aqui nesta vídeo aula estão os pentagramas e nomes de poder:
Figura 46:
Pelo
poder da terra, te dou materialidade! Emor Dial Hectega, Adonai! Pelo poder da
água te dou vida, pois da água vem a vida! Empeh Arsel Gaiol, Al! Pelo poder do fogo animo seu espírito! Oip Teaa
Pedoce, Elohim! Pelo poder do ar te sopro o sopro vital! Oro Ibah Aozpi, YhVh
(Yod He Vau He)!
Bereshit bara Elohim et hashamaim ve’et ha’aretz.
No princípio, Elohim criou os céus e a terra.
Vamos incluir o servidor no mundo dele, figura 47:
Pronto! Temos um servidor que transita no mundo
físico, astral e cibernético, com função definida, alimentação e desejo de
viver.
Playlist explicando esse material sobre Servidores no canal do Youtube da Bruxaria Sem Dogmas, dividido em 7 partes:
Playlist explicando esse material sobre Servidores no canal do Youtube da Bruxaria Sem Dogmas, dividido em 7 partes:
Bibliografia:
1- A Magia das formas-pensamento - Dolores
Ashcroft-Nowicki e J. H. Brennan.
2- Salve o Senhor no Caos, Manual sobre
Servidores - Wanju Duli.
3- Criando Entidades Mágicas - David Michael
Cunningham.
4- O Corpo Fala - Pierre Weil.
5- Esfinge, Estrutura e Mistério do Homem –
Pierre Weil.
Quer dizer que os símbolos no início e no fim do Sigilo feito em quadrado mágicko são como um tipo de "trava" pra ninguém alterá-lo? Bacana o artigo, me trouxe ótimas reflexões e inspirações! Valeu!
ResponderExcluirOpa! Obrigado! Sucesso para ti!
Excluirmuito interessante!!
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirOpa tudo bem?
ResponderExcluirEspero que possa me dar um norte.
Eu sem querer em umas semanas de furia
Acabei criando um servo astral,e eu via tudo oq eu desejava, acontecer com o alvo do meu odio, era incrível.
Hoje não tenho mais odio por essa pessoa
Mas descobri a pouco o q havia criado e
Sinto a presença todas as noites no msm horário em que minha mente sempre estava
Livre pra lembrar da situação e odiar sem limites.
O QUE POSSO FAZER?
Destruir esse servo astral. No artigo acima ensino a fazer isso. Abraços e boa sorte.
ExcluirAgora a Bruxaria Sem Dogmas é também um recurso áudio-visual. Veja os vídeos, se inscreva e dê like. Aulas grátis. Segredos profanos e sagrados. "...Tu viste o que Azazel tem feito? Como tem espalhado toda a iniquidade na Terra e revelado as coisas secretas que são feitas no céu?" (Livro de Enoque). Canal Bruxaria Sem Dogmas no Youtube, venha ser Bruxo (a) e pactuar com demônios e anjos! Acima como Abaixo! Solve et coagula! Akhera Beiti, Akhera Goiti! Eko Eko Azazel, Samael, Mahazael, Azael e Lilith esposa de satanás! Satanás é amor <3! Canal, vai, se inscreve lá e me ajuda a espalhar a palavra do Senhor Satanás. Link: https://www.youtube.com/channel/UCsr77mJEoDgrzE7US6he_2w
ExcluirQual o seu email
Excluireosphorusp@gmail.com
ExcluirArtigo impressionantemente maravilhoso, parabéns brother, você, como sempre, fazendo a diferença no meio.
ResponderExcluirObrigado meu caro e nobre amigo. Abração.
Excluirmto rico o post
ResponderExcluirObrigado Klever!!!
ExcluirPor favor, me ensine a criar um gato-companheiro(filho, amigo) que esteja comigo eternamente. Quero que quando eu me desfizer na Divindade, ele vá comigo e se desfaça nEla também.
ResponderExcluirObrigada,
astreia3@hotmail.com
Olá. Convido a ver os outros artigos de servidores aqui no blog e no youtube.
ExcluirMuito bom!!! O mais completo que já li.
ResponderExcluirGratidão!!!
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